Countdown

20 de dezembro de 2016

Estamos em contagem decrescente para a consoada. Hoje é dia de consulta para mim (detesto!!! Citologia cervical. 😩Bah!) e de vacinas para ela. A minha drama queen já anda há uma semana a maldizer o seu destino, mas eu já lhe disse que não há volta a dar. 
Amanhã, sem falta, vai ser noite de embrulhar presentes de empreitada. Na quinta-feira já prometi aos miúdos que fazemos bolachas de natal e sexta já estou de férias, mas basicamente vai ser o dia todo na cozinha. Yay! 


Semana 50/52

16 de dezembro de 2016

Foi uma semana meio bipolar. Chuva, frio, sol, nevoeiro, sol outra vez e hoje chuva de novo.
O inverno está quase aí, assim como o Natal. A minha ansiada semana de férias antes do ano novo também. Felizmente tenho estado melhor estes dois últimos dias. Hoje é o último dia de aulas do primeiro período. Parece-me que não vão haver negativas. 🎇
Ando numa fase em que só me apetece enrolar-me na minha concha. Ainda não comprei os frutos secos, a farinha e os ovos, o açúcar e a canela, o fermento de padeiro fresco, as laranjas, o ananás, as cerejas cristalizadas. Não há presentes embrulhados debaixo da árvore. 
Ontem encontrei no comboio o meu ex namorado. Logo no dia em que não tinha maquilhagem e parecia morta viva com olheiras daqui até ao Japão...a malta não quer reconquistar ninguém, obrigadinha, estou muito bem, mas gostamos de estar no nosso melhor, ou sou só eu?
Então tudo bem? - perguntou ele. Tudo maravilhoso claro. Ia lá agora desenrolar o rol de maleitas que me têm atingido. Ia parecer a minha avó. Enfim...
E depois, cereja no topo do bolo, já não bastava a minha crua consciência a acusar-me do meu aspeto zombie, quando chego ao pé do respectivo, diz-me ele com aquele ar amoroso, condescendente: - estás cá com umas olheiras, rapariga! Estás velha, amor. 😞 Obrigadinha, ó meu. 
Hoje levantei-me e toca de artilhar a fronha. Ela foi creme hidratante, BB cream, sombra, risco preto, rímel. Sim, isto já é o auge de maquilhagem, para mim. Estou cansada e "morta" na mesma, mas devo disfarçar melhor.

Do mundo

15 de dezembro de 2016

Hoje acordei e a minha única preocupação com os meus filhos é que levem tudo o que precisam para a escola, se agasalhem e comam tudo ao almoço. Logo estaremos juntos outra vez e vão contar-me como foi o dia. Hoje, em Aleppo, há pais a pedir autorização para matar as filhas, esposas, irmãs, mães...para evitar que sejam violadas e mortas à sua frente pelo exército invasor. Dizer que estou devastada e com um sentimento de impotência dentro do peito é pouco, muito pouco. 😟


Fazer amor

14 de dezembro de 2016

2 da manhã. Pensei que ia dar os meus últimos suspiros nesta terra. Sim, senti-me assim tão mal. O ardor e a pressão no peito intensificavam-se. Contorci-me na cama até que me levantei. Sentei-me na sanita e quando pensei que o coração ia parar e os suores frios tomavam conta de mim, vomitei. No chão. Pés descalços no mosaico frio da casa de banho. Um espetáculo nada bonito. O meu marido veio e limpou tudo. Fez-me festas. Perguntou se precisava de ir ao hospital. Fez-me um chá. Adormeci. A mão dele, quentinha e disponível, ali. ♥

Do fim-de-semana em fotos

13 de dezembro de 2016

Porque hoje não estou virada para as palavras...
Às vezes gasto-as em demasia. Outras vezes perco-as. De vez em quando fogem-me. Amiúde, baralho-as. Volta e meia, consigo arrumá-las e dizê-las. Hoje não.


