Semana 13/52

31 de março de 2017

Mais uma semana que passou. 
Os miúdos já só querem que o 2º período termine. As notas não têm sido más. Cada um deles teve apenas um teste negativo, ela a HGP, ele a História. Tendo em conta que fazem dois por disciplina, não é um mau balanço. Esperemos que não se vejam muito prejudicados por isso na nota final. De qualquer forma, ainda têm o 3º período para recuperar se for necessário. 
Continuo na minha caminhada contra o peso a mais e contra a mentalidade de sofá. Ontem fui dar uma corridinha e consegui correr 4 Km em 27 minutos (repartidos, verdade seja dita). Parei ao 3º km para respirar e fazer abdominais e depois continuei e fiz mais 1 km. Na companhia do marido e à luz do dia ainda é melhor.
A Primavera definitivamente instalou-se. Yay! A relva está mais verde que nunca, salpicada de florinhas brancas e malmequeres. As árvores a desabrochar, cheias de rebentos e flores. Nada condizente com minha casa, que está um caos, mas eu tenho andado muito pouco virada para essa cena de fada-do-lar. {suspiro}
Serviços mínimos: roupa lavada e jantar na mesa, aspirar chão e pouco mais. Mas as janelas precisam de ser limpas, o chão lavado, as casas-de-banho bem esfregadas, enfim...sobra tão pouca paciência e tempo para isto. E ao fim-de-semana quero é descansar e passear. Definitivamente não sou Pinterestable! Quando olhar para trás hei-de dizer: limpei pouco mas vivi muito. 

Negação

30 de março de 2017

Permiti que o petiz criasse conta no Instagram. 
Isto já aconteceu há um mês, mas só hoje é que decidi registar.
Como se isso impedisse a coisa de ser real. Como se isso me assegurasse que ele não está a crescer assim tão depressa.
A chantagem e a pressão de que fui alvo por parte da mais nova, logo depois, para poder ter acesso à mesma benesse dava outro post. Mas não, não cedi. Aguentei estoicamente.

As várias utilidades dos filhos mais velhos

30 de março de 2017

Um filho mais velho é um investimento. Ah e tal, mas isso são os filhos todos, dizem vocês. Verdade que sim. Mas o mais velho é aquele que vai ditar a bitola da mensagem que queremos passar. 
Um filho mais velho indisciplinado e desobediente não é propriamente uma ajuda quando tentamos pôr na linha os petizes que se lhe seguiram. 
É normal e natural que os mais novos tenham os mais velhos como inspiração ou padrão.
E não digo isto num tom de exploração, mas num sentido muito prático e positivo.
Ontem, enquanto eu lia o meu livro ao serão, na paz, o primogénito encarregou-se de ajudar a benjamim a executar um powerpoint para apresentar na aula de Ciências. 
Desta feita, foi ele, do alto da sabedoria informática dos seus 12 anos que torrou a paciência com a teimosia dela e não eu. 
Uma mãe tem de se poupar. Por outro lado ele aprende por experiência o que é gestão de conflitos, domínio próprio, diplomacia e trabalho de equipa. 
Ganhamos os dois. Já ela, não sei bem se aprendeu alguma coisa. Esperemos que, pelo menos, a fazer um powerpoint.

O fim-de-semana passa sempre num ápice

27 de março de 2017

Mudou a hora. Uma hora a menos de sono numa noite em que nos deitámos invulgarmente tarde e hoje pareço um zombie
Ontem esteve o pior dia de chuva deste Inverno/Primavera. E frio. Mesmo assim, tínhamos prometido (eu e a minha irmã) aos gaiatos ir ver a "Bela e o Monstro" e cumprimos. Fomos para Lisboa, porque aqui a "je" é esquisitinha e nos cinemas aqui do burgo nas sessões da tarde só passavam a versão dobrada e eu não aguento ver filmes em que (ainda por cima) já conheço a voz dos atores e os movimentos labiais não casam com as falas. Lamento. Portanto que rumámos à Alvaláxia. Uma odisseia. O céu a desabar. Passámos por um capotamento acabado de acontecer. Fomos, juntamente com outras pessoas que pararam, tentar prestar auxílio. Ninguém se magoou, o condutor saiu pelo próprio pé. A senhora estava presa dentro do veículo. Já tinha uma certa idade, a porta não abria. Conseguiu pôr-se o carro direito. Estava inclinado para o lado do pendura, onde ela estava, mas ela só chorava e não conseguia mexer-se. Acho que estava em choque. Chamou-se o INEM. E lá seguimos, mega atrasados para a sessão das 16h. Cinema a abarrotar. Já só sobravam os lugares que ninguém queria. Segunda fila da frente. Os anúncios já a dar. Detesto sentar-me às escuras. Enfim. Mas o filme foi muito giro, embora a história não fosse novidade, claro, houve alguns detalhes acrescentados que abrilhantaram a coisa e a Emma é a Emma...e o Dan, bom, que pena ter de ser monstro o filme quase todo. Just saying



