O mundo devia ser das crianças

29 de janeiro de 2016

- Hoje, pela primeira vez, fiz uma pergunta à minha professora. - declarou ela, ontem, ao jantar.
É conhecido que ela não tem muito à vontade para tirar dúvidas, pelo que a felicitei pela iniciativa.
- A professora disse que a minha pergunta foi muito pertinente. 
Então, consta que a professora falava sobre o ambiente e os danos que o homem tem causado à natureza e os efeitos que isto terá, quer no presente, quer no futuro. E a Diana perguntou-lhe:
- então mas se o homem sabe que vai morrer se continuar a estragar a natureza, porque é que continua?
Simples assim.

A crescer...

29 de janeiro de 2016

A Diana disse-me ontem que quer ser escritora de histórias para crianças, talvez poeta ("sabes, mãe, a minha professora diz que eu tenho jeito para fazer rimas") ou professora.
Há 2 meses queria ser cantora, portanto não posso dizer que desgosto da evolução. ☺
Respondi-lhe que tinha de estudar e ser aplicada. Tirar um curso de línguas.
- não tem matemática, pois não, mãe?
Onde é que eu já ouvi isto...a história repete-se.

Queixinhas

29 de janeiro de 2016

Isto vai passar, é claro...e há coisas piores, também é verdade, mas estou cansada de não me sentir bem.
A dor de ouvido ainda não passou à história. Já vai para quase uma semana e elas não matam, mas moem. Foi uma semana mázinha. 
Ainda assim, fazendo o sempre importante exercício de contar as bençãos: recebi a minha capa de telemóvel shabbychic, aproveitei a promoção do Lidl e reformei a torradeira lá de casa e o Gabriel teve um Satisfaz Bem no teste de HGP.

Porque nem só de chocolate vive o homem...

27 de janeiro de 2016

Fica aqui a ideia de fazer um bolo de caneca de cenoura.
Ainda assim, parece-me levar demasiado açúcar...terei de experimentar.


So it goes

25 de janeiro de 2016

Esta semana lá se passou, terminando de forma algo atribulada, mas sem feridos.
Digo isto porque, na sexta feira, na tentativa de limpar as janelas da cozinha, houve uma que fez um voo até ao chão da rua e ficou feita em cacos. Um dos vidros, I mean. Tenho a mania que consigo fazer tudo sozinha (e não é que não consiga, mas sem ajuda, a coisa devia ter sido mais planeada porque, na verdade, não sou a "wonder woman" e 1,56m de altura pode ser limitativo em algumas situações).
Desgraças à parte e alguns metros de fita-cola depois, fiz bolachinhas lindas, pintei um calendário com a ajuda da Diana {descaradamente "roubado" à nossa amiga Raquel, que descobre sempre as coisas mais giras}, que já está pendurado na minha cozinha. Festejamos o Dia da Pipoca, mas depois falhámos o Dia da Tarte...
E, metereológicamente falando, esta semana tivémos de tudo. Chuva e vento. Sol e temperaturas amenas. E hoje voltámos à chuva e ao vento. O clima anda meio baralhado, pobrezinho. 
Para ajudar à festa ontem acordei com uma brutal dor de ouvido e à tarde já tenho programa no centro de saúde, porque embora a minha tolerância à dor seja grande, não me apetece deixar isto marinar até uma otite {presumindo que o quadro ainda não tenha chegado a tanto}.

Das bichezas maléficas

21 de janeiro de 2016

Desparasitar uma família de quatro pessoas e uma gata custa a módica quantia de 43.88€. É caso para dizer: Chiça penico!!!

Gostos meus

21 de janeiro de 2016

Coisas que eu podia não conhecer, para não ser tentada.

Maleitas

21 de janeiro de 2016

Há sempre uma primeira vez para tudo. A miúda está com lombrigas. Ontem esteve todo o dia com dores de barriga. Quando falou em comichão fiquei de antenas no ar e à noite fui inspecionar. Confirmadíssimo. Eu, que abomino minhocas e lesmas...mas uma mãe respira fundo e faz o que tem a fazer. Ela nem queria ir dormir perante a perspectiva de ter seres minúsculos e invertebrados a habitarem-lhe as entranhas. Depois de lhe assegurar umas 20 vezes que não havia hipótese de elas saírem (o que não é, efetivamente, verdade) lá se deitou. Nem duas horas depois, já eu estava prestes a ferrar mas ainda com um olho meio aberto, ouço-a entrar no nosso quarto e perguntar ao pai,  super aflita: - pai, preciso de fazer xixi! Elas não saem, pois não? 
Pobrezinha. Deve ter tido pesadelos esta noite.
E eu própria fiquei perturbada porque, não só vamos ter de fazer TODOS o tratamento, como se avizinha uma maratona de limpezas e de lavar roupa. Desinfetar casas de banho, lavar roupas interiores, lençóis, toalhas. De todos nós.
Malditos vermes!