Não estou nada preparada para isto

12 de dezembro de 2016


O Gabriel teve um jantar de aniversário no sábado à noite. Sim, isso. Leram bem. 
No meu tempo, com 12 anos as festas ainda eram com a família toda reunida e um punhado de colegas de escola que não excediam os 4 ou 5. 
Fomos levá-lo às 20h e depois fomos buscá-lo às 23h. Os pais da aniversariante estiveram sempre presentes, claro. Valha-nos isso, senão também não ia, óbvio. 
À laia de conclusão. As miúdas de 12 anos de hoje em dia são, regra geral {deixa ver como posso dizer isto de forma simpática}, peneirentas. Praticamente todas tinham maquilhagem ON, you name it, ou risco preto nos olhos, ou rímel, ou batom garrido, unhas pretas também por lá vi. 
O facto incontornável é o de parecerem ser as irmãs mais velhas dos colegas rapazes, com a mesma idade. E depois posso referir o "à vontadinha", ou a falta de bom senso. Cadê a vergonha, o pudor, os olhares marotos envergonhados? Qual quê? Chega a hora de vir embora, e mesmo comigo e com o meu marido ali ao lado, quase que me engoliam o rapaz com beijos e abraços. Às duas de cada vez. 

Alto aí, vá...não estraguem a mercadoria. Menos! Help!

Semana 49/52

9 de dezembro de 2016

Sexta-feira. Finalmente. Esta semana, ainda assim, tivemos uma benesse, porque ontem foi feriado. Mas também é verdade que isso ainda torna mais difícil não fulminar o relógio que nos acorda às 6h15 da matina do dia seguinte.
Não querendo agoirar, parece-me que as minhas dores de estômago amainaram. Pelo menos ontem passei melhor o dia...aguardemos.
Uma hora antes do pôr-do-sol rumámos a Lisboa e fomos espreitar o MAAT. Aproveitar que a euforia da novidade já passou (e até porque o passeio marítimo de Belém já era apelativo antes do museu lá estar). Não desiludiu. O pôr-do-sol de Lisboa, à beira rio é esplendoroso. E a vista do terraço do museu vale a pena. Estava (e tem estado) uma temperatura estranhamente amena e agradável para o mês de Dezembro e fomos espreitar parte das iluminações de natal da cidade. Os miúdos comeram pela primeira vez comida mexicana no Mez Cais. Espreitem, vale a pena!
Agora é aguardar pelo fim-de-semana para descansar, respirar fundo, agradecer.




O difícil equilíbrio entre a justiça e o amor

7 de dezembro de 2016

Entre a educação e a misericórdia. Entre a firmeza e a longanimidade. Entre disciplina e condescendência.
Ando por aqui, a fazer equilibrismo. A ver se não caio.
Se os filhos viessem com manual de instruções e os pais já nascessem ensinados...

Dias especiais ♥

5 de dezembro de 2016

Este foi um sábado duplamente especial.
O Gabriel completou mais um ano de vida. 12 anos 💕.
Teve também o privilégio de trocar de lenço na cerimónia de investiduras e sou agora a orgulhosa mãe de um Desbravador.



Agradeço a Deus pela vida do nosso filho e espero que ele continue a crescer com os valores que tem aprendido.

Semana 48/52

2 de dezembro de 2016

Novembro acabou. A minha barriga continua a recusar-se a dar-me dias normais. Não consigo comer e o intestino também resolveu fazer greve. Têm sido dias maravilhosos...só que não. Os miúdos estão em semana de testes, tem chovido, o estendal partiu-se, a roupa está acumulada e os dias sucedem-se comigo meio que a arrastar-me como posso.

Ontem foi feriado e eu passeio-o no quentinho da minha casa, pena que sem grande ânimo. Durante todo o dia comi uma canja e bebi uma caneca de chá. Mesmo assim cumpri a tradição de ver as "Mulherzinhas" com a Diana e o ponto alto do dia foi o meu filho oferecer-se para fazer o jantar. Fê-lo com a ajuda das minhas instruções, claro, mas saiu-se muito bem e é bom ver que tem gosto pela cozinha. (ah! e o estendal já foi arranjado graças às habilidades de um amigo do meu marido para soldar coisas. muito gratos!)


Venha o fim-de-semana! Este vai ter sabor especial.