Like a Boss

27 de março de 2017

Hoje, ir almoçar e pedir o bacalhau com grão.
O prato chega à mesa e, a acompanhar o grão, a cenoura e o ovo vêm duas metades de batata. 
Não as comi. Mesmo lindas a olhar para mim, cheias de azeite.

Semana 12/52

24 de março de 2017

Foi uma semana tranquila. O Gabriel anda muito low-profile, dado o desaire da semana passada. Já eu, estou desde dia 8 a fazer uma espécie de reeducação alimentar. Nada de hidratos de carbono (exceção feita à minha adorada papa de aveia matutina). Muito embora não ande esganada de fome, tenho sonhado com torradas barradas com manteiga. Aprendi a gostar de abacate. Prova que o nosso palato se adapta. É uma questão de hábito. A cabeça é que manda e, neste caso, é uma questão de foco. Tenho conseguido mantê-lo. Estas coisas parecem inócuas e tolas comparadas com mais um ataque cobarde e violento que esta semana ocorreu em Londres, num local que percorri com estes pézinhos há tão pouco tempo...é uma tristeza profunda que fica...um sentimento de impotência. As famílias das pessoas que pereceram injustamente estão no meu pensamento e nas minhas orações.
Ontem a Diana teve mais um ataque de "ai-ai-ai-não-consigo-tenho-medo". Não, não a obrigámos a saltar de uma ponte, só lhe dissémos para fazer ovos mexidos, que implicam acender o bico do fogão. Certamente temia que explodisse ou que lhe ateasse fogo ao cabelo. Talvez seja por isso que nutre tanta admiração e amor por mim, deve pensar que vivo perigosamente no limite, de cada vez que lhes faço o jantar (a sério, eu tento brincar, mas esta rapariga, às vezes, é de tirar a paciência a um santo). A nossa insistência causou muito choro, assim a roçar o histerismo, um verdadeiro drama, enquanto eu tentava saborear a minha sopa de feijão. Foi difícil. O pai mandou-a para o quarto acalmar-se e 20 minutos depois chamei-a e não houve resposta. Dormia profundamente. Era soninho, pobrezinha. Quase 11 anos e ainda faz birras de sono. Às vezes, com quase 38, também fico rabugenta, vá. Mas não me dá para chorar. Portanto, há esperança.
Fui à Viva comprar mais uns frascos, para organizar a minha despensa que tem estado caótica e depois abasteci-me de coisas boas na Maria Granel (se não conhecem, têm mesmo de conhecer, e não, não me pagam para dizer isto).
E hoje, amanhecer assim. Sexta-feira, ainda bem que chegaste.

Dia do Pai

20 de março de 2017

No domingo de  manhã o Gabriel teve uma formação de Primeiros Socorros, com os Desbravadores e a Diana foi comigo ver o pai jogar à bola com uns amigos. Não sem antes ter feito uma birra digna do nome, com uma choradeira monumental e tudo e tudo e tudo. Foi arrastada, claro. Depois de lá estar, cinco estrelas, nem parecia a mesma. É mesmo só para me irritar. Deve ser uma prova de amor subliminar qualquer. Do género, se resistires a dar-me uma lambada é porque isto é amor à séria. Ao fim de quase 11 anos ainda não consegui perceber muito bem o esquema das birras.  
Mas, ainda assim, (e porque fui generosa o suficiente para levantar o rabiosque da cama às 8h no único dia que tenho para dormir até mais tarde) tivemos tempo para preparar um pequeno-almoço ao pai.
Os meus pais acabaram por ser intimados a almoçar connosco, para alegria dos miúdos, que adoram estar com os avós (e nossa, claro).
É uma benção muito grande termos as pessoas que amamos connosco. ♥

Coisas que a minha filha me diz

20 de março de 2017

- mãe, sabes...não tenho medo de morrer. 
- mas não quero que tu morras, porque isso vai ser o fim da minha vida. Quero morrer primeiro.

