Como é que se mede o amor / how do you measure love

31 de janeiro de 2013

Estas fotos, que agora estão no cabeçalho, já foram tiradas há quase 3 anos. 
Foi uma época feliz. Ainda estavam ambos no pré-escolar. Ela ainda não tinha 4 anos, ele ainda não tinha 6.
Estava a trabalhar num sítio onde gostava, com colegas (amigas) de quem gostava. Estava no ginásio, coisa que não fazia há séculos. 
Como cresceram...como evoluíram...como se desenvolveram...
3 anos em tempo de filhos, é muita coisa.
Ontem ela dizia-me:
- um dia o Gabriel vai ter pelos na barriga como o pai e eu vou ter braços fofinhos como tu!
Não há como não sorrir...
Agora anda sempre a insistir na ideia de que gosto mais do irmão do que dela. A verdade é que me zango menos vezes com ele, mas o amor não se mede pelas vezes que nos zangamos com alguém. Um dia ela vai perceber que nos zangamos mais com quem mais gostamos, porque queremos mais, porque queremos o melhor, porque podemos, porque não faz mal. Porque temos a certeza que do outro lado vai haver sempre um coração grande onde nós cabemos, mesmo quando estamos chatos e irritantes. E no meu vão sempre caber os meus filhos. A mais chata e o mais refilão, a mais barulhenta e o mais preguiçoso, a mais temerosa e o mais implicante. 
Sempre...

These photos, wich are now on the header of the blog, were taken about 3 years ago.
Those were happy times. They were both still preschoolers. She was on her way to turn 4, and he was on his way to turn 6.
I was working at a place I enjoyed, with colleagues (friends) I cared about. I was attending the gymn, something I hadn't done for ages.
How they have grown...evolved...developed...
3 years, in kids time it's a lot.
Yesterday she said to me:
- one day, Gabriel will have hairs on his belly, just like dad, and I'll have cuddly arms just like yours!
You can't help but smile...
These days, she has been saying many times that I love her brother more than I love her. The truth is I get mad at her more, but love can't be measured by how many times do we get mad at someone. One day she will realize we're more mad with the ones we love more, because we want more for them, because we want the best, because we can, because it's ok. Because we're sure that the other part will always have a big enough heart for us to fit, even when we are annoying and obnoxious. My kids will always fit in mine. The most nagging one and the most reactive, the most noisy one and the most lazy, the most fearful one and the one that teases the other more.
Always...

Paperman

31 de janeiro de 2013


Partilhar o que temos de bom

30 de janeiro de 2013

A minha filha confessa-me muitas vezes que tem vergonha de falar de Jesus aos colegas, ou de dizer que ao sábado não fazemos certas coisas por ser um dia sagrado e especial. Já por várias vezes conversamos sobre isto e tento transmitir-lhe confiança naquilo em que acredita. Nunca nos devemos envergonhar dos nossos princípios e das nossas convicções, sejam elas religiosas ou de qualquer outro cariz. Assim fui ensinada e assim ensino os meus filhos. Nesta vida temos de ser firmes, ou seremos alvos fáceis da chacota e preconceito alheios.
Ontem fiquei feliz, quando ela me contou que tinha encontrado coragem para perguntar à sua melhor amiga da escola se ela acreditava em Deus.
Aos 6 anos já se tem noção (e medo) do ridículo e a amiga dela respondeu-lhe:
- diz tu primeiro...
- sim, eu acredito em Deus. - disse a Diana.
A amiga fez uma pausa, e já sem receio de ser diferente, respondeu:
- eu também acredito.
- então um dia podias vir comigo à igreja!
A amiga disse-lhe logo que não, mas a Diana temerosa que começara aquela conversa tinha sido deixada lá atrás, e ela replicou:
- mas, sabes, fazemos actividades, contam-nos histórias e cantamos. É muito fixe!
E a amiga, em vez de fechar a porta, deixou-a entreaberta. 
Aos 6 anos podemos fazer trabalho missionário. E, como se costuma dizer, o que custa é a primeira vez. Quebrar a barreira do medo de ser diferente, de falar de coisas que não são habituais.
Fiquei orgulhosa da minha menina.

