Do nosso natal

27 de dezembro de 2015




Foi um dia de azáfama na cozinha, coisa que me dá especial prazer.
Fiz os habituais Bolo Rainha e a Tarte do Advento. Desembrulhei o meu pannettone "especial de corrida" que, modéstia à parte era mesmo muito bom. Este ano a consoada foi cá em casa. A minha mãe trouxe filhoses, a minha irmã trouxe mousse de chocolate e foi muito bom ver a alegria dos miúdos a abrir os presentes. É sempre um momento de gratidão. Ter aqueles que amamos junto de nós. Termos chegado todos ao fim de mais um ano. Termos um teto onde dividir uma refeição e muito calor humano.
Hoje tenho cá a minha sobrinha. Veio passar a noite e amanhã fica connosco durante o dia, para grande felicidade da Diana. O Gabriel foi passar a noite em casa dos meus pais. São as peculiaridades de se ter um irmão com 16 anos que se dá muito bem com o nosso filho. Agora vê-se uma grande diferença entre os dois (pelo menos física), mas chegará o dia em que essa diferença se extinguirá. 

Já se passou uma semana?

27 de dezembro de 2015





O que é bom passa a correr, é bem verdade. Foram dias a quatro, que souberam muito bem.
Recebemos os meus tios para um chá. O primo M. também veio cá jantar. A festa de natal na igreja. Loiças bonitas que fazem as minhas delícias. Brincadeiras com bonecas de papel em manhãs calmas onde tudo acontece devagar.
Duas bicicletas novas que compraram com o dinheiro que foram juntando, com a ajuda de família e amigos, e muitos momentos bons, tranquilos, retemperadores. 
Um passeio até ao Chiado, baixa de Lisboa, ver as iluminações de natal. Jantar no Honorato. Sentir o frio gelar-nos o nariz. Estava muito frio nessa noite. 
Conhecemos um corvo hiper-mega simpático {enorme!!} no parque que não foge dos humanos mas tem um particular gosto em bicar bicicletas.
O pai amanhã já vai trabalhar, mas a nós ainda nos resta mais uma semana de dias felizes.

E foi assim que entrei de férias

18 de dezembro de 2015

Debaixo da minha árvore de folhas amarelas {que agora já tem nome, graças à sabedoria botânica da Raquel, é uma Ginkgo Biloba}. Um fóssil vivo, dizem. Consta que, depois da explosão de Hiroshima, a primeira manifestação de vida naquele solo foi uma destas árvores.
Esta é a minha árvore de folhas amarelas, por quem hoje alterei a minha rota de regresso a casa. A quem deixei de admirar à distância, para conhecer de perto.
Pousei os sacos e o casaco, que já vinha na mão, porque hoje não parecia Dezembro, tal era o calor que sentia, e deitei-me ao pé do seu tronco, fechei os olhos, enquanto o sol quente de outono me aquecia as bochechas.
Quando vinha uma brisa mais atrevida, caíam várias folhinhas amarelas à minha volta, quais pós de per-lim-pim-pim. Um rapaz, que estava por ali a passear a sua cadelita, ao ver-me atarefada na arte das selfies ofereceu-se para me fotografar e eu acedi. Tirou-me várias, mas eu só gostei desta em que a sua amiga de quatro patas me veio cumprimentar. ♥
Dias de descanso, venham até mim. Estou pronta!

Amanhã à tarde já estou de férias!!!!