Larga-me este tipo de bombas no colo, sempre acompanhadas de abraços e beijos. E a pessoa fica assim, de coração pequenino, olhos húmidos e engolindo em seco, sem palavras para dizer.
Quase 11 anos e cheia de inseguranças numas coisas e tantas certezas noutras. Sempre com o coração ao pé da boca, sem receio de falar daqueles assuntos que nós, adultos (e pais), quase nem nos atrevemos a mencionar, quanto mais a discorrer sobre eles, e uma forma desconcertante de (me) amar.
Já eu, filha, só quero que vivas para sempre. ♥


Semana 11/52

17 de março de 2017

Esta semana demorou a passar...
Ando cansada. A precisar de reagir. De arrebitar. 
A começar por tratar mais de mim. Obrigar-me a esticar mais os meus limites.
Por outro lado, também tenho um filho a entrar a pés juntos na adolescência. Uma caixinha de surpresas. Esta semana foi mais uma. Eu não sou propriamente melga e, portanto, nos dias em que ele está em casa porque não tem aulas, ligo à hora de almoço e depois não ligo mais. 
Pois que sua excelência, aparentemente, já por duas vezes (admitidas por ele, mas podem ter sido mais), agarra na sua pessoa e percorre 2.5 Km a pé (com a volta perfaz 5 Km) até à escola que alguns dos seus ex-colegas frequentam para ir dar dois dedos de conversa. Sozinho. Sem dar cavaco a ninguém. Se porventura eu tivesse ligado para casa e ele não me atendesse, teria ficado morta de preocupação.
A cena é que eu tenho um pai/avô atento, e ontem acabou por me confidenciar que já tinha havido uma ocasião em que, ao chegar a casa com a Diana, ele não estava e quando questionado sobre onde tinha andado foi evasivo.
Ora, porque a nossa cidade é uma "aldeia" grande, e lá diz o ditado, a mentira tem perna curta, ele foi visto por um familiar nosso, perto da tal escola, a correr desalmadamente (de volta para casa) e essa pessoa estranhou ele estar tão longe de casa e ligou ao meu pai, que depois me ligou a mim. E assim entro no admirável mundo novo da adolescência. 
Conversa, conversa, conversa. Foi o que fizémos. Infelizmente temos um miúdo que não fala, não exprime sentimentos, é tipo parede, mudo, e só diz a verdade quando está encurralado. Nunca sabemos muito bem qual o efeito das conversas que temos com ele. Isto é difícil. O castigo será não ir ao almoço de aniversário que teria com amigos este domingo. E isto custa-me horrores. Custa mesmo. Sempre achei que os pais faziam este tipo de coisas com a maior certeza do mundo, completamente para nos lixarem a vida de propósito, mas agora vejo que há decisões que custam a tomar. Tenho para mim que agora é que começa a parte dura de ter filhos, de ser mãe e pai. Pelo menos para aqueles que se ralam verdadeiramente em ajudar bons seres humanos a crescer e a desenvolver-se.  
Que Deus nos ajude e nos dê sabedoria...



Semana 10/52

10 de março de 2017

E atingimos o marco das 10 semanas. 2017 deixou de ser a estrear. Já está bem a uso e esta semana já começámos a usufruir da benção que é sair do trabalho ainda de dia. A Diana esteve adoentada mas, felizmente, parece que foi só um resfriado e a coisa parece mais ou menos debelada. Ainda fiquei com ela de molho em casa, porque afinal, nestas coisas das maleitas, às vezes, só o mimo e o descanso podem fazer milagres.  
Têm estado uns dias fabulosos de sol e que bom que é sentir o calorzinho a bater nas costas enquanto se almoça na esplanada. 
Comi o primeiro gelado da temporada. Que bem que soube. Desde esse dia que não como um doce. Estou a tentar portar-me mesmo bem.
Entretanto houve uma reunião de pais urgente na escola do Gabriel. Parece que o comportamento da turma se tem vindo a agravar, os professores começam a não conseguir ter mão neles, mas o busílis é que os pais dos críticos não aparecem. Há 12 miúdos com faltas disciplinares. No caso do Gabriel, teve negativa a História e não nos mostrou o teste. Só soubemos na reunião. Trabalhos de casa ZERO. Não faz. Havia notas a este respeito das profs de Português, História e Francês. Não é mal educado, mas por vezes acaba por ir na onda da galhofa. Enfim, isto preocupa-me. Falámos e esperamos que ele mude o que pode mudar. Que melhore aquilo que lhe cabe a ele melhorar. O resto, espero que a escola atue, porque se está a prejudicar o todo, por uma parte.
Mas hoje é sexta-feira. Vamos pôr pause e descansar. 