Pensamento do Dia

20 de janeiro de 2016


Esta semana tenho estado a traduzir um sermão maravilhoso, baseado neste livro, que infelizmente ainda não existe em português.
Fala essencialmente sobre a pequenez da nossa fé, da nossa falta de ousadia quando oramos a Deus. 
E da imensidão de bençãos que Ele acaba por não derramar sobre nós e sobre outros porque não nos atrevemos a pedir em grande, a pedir muitas vezes, insistindo com Deus como Jacó fez com o anjo.
Dizemos crer no Deus dos impossíveis, mas continuamos a pedir como se isso não fosse verdade.

Deus lembra-nos, na Sua Palavra:
"Chama por mim e responder-te-ei; mostrar-te-ei coisas magníficas, que não conheces."

Sabemos que a pré-adolescência se instalou de vez...

19 de janeiro de 2016

...quando o nosso filho de onze anos acorda dez minutos mais cedo que o normal para lhe enrolarmos a poupa para trás com a prancha.

Do fim-de-semana

18 de janeiro de 2016

À sexta-feira o meu dia de trabalho é mais curto. Chego a casa, já o rapaz me espera, almoçado, a cozinha arruma....    Não...esta parte nem sempre acontece. Digamos que o processo de ensinar o Gabriel a ser arrumado e a limpar o que suja tem sido gradual e bastante lento. 
Dedico-me a limpar o possível e a cozinhar o almoço do dia seguinte. Ao sábado descansamos de toda a lufa-lufa. Abrandamos o ritmo. Focamos-nos no que é mais importante e deixamos de lado o que não é (assim tanto). 
Arrumei a minha bancada ao pé da janela. Ofereceram-me mais duas suculentas. Fiz brownie. Comemos morangos ao jantar (o que é sempre motivo de festa, é a fruta preferida dos miúdos). Tirámos a foto da praxe antes do culto familiar.


No sábado esteve um dia lindo. Frio, mas solarengo. O parque estava perfeito, embora demasiado cheio para o meu gosto. Mas que fazer...todos pensaram que seriam bom ali estar a usufruir da luz, das árvores, do grasnar dos patos. Não dá para recriminar. Andei 10 minutos na bicla da Diana. E que bem que me soube!
Ontem a Diana teve o seu primeiro trabalho de grupo. Escusado será dizer que ideias delas foram poucas. Nem sabiam por onde começar. A galhofa foi infinitamente superior ao trabalho e no fim quando olhei para os textos, era uma linha a subir e outra a descer...o que vale é só para entregar na sexta-feira. Há alguém que vai ter muito que apagar e voltar a escrever.

E ontem o pai fez anos!

15 de janeiro de 2016


Mas a Diana é que pediu o desejo. Não conseguiu convencer o pai a trincar a vela e tomou o assunto nas próprias mãos, quer dizer, dentes...
Mais um ano que agradecemos a Deus ter passado contigo. Que venham mais, com saúde e amor. 
Conheci-te, ainda não tinhas barba. Mas tinhas cabelo. Agora as coisas inverteram-se e os brancos também já dão um ar da sua graça. Ficas cheio de pinta. 
♥♥♥♥

Mais uma semana

15 de janeiro de 2016

Começou com muita chuva, mas depois deu-nos umas tréguas e pudémos voltar a ver novamente o céu azul.
Combinámos, eu e os miúdos, tirar uma foto todas as sextas-feiras do ano, antes do culto de pôr-do-sol, para no fim vermos como cresceram e também fazermos um teste de destreza bíblica. Basicamente consiste em eu dizer um versículo bíblico e quem o encontrar primeiro lê e ganha um ponto. Cada concurso compreende 10 versículos. O Gabriel ganhou desta vez. Mas a Diana vai melhorar.
Já tinha saudades de ir ao meu restaurante italiano preferido, comer o meu rigatone com beringela no forno.


E hoje tive esta maravilhosa visão enquanto esperava pelo comboio. 8 da manhã e o sol a espreitar no horizonte e a aquecer-me o coração (porque as mãos e o nariz estavam bem gelados).
Impossível não sentir sempre um enorme privilégio por ver o sol nascer para mais um dia.