17 de dezembro de 2015

Saio de casa às 7:30 todos os dias. 1 hora antes levanto-me a custo (o relógio desperta-me às 6h porque eu já sei que demoro o meu tempo a sair do sono e a mentalizar cada centrímetro do meu corpo de que está na hora de começar a mexer). Tomo o pequeno-almoço, preparo o lanche da Diana, duas vezes por semana também faço sandes para o Gabriel levar para o almoço, preparo a minha marmita, às vezes calha pôr roupa a lavar, tomo o meu banho, visto-me.
Ultimamente nem paciência tenho tido para me maquilhar...ando ranhosa e sempre com comichão nos olhos. Não é compatível.
Quando saio do comboio, (ainda bem que saio na estação terminal, senão ia parar à cochinchina) tenho o especial prazer de contemplar uma enorme árvore cujas folhas amarelas pintam o chão junto ao parque infantil. Todo aquele quadro me alegra e enche o coração. Não demoro mais que alguns segundos a subir a escada rolante, mas aquela árvore arranca-me sempre um sorriso. 
Um dia, vou carregar no pause e vou até lá, sentar-me num daqueles bancos e olhá-la de baixo para cima, quem sabe deitar-me no tapete amarelo de folhas secas. Um dia...entretanto fico-me pela gratidão de poder apenas olhar, enquanto espreito o relógio para me certificar que não chego atrasada ao trabalho.
Já ando em modo fim-de-aulas-quase-natal.
Recebemos hoje as impressões das fotos da sessão de natal e já temos mais 3 prendinhas para embrulhar logo à noite. Adoro embrulhar presentes. 
Esta também está a ser a semana de fazer bolachas. Fiz uma série delas para oferecer às minhas colegas e coloquei-as nuns saquinhos amorosos (da loja O Segredo das Festas).
Ontem, a miúda disse-me que precisava de levar algo para partilhar no lanche da escola. Depois de jantar toca de fazer mais três fornadas. Ainda sobraram muitas para nós comermos cá em casa.
Hoje fui ao IKEA na minha hora de almoço. Opá...é só tentações. Fico com vontade de deitar fora tudo o que tenho em casa e fazer algo novo. O que vale passa-me rápido, porque a carteira não acompanha o meu momento de delírio decorativo.

Chegaram as fotos da mini sessão de natal

14 de dezembro de 2015

credits: {art.by.sephora}

E estas nem são as mais giras. ♥
Ficam aqui os nossos desejos de um natal muito feliz, pleno de amor e gratidão a todos os que ainda aqui vão passando para nos l(v)er.

A iguaria do jantar de ontem

14 de dezembro de 2015

A chover lá fora, as duas debaixo da manta a ver tv, as luzes da árvore a piscar...
Um prato de massa é daquelas comidas que nos confortam sempre. Uma espécie de comida rápida, mas em bom. 
Ontem lá saiu uma bem simples, para o jantar, com cogumelos e ovo mexido, polvilhada com coentros. Tenho que aproveitar quando os rapazes não estão para comer cogumelos, porque só a minha filha é que me acompanha neste gosto.
Salteei os cogumelos com dois pedacinhos de pimento verde em azeite e dois dentes de alho picados. Depois juntei a polpa de tomate (tudo a olhómetro) e os temperos. Pimenta e sal. Depois de deixar cozinhar por um bocado, juntei a água e assim que começou a borbulhar, toca de colocar a massa e ajustar o sal. No fim coloquei por cima um pouco de ovo mexido e coentros picados. Uma delícia!
Os moranguinhos foram o fim perfeito para a refeição.

Sou uma chorona de primeira

14 de dezembro de 2015


Acompanho pouca coisa na televisão.
Sou uma pessoa de filmes. Mas ontem terminei de ver a última temporada da serie "Parenthood".
Aquilo foi intenso. A foto atesta a veracidade do caos. 
Preparem os vossos corações. É muita emoção.
Vou ter saudades destes personagens.

Fim-de-semana

13 de dezembro de 2015

No sábado festejámos dois aniversários muito especiais. Do B. e do meu tio.
O meu tio completou 60 anos. Acho que nunca olhamos realmente para as pessoas que amamos interiorizando a idade que têm. A dada altura ficam lá presas no tempo em que também nós ficámos. Estou a caminhar a passos largos para os 40 anos e nem por isso interiorizei essa realidade. De facto, nem penso muito nisso. São só números. Tempo.
Fomos combinando tudo por email com a minha tia e ontem apareceu a família toda à porta dele com comida e vozes afinadas para lhe cantar os parabéns e fazer-lhe uma festa.
Não há nada melhor nesta vida que sentir o amor da família e dos amigos.
E nestes dias especiais, nem os que dizem que gostam de estar sozinhos, deixam de bem lá no fundo acalentar ser lembrados e acarinhados.
Espero mesmo, mesmo que ele tenha ficado tão feliz quanto nós, por termos estado lá.
Fiz este bolo, a pedido da minha tia. Acho que não há melhor combinação que chocolate e frutos vermelhos. Decadente!
Hoje está de chuva. Os rapazes foram à bola. Eu já vi um filme (começa a ser ritual de domingo de inverno), bebi um chocolate quente mais a miúda e tenho de ir ali desenrascar um jantarzinho rápido só para duas.
Faltam 4 dias para as férias de natal dos garotos e 5 para as minhas duas semanas em casa com eles. Yay!