Aliciamento de menores

7 de março de 2017

Os meus filhos não gostam de ler. PONTO. Tentei de tudo. Dou o exemplo. Mas nada. 
Entretanto tive uma ideia luminosa (e cara), mas que acho que vai resultar. 
Eles estão a fazer um mealheiro, para irem a um acampamento internacional em 2019. Não têm mesada e recebem dinheiro apenas nos aniversários e Natal. Vai daí, propus que por cada capítulo lido lhes daria 0,50€. 
Ontem, depois de jantar, os meus gremlins a ler...
Quando chegou a hora do xixi-cama e me disseram, espera só um bocadinho, até fiquei emocionada. Mês riques menines! A ler. 

Just another manic monday

6 de março de 2017

Eu. Sinusite em altas. Garganta a arranhar, nariz tipo torneira, olhinhos lacrimejantes. Miúda. Dores de garganta e de cabeça. Faltou à escola. Tive de me reabastecer na farmácia dos B's todos porque, felizmente, estas maleitas são tão raras que quando volto a precisar de usar os medicamentos já está tudo fora de prazo. 
A cereja no topo do bolo é a luta acérrima contra os piolhos. Desta vez acho que também apanhei. Fritei a pipoca! Já não aguento. É o dinheiro que se gasta, a roupa que se lava ininterruptamente à temperatura máxima, repelentes, pentes e o caracinhas e os desgraçados não desaparecem. 
E o raio do cabelo da miúda dá-lhe pelo fundo das costas, quase. E ela não quer nem ouvir falar em cortar. E eu tenho tentado respeitar, a sério que sim, mas um dia queima-se-me um fusível e viro ditadora e off with the hair.

Aguenta e não chora

3 de março de 2017

A minha condição física é tão espetacular que ontem fiz sete minutos de exercício (sim, leram bem, sete minutos, enquanto a Bimby fazia o arroz para o jantar) e hoje tenho um andar novo. E sabem, aquela zona debaixo dos braços a fugir para a omoplata, que certamente tem um músculo cujo nome desconheço? Também me dói aí.

Semana 9/52

3 de março de 2017

Esta semana dissemos adeus a Fevereiro e olá a Março.
Confesso que Março só me é apelativo porque muda a hora (mas é mesmo no finzinho). Parece-me sempre um mês enooooooormeeee. Não sei se por Fevereiro ser mais pequeno. E começa já bem, hoje, com chuva sem parar. E o fim-de-semana avizinha-se igual. Que bom. Só que não (eu sei que ela é muito necessária, eu sei, pronto, vou ali penitenciar-me).
Ontem acabou-se o bem bom e os miúdos regressaram à escola. Voltei à minha rotina dos cozinhados matinais...bah! Cheirinho de feijão frade a cozer é maravilhoso enquanto se come os cereais. 
Eles, que são tão filhos de sua mãezinha, já andam a contar os dias para as férias da Páscoa (eu só terei uns dias de férias lá para Junho, tenho muito que esperar).
Até agora as notas não andam más. Nada de muito brilhante, é certo, mas nada de negativas. E o Satisfaz Bem que ambos tiveram a Matemática foi coisa para fazer palpitar este meu coração tão pouco numérico. 

{comprei estas ballerinas lindas nos saldos. da Zaxy}

Breve momento materialista

2 de março de 2017

Em dias tão cinzentos como estes últimos, fui comprar um bocadinho de verão.

{mango kids} ♥

E para mim...mangas de balão, folhos e laços. Estou perdida!!!! É bastante óbvio que terei de cultivar o domínio próprio este ano, caso a magra carteira, por si só, não seja suficientemente dissuasora.
{zara}

{Giraças}

Alguém quer?

1 de março de 2017


Ficaram bem boas. O meu sous-chef aprendiz tirou apontamentos da receita. Noto-lhe um especial gosto para a cozinha que (ainda) não despontou na irmã. 
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