Pensamento do dia

30 de novembro de 2016

"(...) caminhamos sempre na ténue fronteira entre a máxima alegria e a pior tristeza."
Rui Zink

Semana 47/52

28 de novembro de 2016

Isto tem andado atribulado. Mas, feito o balanço, que todas as tribulações sejam estas...
Desta vez foram dores de estômago para todos, só escapou o pai.
Começou na terça-feira, com a Diana, alastrou rapidamente ao Gabriel no dia seguinte e na quinta-feira já eu estava off
Sábado foi dia de retemperar forças e experimentar comer novamente uma refeição cozinhada.
Em casa dos meus pais o ar por esta altura é mesmo frio e húmido, mas em contrapartida tudo está viçoso e verdinho. Adoro ver as pedras cobertas de musgo.
Ontem foi dia de espalhar o natal lá por casa. Foi o primeiro domingo da contagem decrescente para o advento. Também fiz pão de Nutella. Não experimentem! 😏 {receitinha da Francielle}

Essa cena de se ser crescido num mundo apressado

24 de novembro de 2016

Hoje, num mundo ideal, acordavam à hora que o vosso corpo quisesse. Fazia um chá de erva-príncipe para o Gabriel e uma torrada, porque lhe dói a barriga. Ficavam de pijama o dia todo, enquanto viam desenhos animados ou dormiam no sofá enrolados numa manta. 
Hoje, num mundo ideal, não tinha de vos mandar para escola, porque afinal de contas não têm febre nem estão a vomitar. Mas, num mundo ideal, podemos parar, fazer um bocadinho de ronha, apenas porque não nos sentimos bem.
Hoje, num mundo ideal, eu faltava ao trabalho sem culpas, só para vos dar mimo.
A realidade foi bem o oposto. 
A realidade foi dizer-vos que a mãe não pode faltar à mínima coisa, porque depois quando for preciso mesmo a sério já tenho muitas faltas. A realidade foi dizer-vos que, às vezes, mesmo quando não nos sentimos muito bem, temos de fazer um esforço e ir à luta. A realidade foi uma porcaria. Às vezes ser adulto é isto.

Assim vai a vida

23 de novembro de 2016

Estou a chá e torradas. Dores de estômago não muito fortes, mas chatas. Vim trabalhar na mesma.
Miúda está igual, mas acresce em dores de cabeça. Ficou em casa.
Miúdo acordou de noite, assarapantado, igualmente queixoso e meio sonâmbulo. Tomou um ben-u-ron, mas seguiu para a escola de manhã.  
O que virá para aí? Em semana de testes não davam jeito estas maleitas.

Pensamento do dia

22 de novembro de 2016

“. . . eu deixá-lo-ia ir, um dedo de cada vez, até que, sem ele se aperceber, estaria a flutuar sem mim. E depois pensei, talvez ser pai e mãe signifique isto mesmo - ensinar os nossos filhos a viver sem nós.”
Nicole Krauss

Do fim-de-semana

21 de novembro de 2016


Um dia de sol e outro de chuva. Foi assim o fim-de-semana.
Na sexta-feira perdi-me. Ter uma loja destas mesmo ao lado da porta do escritório, não ajuda. 🎄😀
No domingo fizemos vista grossa à chuva e aproveitamos o facto de os miúdos terem uma festa de aniversário para ir beber algo quentinho à praia. Chovia a potes, mas soube mesmo bem o ambiente acolhedor do bar de praia, a música ambiente, o mar na retaguarda e as gotas de chuva na janela. 
Ao jantar, antecipamos a comida tradicional de natal, um dos pratos preferidos cá de casa e foi sofá e mantinha até chegar a hora de ir dormir.
(também vivi um dos meus piores momentos enquanto mãe mas, sinceramente, não me apetece esmiuçar o assunto. Não porque não quero expôr os meus defeitos, mas porque há coisas que não vale a pena deixar para a posteridade. Pedi desculpa. Fui perdoada. Os pais e as mães também erram. Mas reconhecem o mal que fazem/dizem. Pelo menos comigo funciona assim. Estamos continuamente a aprender coisas boas e a despirmo-nos das más que já percebemos que não contribuem para o nosso bem, nem para o bem dos outros.)