A pedido de muitas famílias

8 de janeiro de 2016

Aqui vos deixo uma receita que é feita muitas vezes cá em casa e que todos gostamos.

Almôndegas de Requeijão com Nozes

Ingredientes:
1 chávena de nozes 
2 cenouras
1 mão cheia de coentros picados
1 cebola
2 dentes de alho
2 requeijões
2 ovos
pão ralado aromatizado

Como preparar:
Picar a cebola e o alho e refogar em azeite até alourar.
Retirar do lume e juntar os requeijões e os ovos. Temperar com sal e mexer.
Juntar os restantes ingredientes, previamente picados (nozes, cenoura e coentros) excepto o pão ralado.
Envolver tudo muito bem e verificar o tempero.
Acrescentar o pão ralado e mexer até adquirir uma consistência que permita moldar as bolinhas.
Levar ao forno num recipiente polvilhado com pão ralado a 180º durante 30 minutos. Pode variar consoante os fornos.
Servir com esparguete, molho de tomate caseiro e uma boa salada. 

Da reunião na escola

7 de janeiro de 2016

Em relação às notas, já sabia ao que ia. Não houve surpresas. 
Muitas dificuldades na matemática, mas lá teve positiva. Português, é o que ela domina. Seria bom que gostasse de ler, porque aí então, acho que melhorava para o Muito Bom. Estudo do Meio, desceu a nota, mas a professora  referiu que foi mais ou menos geral. Este ano é dar conceitos à bruta, muitos nomes, definições, etc...já sem falar em história. Imensas datas, nomes de gente e de batalhas para decorar. Os miúdos até ficam atordoados. 
Para finalizar, o reparo de sempre. Fita-cola na boca e, tenho a impressão, que nem assim.

E não, o jantar não foi batido de atum

7 de janeiro de 2016

Mas foi mesmo muito simples.




Todos gostamos deste esparguete. 
Cozo a massa previamente e escorro. Passo por água fria, para parar a cozedura e reservo.
Depois, na wok, coloco um fio de azeite, uma folha de louro, 2 dentes de alho picados e deixo-os alourar. A seguir deito 1 colher de sopa de massa de pimentão, 4 ou 5 colheres de sopa de polpa de tomate, um bocadinho de vinho branco e oregãos a gosto. Temperar com sal e pimenta. Deixar cozinhar até estar homogéneo e mais espesso. Por fim deito o esparguete na wok, dou-lhe umas voltinhas e ao fim de 2 ou 3 minutos tiro do lume e sirvo com um ovo estrelado em cima e saladinha a acompanhar.
Do best!

Eu, control freak...aqui me confesso

7 de janeiro de 2016

É verdade que há muitas coisas boas que os nossos pais nos transmitiram e que nós replicamos na educação dos nossos filhos. Traços de caráter deles que por vezes vemos manifestados em nós. Uns bons e outros que não dão jeito nenhum. Acontece. 
Quando eu era miúda, e depois pela adolescência fora, adorava seguir todos os passos da minha mãe na cozinha. Uma melga, uma sombra, o que lhe quiserem chamar. Claro que, no que diz respeito a meter a mão na massa isso era uma miragem. A minha mãe era, e é, infinitamente mais organizada e metódica que eu e tinha muita dificuldade em permitir que outra pessoa cozinhasse na sua cozinha. Ou porque deixávamos as coisas sujas, ou porque não fazíamos as coisas exatamente como ela, não sei. Sei que não tenho memórias de mim a cozinhar, a fazer bolachas ou outra coisa qualquer. Tenho outras memórias, claro. Muito queridas. Como quando ela nos levava ao mercado e as senhoras dos legumes nos davam uma cenoura e alguns restos de verduras para levarmos nas nossas cestinhas de verga e que a minha mãe permitia que, no pátio (claro, em casa não podia haver porcalhices), cortássemos e fizéssemos o que bem nos aprouvesse com aqueles legumes e brincássemos ao faz de conta nas nossas loiças de brincar.
O que é certo é que eu, no meu interior, disse muitas vezes para com os meus botões que quando fosse mãe ia ser diferente e ia fazer um monte de coisas giras com os meus filhos e que me iam ajudar a cozinhar, e...
Pois. Ironicamente, a malta cresce e, eu sou muito como a minha mãe. A paciência para ensinar e deixar fazer, mesmo que não saia bem ou bonito, é escassa.
Detesto que cirandem atrás de mim, perguntando se preciso de ajuda. Mas tenho esta consciência. E tento, muito ardentemente, contrariar esta tendência.
Ontem acabei por fazer as bolachas.

