A verdade é que nós mães somos um pouco prepotentes em relação aos nossos filhos. Acabamos por achar que temos sempre um bocadinho mais de direitos porque, mesmo depois de todas as evoluções nas relações entre pais e filhos, continuamos a ter um pouco mais de deveres.
Eu deixo aqui o meu louvor ao pai dos meus filhos. Sei que tenho em casa um pai que participa em tudo no que diz respeito à vida deles. Mudou-lhes fraldas, dá-lhes banho, veste-os, brinca com eles, conta-lhes histórias.
Nós, enquanto mães, não podemos é esperar que eles tenham a mesma percepção que nós relativamente a certos aspectos práticos da vida dos miúdos. Porque eles são homens e nós mulheres, com todas as diferenças comportamentais a isso inerentes.
Para se tornarem experientes, temos que os deixar fazer as coisas, mesmo que nas primeiras vezes não corra como achamos ideal.
Erros, todos cometemos, até as mães. Importa que queiramos aprender.
A maternidade, a nós, vem por instinto a partir do momento em que sabemos que temos vida dentro de nós. A paternidade aprende-se. E nós, enquanto mães e companheiras, quando eles se mostram disponíveis e interessados, temos que os guiar nesta caminhada, em vez de os bombardear com críticas.
E isto sou eu a falar do pai dos meus filhos. Esta é a minha experiência.
Parabéns amor! És um pai fantástico. Vejo isso nos nossos miúdos, todos os dias.