And so it goes...

11 de dezembro de 2015


Mais uma semana que se passou. Chuva nem vê-la. Temos tido nevoeiro e pores-do-sol lindos. 
Chegaram as últimas lembranças de natal que eu tinha encomendado. 
Hoje passei a tarde na cozinha. Cheguei às 15h a casa. Comi qualquer coisa e depois disso foi sempre a aviar cartucho. Uma lasanha de legumes, carnita vegetal guisada, arroz de ervilhas, bolo de chocolate com frutos vermelhos. Sentei-me eram 19h30. Já me doíam as pernas e as costas. Amanhã vai ser um dia especial. Depois conto-vos tudo.
O melhor do meu dia foi o Gabriel ter-me dito que provavelmente ia ter dois 5 na pauta do 1º período. Um, já habitual, a Ed. Física e outro a Ciências da Natureza. Well done! Não pode ser só descascar no gaiato. Também temos de nos alegrar com ele nestes momentos e ficar muito orgulhosos, como é óbvio.
Já só faltam 7 dias!

Planos para a pausa de Natal

9 de dezembro de 2015





E já só faltam 9 dias!

Feriado

9 de dezembro de 2015

Não é tão bom termos uma pausa durante a semana?
Por aqui aproveitámos para dar uma limpeza à casa da parte da manhã e à tarde foi só preguiça da boa.



Do fim-de-semana

7 de dezembro de 2015

O pai esteve fora. Cama só para mim. Parece-me sempre enorme e, nestas noites mais frescas, demoro mais a aquecer.
No sábado tentámos ir ver as luzes e a árvore de natal ao Rossio mas foram só peripécias. O pneu do carro da minha amiga furou quando passámos num mega buraco na rua do El Corte Inglés (be aware!). Resumindo, mudar o pneu foi uma aventura só e no fim, quando o carro finalmente já andava, descobrimos que estávamos sem travões.
Nada de luzes de natal, viémos para a margem sul super devagar com os quatro piscas ligados.
O primo Miguel veio dormir cá em casa. Os rapazes tinham jogo de futebol no dia a seguir e a tia estava doente, por isso não os podia ir levar.
Acabou por ficar para almoçar. Brincaram imenso na rua, apesar do muito nevoeiro. Fizeram uma horta, dizem eles, e os sapatos atestavam bem a porcalhada em que andaram metidos. Deixai-os. Nunca me zango por brincarem lá fora, já que é raríssimo terem essa iniciativa.
O Miguel comeu um prato vegetariano pela primeira vez. Não se queixou. A fome era negra. E o meu esparguete à bolonhesa não costuma levantar lamúrias. Como não tinha doces em casa (só uma caixa de gelado de nata) resolvi meio em cima da hora fazer umas panquecas de chocolate rápidas para eles comerem com o gelado. Adoraram. E eu também!

Fica aqui a receita:

1 cháv. chá de leite (usei de soja achocolatado)
1 cháv. chá de farinha com fermento
2 colheres sopa de margarina derretida
1 ovo
2 colheres sopa de chocolate em pó (usei cacau)
2 colheres sopa de açúcar (usei mascavado)

Misturar o leite, a margarina e o ovo.
Adicionar o cacau, o açúcar e a farinha.
A seguir, fritar numa frigideira antiaderente com um pouco de gordura. Eu usei óleo de côco.
Esta quantidade rende mais ou menos 8 panquecas, mas depende do tamanho da frigideira. Podem sempre dobrar ou triplicar a receita.

Foi um Domingo frio e cheio de nevoeiro, por isso aproveitei para ver dois filmes lindíssimos.