Semana 46/52

18 de novembro de 2016

2016 aproxima-se vertiginosamente do fim.
Eu já ando a pensar em prendas de Natal 🎄(só para os miúdos) e decorações festivas.
O frio virá por aí em força depois do fim-de-semana, dizem os senhores da meteorologia. 
Aproveitei, por isso, os magníficos pores-do-sol com que fui agraciada estes dias.

Também comi este pedacinho de mau caminho em forma de chocolate belga...nunca a designação bombom foi tão bem empregue. {anna's cookies}

Castanhas, chuva, sol, bolinho

14 de novembro de 2016

O fim-de-semana deu para retemperar forças. Sabe tão bem sair mais cedo à sexta-feira...comi umas castanhas assadas a caminho do comboio que me souberam pela vida. Lisboa estava muito pardacenta e cheguei a ter um bocadinho de frio (coisa ímpar neste Outono tão suave).
Comprei rosas amarelas e cortei o cabelo.
No domingo limpei a janela do meu quarto (é incrível a quantidade de humidade que se acumula na calha e nas borrachinhas) e finalmente pendurei a minha bandeirola do Atelier da Tufi (mesmo sem cortinados).
E já ao fim do dia fiz um bolinho. O meu primeiro bundt cake. Não tinha frutos secos, mas ficou bom na mesma.
O único disclaimer vai para a minha sinusite, que resolveu dar um ar da sua graça e me deixou entupida, aos espirros, de lenço na mão e com uma dor de cabeça daquelas. Primeira coisa que fiz hoje? Ir à farmácia comprar os meus comprimidinhos milagrosos. A noite foi para esquecer...

Semana 45/52

11 de novembro de 2016

Foi uma semana chata. No mundo e aqui na minha bolha. Super stressante e tumultuosa. 
Há alturas em que os filhos despertam o pior que há em nós, acumulado com o cansaço do trabalho e a saturação da repetição. Luto contra mim mesma, para chegar ao dia em que consiga dominar as minhas reações e gerir as frustrações de forma serena. Vou de fleumática a colérica em 2.5 segundos. 
E nisto das equações familiares, há dias em que gerir as diferentes perspetivas de cada um em relação às responsabilidades e deveres parentais é do caraças e não é bonito. E chorei. Não chorava há muito tempo. Não choro por tudo e por nada. Mas às vezes é catártico. Triste, mas catártico. Deixar ruir as fortalezas, permitimo-nos ser frágeis, aceitar os defeitos, as derrotas. Respirar fundo e começar de novo.
Entretanto, fora da bolha, o Trump foi eleito Presidente dos EUA e hoje morreu o Leonard Cohen. Caramba! Só vejo a imagem de uma máquina de escrever, naquele momento em que damos um safanão na dita, ouvimos o plim e mudamos de parágrafo...pode ser?

You will be missed...thank you for the music ♥

11 de novembro de 2016



{1934-2016}

Eleições nos EUA

9 de novembro de 2016

A única coisa que me apraz dizer neste dia é que vou ter saudades do Obama.
Quanto ao resto, a minha confiança está em Deus e n'Ele descanso. Venha o que vier, ou quem vier.
"SENHOR, és tu que nos dás a paz, pois tudo quanto fazemos és tu que o levas a bom termo."
Isaías 26:12

Do fim-de-semana

7 de novembro de 2016

O sábado acordou chuvoso. Aliás, o dia esteve, todo ele, bastante pardacento. mesmo a pedir cacau quente ou chá (que fiz da parte da tarde).
A noite foi tão revolta que, de manhã, as escadas à frente da nossa casa estavam repletas de um manto de folhas secas.