My daughter tells me many times that she's a bit shy when it comes to tell her mates about Jesus, or even when she has to say that we don't do certain things on Sabbath, because it's a sacred and special day. We've talked about this many times now, and I've tried to make sure that she feels that she has to trust her beliefs. We must never be ashamed of our life principles and our beliefs, wether they are about religion or any other. I was taught this way and that's how I teach my kids. In this life, we must be firm, otherwise we'll be easy targets to prejudice and laughter.
I felt so happy when, yesterday, my little girl told me she found the guts to ask her best friend at school if she believed in God.
A 6 year old is already aware of the ridicule, so her friend answered:
- you first...
- yes, I believe in God. - Diana said.
Her friend paused, and then, with no fear of being diferent anymore, she said:
- I do to.
- so maybe you could come with me to church, one day!
Her friend told her no right away, but the fearful Diana that started this conversation had been left behind, and she answered back:
- but you know, we have these activities, and they tell us stories and we sing. It's realy cool!
And instead of closing the door, her friend left the door open.
We can be missionaries at 6 year old. And, as they say, it's only hard the first time.
Breaking the barrier of the fear to be diferent, of talking about unusual things.
I was proud of my little girl.

Nothing new

29 de janeiro de 2013

Falta de inspiração, falta de tempo...
Às vezes venho aqui, fico a olhar para o ecrã, quero dizer muitas coisas, mas as palavras não saem.
Valham-me os dias, que começam agora a ficar maiores...mas ainda chego ao pé dos meus filhos de noite. 
Nunca me vou habituar a acordar às 6:30 da manhã, porque infelizmente, também não consigo disciplinar-me para ir dormir às 22:30.
De salientar que estou há 29 dias sem roer as unhas. Deve ser um recorde pessoal.
E é isto, malta. 

Lack of inspiration, lack of time.
Sometimes I seat here and I stare in front of the computer, I want to say a lot, but words don't come easy.
I'm grateful, though, for bigger days...but still I get home to my kids by night.
I'll never get used to waking up at 6:30 in the morning, because unfortunately, I also can't get miself to bed by 22:30.
I must say I haven't bite my nails for 29 days in a row. Must be a personal record.
And that's all folks.

Pizza caseira para o jantar / Homemade pizza for dinner

25 de janeiro de 2013


Vai ao forno, agora mesmo.
Para todos os gostos: presunto com ananás, com peito de peru fumado e azeitonas e ainda uma parte com cogumelos (para quem será...).

It's in the oven, as we speak.
Pleasing everyone: ham and pineaple, smoked turkey brest and olives and last but not least, mushrooms (I wonder for whom might those be...).

Citações que me fazem sorrir / Quotes that make me smile

25 de janeiro de 2013


Água do Mar...esse meio de tortura, dos mais capazes

22 de janeiro de 2013

O festival que é por água do mar no nariz da minha filha de 6 anos... Indescritível e inominável. 
Quaisquer semelhanças com cenas do filme "O Exorcista" são pura coincidência.
Aos gritos e a chorar, para toda a vizinhança ouvir! 
- ó mãe, não faças isso!!!! eu sou só uma criança!!! 
Moral da história: depois de a perseguir pela sala e cozinha e de ela se barricar no wc, deitei-a no sofá da sala, imobilizei-lhe os braços com as minhas pernas, para lhe poder segurar a cara, de modo a não a magoar com o aplicador da água do mar.
 Realy!!! Eu não sou bem só mãe, é mais domadora de feras.

The circus that is implyed on getting my 6 year old daugther to put sea water nasal spray on her nose is indescribable and unspeakable. 
Any resemblance with the movie "The Exorcist" is pure coincidence.
She yelled and cried, for all the neighborhood to ear!
- please, mum, don't do it! I'm only a kid!
Bottom line is: after chasing her through the living-room and the kitchen and after she hid in the bathroom, I finally laid her on the sofa, imobilized her arms with my two legs and held her face, so I wouldn't hurt her nose with the nasal spray. 
Realy! I'm not quite just a mom, I'm more like a wild animals tamer.

Rinite/Rhinitis

22 de janeiro de 2013


Já veio medicada e eu sinto-me mais descansada por ter ficado hoje com ela em casa. Está frio e muito vento. Este vai ser o cocktail para os próximos dias. Espero que ela melhore. Hoje vamos aproveitar o tempo juntas. 

She's already medicated and I feel so much better for staying at home with her today. It's cold and windy. This'll be the cocktail for the next few days. I hope she gets better. Today we'll enjoy our time together.

