Resiliência

23 de maio de 2019

Lembram-se de vos falar da Charla Anne?
O marido está a lutar contra um cancro e, por causa disso, foram de malas e bagagens para outra cidade, bem longe, de modo a acompanhá-lo nos tratamentos.
Receberam, entretanto, a notícia de que ficaram sem a sua casa, que foi totalmente destruída por um destes tornados que estão a assolar o centro dos EUA. As imagens são devastadoras. Não terão um lugar para onde voltar, no meio de todo este desafio que estão a viver.
Ponho-me a pensar: e se fosse comigo?
As suas vidas foram conservadas, é verdade, e é um milagre, uma benção, estarem providencialmente longe naquele dia.
Mas não deixa de ser uma realidade esmagadora. Um teste profundo à fé, ao qual a Charla Anne está a responder de forma extraordinária, impressionante. E esta força não é dela, vem de Deus, tenho a certeza. 
Agradeço-lhe por me mostrar o que é dar graças na provação. Confiar nos momentos de desânimo e perplexidade.

adenda: o Galin faleceu no dia 4 de Junho...

Semana 21/52 - 2019

20 de maio de 2019

Será que foi desta que o Instagram me roubou a inspiração e o tempo para o blog?
Quero muito acreditar que não.  Mas a verdade é que não tenho tido vontade de escrever.

Neste interregno de tempo celebrámos mais um aniversário do meu sobrinho João Pedro. 9 anos, para que fique o registo. 
As leituras estagnaram. Depois de um início de ano promissor, a todo o gás, a chegada do calor como que colocou a minha disponibilidade mental em banho-maria e encalhei num livro demasiado denso para mim, nesta fase. Acontece. Marquei a página, fechei o livro. Fica a marinar enquanto sigo caminho com um outro.
O nosso quarto levou uma volta à la Marie Kondo e agora sparks muito mais joy do que antes.


Maio é o mês das flores, e todas as semanas a minha jarra se enche com cores bonitas e flores de diferentes texturas.


Dei o primeiro mergulho do ano e sou agora a feliz proprietária de uma Bimby TM6. O avião das cozinhas, a fada-madrinha da culinária, o socorro de todas as mães de família cuja imaginação sucumbiu ao falecimento por repetição.
Os miúdos estão na reta final do ano escolar e não vejo a hora deste acabar. Foi dureza. Anseio muito que o próximo seja mais suave. Que se apliquem mais e tenham um bocadinho de dó desta mãe, que já se cansa muito por ter de repetir as mesmas reprimendas vezes sem conta.
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