Almoçar nos meus pais é um ritual, depois de sairmos da igreja e, seja em que estação do ano for, a vista da janela da marquise é sempre deslumbrante.
Domingo rumámos ao Ikea, porque eu queria muito assistir ao cooking show de Natal da Filipa Gomes, mas fiquei mesmo muito desiludida com as condições em que este decorreu. Ela foi amorosa, sempre preocupada com toda a gente mas, convenhamos, disporem 20 cadeiras num espaço estreito, de visibilidade limitada, quando apareceram mais de 50 pessoas (provavelmente bem mais, porque eu sou péssima a contabilizar a olho nu), não é maneira de realizar uma coisa destas. Nota mega negativa para a organização do IKEA
Obviamente que, à boa maneira tuga, a falta de civismo e bom senso imperou. Gente a apertar-se para poder ver, pessoas que para tirar fotos da Chef só faltou sentarem-se ao meu colo e eu, que tenho muito pouca paciência para aturar estas coisas (mais um filha que, pobrezinha, ficou de pé e já não aguentava as pernas ao fim 30 minutos) abandonei o evento a meio, logo com 3 ou 4 pessoas quase a saltarem para cima da cadeira como se disso dependesse a sua vida. Pena. Muita pena, mesmo.


À tarde o pai e o Gabriel foram à bola e nós duas ficámos a curtir o sofá. Vimos dois filmes que recomendo. MacFarland USA e Sem Reservas. Muitos giros para ver em família. A Diana ainda dormiu com a cabeça pousada no meu colo...e que bom que é aproveitar estes mimos quando eles já estão quase da nossa altura.

Bichos maléficos d'um raio!

7 de novembro de 2016

Pois é...pela segunda vez, desde que começou o ano letivo, seres não desejados a passear na cabeça da Diana.
A sério! Se os houver, é certo e sabido que ela não escapa. Êta, sangui bão!
Enfim, the usual, tratamento, carradas de amaciador para a poder pentear sem lhe arrancar o escalpe, mudar lençóis, borrifar a cabeça com o repelente e esperar que na semana a seguir, quando for fazer o tratamento de rescaldo, a coisa esteja sanada.

Ser avô é...

4 de novembro de 2016

Estar combinado ir buscar a neta apenas às 2ªs e 5ªs, mas ir de bicicleta acompanhar a neta até casa à 4ª e à 6ª ir buscá-la na mesma porque "parece que vai chover".

(eu apanhava molhas que me lixava, mas ele ainda não estava reformado, vá...)

Ser mãe é...

4 de novembro de 2016

Acordar às 6h da manhã para fritar hambúrgueres e fazer arroz de cenoura para o almoço dos miúdos.
Ficar a cheirar a comida antes de tomar o pequeno-almoço. 
Tomar o pequeno-almoço com o aroma da comida cozinhada no ar.

Pinterest - Inspiração à sexta

4 de novembro de 2016

Dia de Ação de Graças. Este ano calha a 24 de Novembro. Pois é...não é um feriado nosso, por tradição, mas eu, de há uns anos para cá (porque cultivar um espírito de gratidão nunca é demais) tenho vindo a assinalar a data com um jantar. E na conversa à volta da mesa está sempre a gratidão. Pensar nas bênçãos recebidas e agradecer a Deus por elas. Fazer este exercício com os miúdos é muito bom.

Ficam aqui algumas ideias de decoração, fáceis de fazer e também a receita das mini tartes de abóbora.

Impressão gratuita: Give Thanks (para emoldurar como na foto, ali em cima)

Semana 44/52

4 de novembro de 2016

Esta semana teve só quatro dias. Um feriadozito para descansarmos, soube que nem ginjas. Ainda por cima não choveu, conforme anunciavam as previsões, e deu para ir palmilhar o parque da cidade, sentir a brisa e o sol de outono. As crianças da casa é que já estão a entrar numa fase do caracinhas e tudo é um tédio. O que é que vou fazer ao parque? Andar? Que seca! 
Ora que me borrifei para o mau humor da miúda e fui eu arejar o meu cérebro cansado. O mais velho agarrou na bicicleta e foi comigo, menos mal. Tem dias em que também se enfia na toca e é tudo um tédio e uma seca. 