Domingo caseiro / Homely Sunday

20 de janeiro de 2013



A mais nova está com os brônquios cheios de expectoração. Esta noite acordou aflita, porque não conseguia soltar a tosse e a voz tinha-se praticamente sumido. Esta manhã desarrumei a máquina dos aerossóis, que já não devia ser mexida há mais de três anos. Continuam as queixas de dores de cabeça. Vamos ver como corre o dia...
A manhã foi passada no sofá, entre sonecas e abraços. O almoço da preguiça já está a aquecer (feijão frade com atum) e à tarde espero ter paciência para fazer biscoitos.

My youngest has her chest filled with mucus. She woke up really upset, because she couldn't cough or talk. This morning I went to get the aerossol machine, that was kept untouched for more than 3 years. She keeps complaining about headaches. Lets see how the day goes...
We spent our morning on the couch, in between hugs and litlle naps. My lazy lunch is on the stove (tuna with black eyed peas) and I hope I can find pacience to bake some biscuits in the afternoon.

O grito de Independência

19 de janeiro de 2013

Durou pouco. Pois...
No final do Verão, implorava para que a deixássemos tomar banho sozinha, vestir-se sozinha, tudo sozinha.
Agora andámos para trás. 
- mãe, "toma-me" tu banho!
Quer ajuda para tudo, quer que seja eu a fazer-lhe tudo. Uma agonia. Não sei se é preguiça de Inverno, carências afectivas ou inseguranças repentinas mas o que é certo é que a minha presença é solicitada para quase tudo. E eu, que já me congratulava com algum espaço ganho para mim...

Friday!

18 de janeiro de 2013


As sextas feiras são uma azáfama, até se pôr o sol. Depois disso, relaxa-se o corpo e a mente, deixamos que a tranquilidade se vá instalando devagarinho.
Voltei a abraçar a nobre tarefa de, ao sábado, partilhar algumas actividades e histórias bíblicas com as crianças da igreja. Hoje dediquei-me a plastificar os desenhos que pintaram sobre a criação, conforme prometido. Devo confessar que não é coisa em que seja muito boa. A parte da frente fica direitinha e sem bolhas, a parte de trás nem tanto. Adiante...
O Gabriel leu hoje, pela primeira vez, a sua lição do princípio ao fim, em voz alta e sem engasgos de vulto, devo acrescentar.
Fizeram um desenho a 4 mãos, que depois pintaram em conjunto. Trabalho de grupo. 
Já dormem, e agora vou eu, que a chuva e o vento que ecoam lá fora convidam mesmo a ficarmos quentinhos debaixo dos lençóis.

As primeiras Bíblias

16 de janeiro de 2013

É, sem dúvida, a melhor prenda que lhes podia dar. 
Ela já está a dar os primeiros passos na leitura, ele precisa de um empurrão para ler mais.
Agora, quando vamos à igreja já podem levar as suas próprias Bíblias. 



Consulta dos 8 anos

16 de janeiro de 2013

Lembro-me da primeira vez que tive o livrinho azul na mão, na maternidade. De folhear as suas páginas e de as imaginar preenchidas, de o imaginar a crescer naqueles gráficos, de considerar todos aqueles parâmetros de desenvolvimento que apontavam para cada etapa que ele ainda não tinha passado. Tão pequeno e frágil, aquele pedacinho de carne quentinha deitado ao meu lado, que nem gordura tinha o suficiente para encher a pele dos braços e das pernas. 
Lembro-me de me interrogar se ia conseguir dar conta do recado. De sentir a irreversibilidade disto que é ser mãe pela primeira vez. De me sentir pequena para tanto, mas ao mesmo tempo tão capaz. Era meu. Ia protegê-lo, alimentá-lo, aquecê-lo, mimá-lo, repreendê-lo, fazer dele um homem bom.
Animo-me com aquilo que ele tem feito com o que lhe damos. Nuns dias mais do que noutros. Mas a vida é assim mesmo. 

Isto tudo para dizer que a criatura que nasceu com 3.170Kg e 48.5cm, já mede 1.30m e pesa 24Kg. Recebeu elogios pela autonomia e pelos gostos alimentares saudáveis. Teve recomendações para escovar muito bem os dentes, sem os pais terem de o intimar à bruta e começar a usar o fio dental. De corrigir a postura à mesa, seja para comer ou para escrever, porque a coluna está meio desalinhada, nada de preocupante...ainda. Recomendações de ler. Faz bem à cabeça, aos olhos, à imaginação, ao português. 
E volto a dizer que gosto muito da minha (nossa) médica de família. E que, por causa dela, só posso dizer coisas boas do SNS. Afinal de contas, as instituições não são as paredes, são as pessoas. 