Fiz a primeira fornada sozinha. Depois, roeu-me a consciência e deixei-a fazer a segunda fornada (é verdade que lhe devo ter tirado o rolo da mão umas cinco vezes, para lhe mostrar como fazer bem...mas ao menos deixei-a fazer).

Deixo-vos a receita:
125g de manteiga amolecida
125g de açúcar
1 ovo
raspa de 1 limão (ou dois, depende do vosso gosto)
1 colher sopa sementes de papoila
400g de farinha

Bater bem todos os ingredientes, excepto a farinha e as sementes.
Por fim envolver as sementes e juntar a farinha.
Levar ao frigorífico durante uma hora envolta em película aderente.
Depois é estender e cortar.
Levei ao forno (pré-aquecido) a 180º, durante +- 20 minutos. Dependerá de forno para forno. Não as deixem ficar demasiado tostadas. Ficam bonitas branquinhas.

São boas para acompanhar um chá quentinho ou copo de leite quente com chocolate.

Da vidinha

6 de janeiro de 2016

Ando completamente alheia a isto dos saldos. Apago todo e qualquer email cujo assunto inclua descontos. Gastei o que podia para os vestir e calçar para o inverno, no natal, e em todas as despesas extra que nos têm aparecido (isto de se ter um carro tem muito que se lhe diga, mais uma máquina fotográfica que cai ao chão, etc).
Quando chega a época das so called pechinchas, nunca há verba. É sempre assim.
A chuva veio para ficar. Hoje tenho a reunião na escola da miúda, o pai não vai a casa porque há jogo da bola (*#$%!!), logo, sem a minha boleia, tenho de ir nos transportes e depois a pé, mala à tiracolo, chapéu de chuva numa mão, caixa de bolo rainha na outra (detesto andar com coisas na mão!) e não faço a mínima do que fazer para o jantar. Lembro-me logo daquele saudoso anúncio da Pescanova: "Baril! Batido d'atum p'a toda a gente!" :)
Depois sou acometida por alucinações do género "era-tão-giro-fazer-umas-bolachas-com-os-miúdos-com-aquelas-formas-de-coroa-que-lá-tenho-em-casa", mas logo de seguida desço à terra e sei que vou ter a pachorra nos níveis mínimos, a cozinha vai ficar um caos, é dia de semana, e os banhos e...
Acabo por maldizer aquelas contas de instagram maravilhosas (que eu aprecio imenso seguir) em que as cozinhas são todas perfeitas, as crianças vestem-se com roupas cujas cores ligam harmoniosamente com o cenário, enquanto fazem bolachas fofinhas, numa mesa com farinha tão q.b. que até fica bonito. E pronto, é isto. Hoje estou chata e rabugenta. E não, não é SPM.

Acabou-se o que era doce

4 de janeiro de 2016

Lá se foram as férias. 
Dissémos adeus a Dezembro, sempre com alguma relutância...é um mês tão querido.
Eu devo ter engordado uns quilitos, porque o tempo não ajudou a grandes saídas e comi mais lambarices que o costume.
Demos as boas-vindas a Janeiro e a um novo ano na companhia de amigos, com comida e boa disposição, como se quer.
O primeiro dia do ano trouxe chuvinha com fartura. Faz falta, é uma verdade. E sabe tão bem ouvi-la cair lá fora, quando estamos debaixo das mantas a ler um livro ou a ver um filme.
No segundo dia do ano tivémos o privilégio de poder festejar mais um aniversário do meu pai. 60. Um número redondo e bonito. A gratidão de o termos está para além das palavras. 
Ontem, último dia de férias, apesar da nostalgia pelos dias tranquilos que se estavam a findar, e da ligeira deprê que sempre se apodera de mim nestas alturas, achei que tinha de aprimorar a minha técnica na elaboração das filhoses e toca de fazer umas quantas. Um quilo de farinha deu para estas que estão na foto e mais umas dez, que dispensei ao meu pai. Bateu-me à porta na hora H e a sua ajuda deu um jeitaço para fritar as ditas com mais rapidez. Estender, cortar, fritar, passar por óleo e canela e repetir até não haver mais massa. Assim, dividiram-se as tarefas e ele ainda levou a recompensa devida para dividir com a minha mãe e o meu irmão. ☺
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