As temperaturas têm andado sempre ali nos 21º/22º, às vezes mais, e eu, que sou uma encalorada de primeira (às vezes acho que já entrei na menopausa) entrei em Novembro sem aguentar no lombo um casaco digno do nome (não estão incluídos casquinhos primaveris de linha).
Os fãs do verão rejubilam de contentamento mas eu fico preocupada, porque gosto mesmo de cada estação no seu sítio devido e acho que isto nos vai sair muito caro. A propósito, viram o documentário "Before the Flood", do Leo di Caprio? Não está lá contada nenhuma novidade, mas dá que pensar quando chafurdamos nas estatísticas e damos imagem aos números que se falam aí na praça sobre degelo, aquecimento global, compadrios financeiros e afins.
Entretanto já pendurei luzes na cozinha e à porta de casa. ♥ Coisa mai' linda! ♥ Fica tudo mais aconchegante. O meu marido foi dar uma volta à Alemanha por dois dias e quando chegou disse que eu estava maluca e que o natal ainda vinha longe, blá-blá-blá...ninguém me compreende! Agora só se pode pendurar luzes no natal, ora esta!

Fui às compras para os tweens cá de casa

31 de outubro de 2016

Já sabem que sou fã da Verbaudet. Pela qualidade das roupas e pela possibilidade de poder pagar em 3 e 6 vezes sem juros (para quem tem cartão cliente).
E a verdade é que tenho de aproveitar, porque os miúdos estão a crescer e provavelmente não vou poder encomendar durante muito mais tempo, já que os tamanhos só vão até aos 14 anos e eles já vestem para 12.
Agora é ficar ansiosamente à espera para ver os pijamas de Natal deste ano. Porque, claro está, eu quero um para cada um. ♥



Como estamos mal de pijamas, mandei vir estes da loja online da Mango, que tem coisas giríssimas para os miúdos.
E não, não me pagaram para escrever isto. 

Semana 43/52

28 de outubro de 2016

Esta semana teve direito a brinde. Ou melhor...a fava.
Uma filha a dormir espontaneamente ao nosso colo, no sofá, às 20h30 é coisa para deixar esta mãe de pulga atrás da orelha.
E não me enganei. No dia a seguir, queixas de dores de cabeça. Ficou em casa. Faltou a um teste.
Regressei a casa mais cedo, porque ela ligou a dizer que estava quente e, à noite, lá chegou dona febre. 38.6º e desde então é por esses valores que tem andado, sempre a roçar os 39º, de cinco em cinco horas. Os vómitos vieram para imprimir um tom mais dramático à coisa e há dois dias que não come nadinha de jeito. Todas as madrugadas tenho tido direito a um vomitadozinho logo, as minhas já habituais olheiras estão ainda mais majestosas.
Esta sexta-feira chega, por isso, a dar-se ares de balão de oxigénio, mais do que o normal. Espero que o fim-se-semana traga melhoras. Prefiro queixar-me da teimosia dela e do barulho das cantorias do que isto. 

Nem tudo foi mau (nunca é, graças a Deus). Voltei a pegar na agulha e a manta do Gabriel já está lançada. 

Pinterest - Inspiração à sexta

21 de outubro de 2016



1. {wallflowerkitchen} Bolo vegan de abóbora menina e laranja. Achei uma delícia e a ideia de decoração fica linda.
Os corações de feltro quadriculado são super fáceis de fazer, mesmo à mão e ainda que não se seja expert em costura. Adorei. (se encontrarem quem venda feltro nestes padrões, let me know, que eu fartei-me de pesquisar e nada)
Também está naquela altura em que viro candle crazy e apetece-me acender tudo quanto é vela e colocar luzinhas penduradas pela casa. Acho que vou aproveitar o fim-de-semana chuvoso para tornar a nossa casa mais acolhedora e confortável para estes dias mais húmidos e frescos.

Semana 42/52

21 de outubro de 2016

Pois é, faltam SÓ dez semanas para chegarmos ao fim de mais um ano, se Deus quiser.
A semana a seguir a um acontecimento muito intenso e feliz é sempre de ressaca. Neste caso, emocional e física, que eu tenho uma cachola um bocado flor de estufa e pouco dormi em Londres à conta das enxaquecas que, vai-se lá perceber porquê, evaporaram em território nacional. Diz que pode ser reação à mudança de pressão atmosférica, mas o que quer que tenha sido, foi "bué podre" (como diz a minha filha) e deixou-me meio que atordoada e com cansaço extra para resolver.
As memórias, essas, revisitei-as várias vezes, nas fotos que tirei. 
O Outono, pé ante pé, chegou de mansinho mas acho que foi desta.
Aboli os flip-flops e dei as boas-vindas aos meus chinelos fofinhos da Oysho. Só falta mesmo voltar a pôr o tapete na sala para fechar o verão definitivamente.
Ontem foi também dia de cantar os parabéns ao meu sobrinho, e afilhado, Tomás que completou 10 anos. ♥
Agenda nova para 2017 do {ateliermilcores ♥}



Foste viajar sem o teu marido?