I Have a Dream! - Faria 84 anos hoje

15 de janeiro de 2013



«Quando deixarmos a liberdade ecoar, quando a deixarmos ecoar vinda de todas as aldeias e lugarejos, de cada estado e cada cidade, seremos capazes de abreviar aquele dia em que todos os filhos de Deus, homens negros e homens brancos, Judeus e Gentios, Protestantes e Católicos. serão capazes de unir as mãos e entoar as palavras do velho espiritual Negro, "Enfim, livre! Enfim livre! Graças a Deus Todo-O-Poderoso somos, enfim, livres!" »

Martin Luther King Jr.

Sales

13 de janeiro de 2013


Há coisas que aborrecem a classe masculina. Por isso, hoje foi a nossa primeira ida aos saldos sem a companhia dos homens da casa. Eles foram ver um jogo do distrital e nós fomos ver se havia descontos que interessassem. Ela ajudou bastante, não houve birras a assinalar, carregou com alguns sacos, foi buscar-me uma saia num número acima daquele que eu tinha levado para o provador e não se queixou, como habitualmente das dores nas pernas. Correu muito bem. A repetir. 
Esta foi a compra mais gira, para ambas.


Apreciação Global da filhota

10 de janeiro de 2013

"A Diana conhece as letras dadas e já lê palavras e pequenas frases. Faz a correspondência de letra de imprensa para letra manuscrita com correcção. Distingue sílabas e ditongos. 
Na Matemática, a aluna conhece os números, localiza-os na recta numérica e também consegue compor e decompor algarismos até 10. Constrói gráficos e interpreta-os com correcção. 
No geral, a Diana é uma aluna interessada e participativa. Precisa ainda de desenvolver mais a sua capacidade de trabalho para conseguir terminar os trabalhos."

Novo ritual

10 de janeiro de 2013

Ir deitar-se na cama, ao pé do pai, de manhã, assim que dá conta que me levantei para ir trabalhar.

Reunião de Pais do mais velho

9 de janeiro de 2013

O 1º período chegou ao fim e, como é costume, recebemos dos professores a avaliação do aproveitamento.
Apesar de as notas dele não serem más, como puderam ver aqui, fico sempre com a sensação de que estas notas, numa escola com outro tipo de exigência, seriam outras.
Divido-me entre o dar-lhe os parabéns e o dizer-lhe que acho que aquelas notas não correspondem à realidade, pois ele pode fazer melhor, correndo, com isto, o risco de o desmotivar. 
Na verdade, interrogo-me como é que um miúdo que ainda se engana e escreve "do" com "du" ou que ainda se engana a empregar os "S" e os "C" e não sabe que antes do "p" e do "b" é sempre a letra M e não o N...enfim...num 3 º ano, na minha altura, já não nos podíamos dar ao luxo de cometer estes erros, e ele tem um Bom.
Será que sou eu que estou a exagerar? Por vezes tenho esse receio.
1 professor por ano não ajuda. Ainda que sejam todos bons, e não me posso queixar, são 3 personalidades diferentes, 3 formas de leccionar diferentes, 3 adaptações. E, pelo que antevejo, para o ano é mais um. Ainda que possa não ser a causa, pode ser mais um motivo. 
:(
E depois a filosofia - ah, e tal, com as crianças vindas do meio envolvente em que a escola está inserida, os resultados já são muito bons... irrita-me solenemente.
Sim senhor, haverão sempre mais casos de insucesso por parte das crianças menos favorecidas, familiarmente, economicamente, socialmente, mas será que a escola, o professor, não deve ser um pólo de incentivo à excelência? Não conhecemos tantos casos de jovens desfavorecidos que fazem percursos académicos brilhantes, apesar de todos os contras? Não deve a escola alargar horizontes a estes miúdos e exigir deles aquilo que em casa não lhes é exigido, em vez de os tratar como coitadinhos ou casos perdidos?
No fundo, ficamos pela mediocridade porque achamos que não há mais nada para além disso. E tenho medo que o meu filho comece a acreditar nisto.
Resta-me fazer a minha parte, em casa. 