Mais dois aniversários

4 de dezembro de 2015

 A minha cunhada, completou no dia 1, 42 aninhos.
A Diana anda extenuada. Tenho de ver se a consigo ter na cama mais cedo porque sinto que anda mesmo a arrastar-se. É sempre uma luta tê-los a dormir antes das 22h, mas ela, que sempre foi de aterrar em qualquer lado, se estivesse off, esta semana adormeceu a estudar para o teste de Estudo do Meio. Pouco lhe deve ter lá ficado. Ontem, já depois da festinha do mano, lá me sentei com ela a ler a matéria (sim, é assim que ela fixa melhor, comigo a ler-lhe tudo, se for ela a ler dispersa-se como uma abelha de flor em flor à procura de pólen, é assim a cabeça dela, sempre saltitante e em movimento).
Com uma mão segurava no livro, a outra tinha-a sobre o seu ombro, para a abanar e obrigá-la a olhar para mim. "Estás a ouvir?" "Então diz-me lá em que ano se deu a Batalha de S. Mamede?". Isto já perto das 23h, porque insistiram em montar os dois legos que o Gabriel tinha recebido de presente. Epá, é um dia especial, custa-me cortar-lhes estes mimos...mas depois sofrem-se estes excessos e intemperanças.
Esta madrugada o pai viajou, por isso hoje tiveram o mega privilégio de me terem com eles na rotina matinal. Soube-me tão bem...estar lá...não vos consigo fazer entender o quanto.
Tomámos banho juntas, coisa que ela adora. Saímos de casa ao mesmo tempo, ela virou para a escola e eu fui apanhar o metro. 
Quem me dera fazer isto todos os dias...{suspiro}
Tivémos mais uma vez a alegria de ver o Gabriel soprar as velas do seu bolo. Um clássico. Como eu costumo dizer, todo o rapazinho, até aos 13 anos de idade, tem de ter um bolo "campo de futebol". Isto presumindo que gostam de futebol, claro.
É uma gratidão imensa que me invade, por poder testemunhar o seu crescimento. Não há melhor, pois não? 

11 anos

3 de dezembro de 2015



Este foi um ano complicado. Estás a crescer. E isso traz coisas boas e coisas chatas.
Continuas divertido, desarrumado, meigo comigo (nem por isso com a tua irmã, coisa que às vezes me deixa triste, gostava tanto que fosses o seu protetor principal). 
És muito autónomo em certas coisas e irresponsável noutras.
Falas pouco. Às vezes é difícil adivinhar os teus sentimentos. O que te vai na alma. O que pensas.
Adoras jogar à bola, ouvir música e a única coisa com que brincas são os Legos.
Gostas de acampar, fazer amigos, dormir na casa da avó, brincar com o tio Lucas.
Temos-nos zangado mais vezes ultimamente. Muitos sermões, alguns desapontamentos.
Vamos crescendo contigo. É tudo novo. Antes de ti éramos só filhos. E tu és o primeiro. Aquele com quem vamos apalpando terreno. 
Já não gostas dessa cena de levar bolo para a escola e disseste que só querias que te cantassem os parabéns cá em casa. Nada de grandes pompas.
Cada vez morro mais de saudades do bebé pequenino que já foste, mas cada vez amo mais o rapaz em que te estás a tornar.
É tão bom quando te encostas a mim, a ver televisão, ou quando saimos juntos e caminhamos, eu com o braço por cima do teu ombro e tu com o teu a abraçar-me a cintura.
Os beijos espontâneos ou quando  dizes tem calma, mamã! com ar de gozo porque sabes que isso me faz respirar fundo e contar até dez.
Am♥-te muito filhote. Completas-nos!

Gostos meus

2 de dezembro de 2015

Amigas, estou in love...
Trabalhar numa zona IN de Lisboa tem a desvantagem de nos colocar à mercê de coisas diferentes e especiais, que na minha terra não encontro.
Gosto imenso de panetone de chocolate. Adoro latas vintage.
Hoje, na minha hora de almoço, ia descansadinha da minha vida quando os meus olhinhos bateram nesta coisa bonita. Eu tentei resistir. Juro. Mas o meu coração batia por ela.
E isto estava na montra de uma peixaria chamada Sereia das Ondas. Vá-se lá perceber. São as tais coisas improváveis mas felizes.
Ora espreitem: http://www.loison.com/


Esta já é minha. ♥♥♥
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