17 de outubro de 2016

Pois é, ainda há quem ache que isto de se ser casado implica fazer tudo em conjunto.
Se funciona para alguns, para mim seria claustrofóbico. Dentro do razoável, acho ótimo que cada um faça coisas que o/a realizem.
Claro que a maior parte das coisas são partilhadas e é ótimo vivermos experiências juntos. Eu com ele, ele comigo, nós com os miúdos, a miúda e eu, o miúdo e ele, etc...
Mas eu, que nunca fui de ter romances de faca e alguidar, gosto muito do meu espaço. Quer em relação ao marido, quer em relação aos filhos. Aqueles momentos só nossos, ou com amigas, a fazer coisas que gostamos muito. Pode ser ler um livro, fazer uma caminhada, ir às compras, comer um bolo, fazer uma viagem. E esta que vos escreve, esteve quase 3 anos dedicada aos filhos, stay-at-home-mom. Quase não via adultos, era eu e os miúdos, os miúdos e eu. All day long. 24/7. Na altura foi o que me fez sentido. Era o que eu precisava. O que eles precisavam. 
Mas como não sou só mãe, nem só filha, nem só esposa, nem só irmã...sou eu. E essa parte de mim precisa de respirar, de ser livre, de ser, só...
Ser em parte, para depois saber tão bem regressar ao todo. ♥

Londres - Viagem das manas

17 de outubro de 2016

{dia 1 - 12/10}

Aeroporto, descarregar malas em casa dos nossos amigos, fazer umas compras rápidas e, depois de um longo percurso de autocarro (com muito trânsito, MUITO MESMO, e aproveito para dizer que andar de autocarro no andar de cima e no banco da frente é TOP) chegámos ao centro de Londres já perto do cair do dia. Palmilhamos a Oxford Street e perdemo-nos no Liberty London, um centro comercial com vários andares, estilo da era Tudor, todo em madeira. A loja do Natal era a loucura. Os preços eram, digamos que, inflacionados. 
{dia 2 - 13/10}

Saímos de casa bem cedo, debaixo de chuva, apanhamos o comboio e, incrivelmente, quando saímos no centro de Londres, um dia que se adivinhava tenebroso, estava belíssimo. Muito frio, mas chuva, graças a Deus, nem vê-la. Estivémos junto ao gradeamento do palácio de Buckingham uma meia-hora, à espera do render da guarda, mas aquilo não passava do mesmo e fomos embora sem ver a cerimónia. Vimos os soldadinhos "de chumbo" de um lado para o outro e a chegada da guarda real a cavalo, já não foi mau. Seguimos para o Parque de St. James, onde encontrámos esquilos amorosos (eu ia preparada com uma caixinha de frutos secos, just in case, e tive sorte). Experiência fofinha. Fiquei mesmo encantada. Saímos perto da Abadia de Westminster e vi o Big Ben ao fundo, imponente, contrastando com o céu azul e a roda a espreitar do lado esquerdo. ♥ 
Com a barriguinha a dar horas, tratámos de provar o famoso fish & chips, no The Old Star. Adorámos o espaço, empregados simpáticos e a comida era ótima.
Depois de almoço atravessámos a ponte de Westminster e descansamos as pernas no jardim do Hospital de St. Thomas, que tem uma vista linda para a ponte e para o Big Ben
Já do outro lado do Tâmisa, fizemos o percurso junto ao rio, que é muito agradável, passa pelo Tate Modern e tem vários artistas de rua, restaurantes, cafés e as casas-de-banho públicas mais asseadas que já vi. Pagam-se, claro, (50p) mas não me importo de pagar para ir a um wc limpo. 
Voltamos para trás pelo mesmo caminho sem ter chegado a ver a Tower Bridge, porque não queríamos chegar atrasadas ao London Eye, a roda gigante.
A roda demora cerca de 20 minutos a dar a volta, mais coisa, menos coisa e vale a pena. A vista é imperdível, quer do lado mais antigo da cidade quer do lado mais moderno. 
Depois apanhamos o metro para Tower Hill, porque os pés e as pernas já imploravam misericórdia. Vimos a Tower Bridge, versão by night, em tons lilás. Muito bonita. 
Acabámos o dia no Starbucks das docas de St. Katharine, que tem um edifício diferente, em formato circular e com umas colunas ao estilo grego. Não sei se era da fome, mas o pumpkin spice latte e o folhado quente e estaladiço de cheddar e cogumelos souberam-nos pela vida.
{dia 3 - 14/10}