Nightmares

7 de janeiro de 2013

Depois de 2 semanas em casa, o fim de semana parece-me ainda mais curto. Não chega para recarregar baterias, de descanso, de filhos, de marido. Ao fim ao cabo, o fim de semana, ou melhor, o Domingo, serve para orientar a lida da casa e o resto da semana, por isso já estamos com um pé na lufa-lufa diária. Valha-me o sábado, para desintoxicar de tudo, televisão, preocupações, de todo o ruído na minha vida. É uma verdadeira bênção, um oásis neste corre-corre.
A minha filha, de há uns meses para cá que dá em boicotar as minhas noites de sono. Não o fez em bebé, ainda vai a tempo. Pesadelos, monstros, muito aflita, insiste em ir para a nossa cama. Eu acho que isso não é solução, não a ajuda a enfrentar a sua dificuldade, muito menos a sentir-se capaz de superar os seus medos. Estes são bem reais, embora aquilo que lhes dá origem não seja. Quem nunca sentiu medo do escuro, ou nunca imaginou pessoas ou criaturas sombrias dentro do quarto. Todos fomos crianças, a imaginação levava-nos a melhor. Lembro-me de o Gabriel ter passado uma fase assim, de acordar aflito e não o conseguirmos acordar daquele estado de pânico em que estava, nem nos via e ouvia. Mas há uns 2 anos que não tem nenhum episódio destes.
Eu já selecciono bastante o que eles vêem na televisão, mas pelos vistos não é suficiente. Ela, ou o seu subconsciente, são muito sensíveis. 
Hoje, a uma hora de o meu despertador tocar, lá tivemos mais uma crise. 
- não Diana, os zombies não existem. Isso só existe na tua cabeça, não é real. Tens de pensar em coisas boas e tentar dormir. 
Depois agarra-me, não me quer deixar ir, uma aflição. Escusado será dizer que foi uma hora perdida até soarem as 6 badaladas. Para mim e para ela, que quando me levantei ainda não tinha pregado olho. Hoje despedi-me dela. Estava de olho bem aberto. Sempre a pedir para deixar a porta o mais aberta possível. 
Ah, afinal não lhe disse a verdade. Os zombies existem, eu hoje pareço uma.

Consulta com a ortodontista

3 de janeiro de 2013

Diz que vamos gastar algum [uma pipa] dinheiro na boca do mais velho. Diz que sim.
Falta de espaço no maxilar, blá-blá-blá, dentes enormes, blá-blá-blá...e ainda não nasceram os caninos, blá-blá-blá. Freio torto, dentes encavalitados. E eu que pensava que lhe ter saltado um dente aos 2 anos era a parte pior.
Pronto. Começar um mealheiro. Marcar uma ortopantomografia [saúde, obrigada!] e um raio-x de perfil. Fotografar os dentes, fazer moldes em gesso próprio e esperar que isto não seja tão doloroso na boca dele como o é na nossa carteira.

Balanços

1 de janeiro de 2013

2012 foi um ano de sacrifícios, de aprendizagens, de conquistas, de cedências, de mudança. 
O meu pai ficou desempregado, a minha filha mais nova entrou para o 1º ano. Ambos aprenderam a andar de bicicleta. Vivemos aquelas que foram, até hoje, as mais duras experiências para nós, física e psicologicamente. Mudei de emprego no fim do verão. Disse adeus às férias. O meu filho mudou de professor. Acampou sozinho e longe de nós durante 8 dias. Fiz muitos bolos, a minha primeira casinha de gengibre, muitos cakepops. Não consegui deixar de roer as unhas e também não consegui emagrecer. Comecei a usar o Instagram. Cairam os primeiros dentes de leite à mais nova, nasceu o dente pródigo ao mais velho, o tal que se tinha perdido aos 2 anos. Senti a mão de Deus na nossa vida todos os dias, mesmo naqueles em que não via mais de meio metro para além do meu entendimento.
No fim de contas é isto que continuo a desejar para 2013. Sabedoria, paciência, abnegação, saúde, amor, ânimo. Confiança em Deus, em todos os momentos do meu caminho. Só. 

Que tarde maravilhosa...

1 de janeiro de 2013








A um dia de terminar as suas férias de 15 dias

1 de janeiro de 2013

Gabriel diz:
- Preciso de um feriado! Quando é que é o próximo feriado??

Bem vindo 2013!

1 de janeiro de 2013



Foi uma noite muito agradável. Comemos muito [e bem]. Cantámos, dançámos e até houve tochas amarelas ao soar das 12 badaladas. Agradecemos a companhia e a boa disposição da C. e do P
Já bem depois das 12 e depois das crianças deitadas, vimos o primeiro filme do ano, Amigos Improváveis. Genial!
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