Dia de rumar a Camden Town e Notting Hill.
O The Coffee Jar estava na minha lista de sítios a visitar há muitos meses e não desiludiu. Café maravilhoso e que pena não termos tido barriga para os bolinhos e cookies caseiras.
Notting Hill passou a estar no mapa de muita gente depois do filme com o mesmo nome, e a porta azul da casa utilizada no filme foi passagem obrigatória, assim como a livraria onde trabalhava o Will (personagem do Hugh Grant), que hoje está transformada numa loja de souvenirs (mantiveram o letreiro da livraria, por causa dos fãs do filme, o que foi inteligente).
Fomos ao Camden Market e ao mercado de rua de Portobello Road. Camden é muito pitoresco. É a parte excêntrica de Londres. Portobello fica em Notting Hill por isso caracteriza-se pelas casinhas de várias cores coladas umas às outras. Quando se gosta de antiguidades, é de uma pessoa perder a cabeça. 
Antes de regressarmos a casa fomos atestar à Peggy Porschen, que é só aquela casinha de chá que imaginamos para as nossas bonecas quando somos pequenas, mas em ponto grande.
Fachada rosa-bebé, candeeiros românticos suspensos no teto, a montra de outono perfeita e bolos e cupcakes para todos os gostos. Bebemos um chá, porque até parecia mal estar em Londres e não beber chá uma única vez, e cada uma pediu um cupcake. Delícia!!! ♥ Claro que trouxe um livro de receitas (o mais barato, que a malta é pobre).
{dia 4 - 15/10}

Fomos à igreja de manhã e passámos um dia mais tranquilo na companhia dos nossos amigos, que tão amavelmente nos receberam.
Como era um dia especial, aniversário da baby sister, à noite fomos para o centro novamente e jantamos no Jamie's Italian de Picadilly. Só posso dizer muito bem. Do serviço, do espaço, da comida. No fim da refeição perguntei à waitress se podiam trazer um bolinho com uma vela. Ela disse q não tinham velas, mas que podiam pôr uma das que colocam no centro das mesas num brownie. Assenti, imaginando um brownie num prato com uma vela de centro em cima. Vá, era melhor que nada.
10 minutos depois, chega ela, com uma tábua. Brownie decadente de um lado (com gelado em cima e pipoca caramelizada, coberta de caramelo), duas framboesas ao meio e a vela do outro, com as palavras "Happy Birthday" escritas a molho de caramelo ao longo da tábua. Uau! E o melhor veio no fim, quando nos trouxeram a conta sem o brownie incluído. - It's her birthday! It's on the house. ♥ - Jamie, és do best!
Picadilly Circus, Chinatown e loja dos M&Ms. Foi assim que terminou a nossa viagem a Londres. E ficou tanto para ver...
(fica para a história da viagem o momento em que, já no autocarro de regresso a casa, bem depois da meia-noite, embrenhada no Instagram, digo à minha irmã para estar atenta à estação em que tínhamos de fazer transbordo e ela adormece. foi lindo. só que não. já passámos? não? sim? entre os mal encarados que tínhamos atrás e o gamer alucinado que estava ao lado, optei pelo gamer alucinado e ele abanou a cabeça dizendo que sim e saímos disparadas na paragem seguinte, para percebermos que afinal Stratford ficava apenas duas estações depois).
See ya London! Esperamos voltar!
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