1 ano e 3 meses depois do acidente

30 de junho de 2016

Tenho a minha velhinha Nikon D40 de volta. Levou um diafragma novo e fizeram-lhe uma limpeza das mais capazes.
Estou tão feliz!

26ª de 52 semanas

30 de junho de 2016

Estamos, oficialmente, a meio do ano.
Sou só eu, ou isto passou a voar?

A year older

24 de junho de 2016

Mais um ano passou. Cheguei aos 37. Ontem os meus filhos repetiram inúmeras vezes que não querem que eu morra. Espero honestamente que essa preocupação não advenha do meu aspeto exterior, porque acho que ainda disfarço bem, mas invariavelmente, a passagem do tempo deve causar-lhes ansiedade, porque acham que estou mais perto de...
Taditos. Acho que é normal as crianças passarem por isto. O medo de ficarem sem os pais. Do mal o menos, significa que gostam de nós. ♥
Já eu, abraço os meus pais e beijo-os com renovado sentimento de gratidão, porque o mesmo anseio me assola de vez em quando. Não muitas vezes, que a malta não se deve demorar em negatividades, correndo o risco de não desfrutar do agora.
Estas foram as imagens de parte do meu dia.



Pensamento do Dia

23 de junho de 2016

A mother discovers with great delight that one does not love one’s children just because they are one’s children but because of the friendship formed while raising them.” 
Gabriel Garcia Marquez


"Uma mãe descobre com grande satisfação que não se ama os filhos apenas porque são nossos filhos mas por causa da amizade que é formada enquanto os criamos."

A cabeça não serve só para ter cabelo

21 de junho de 2016

Ontem, 22h30, quatro almas acampadas à porta de casa, à espera de uma alma caridosa que lhes viesse abrir a porta. 
Gata a miar do lado de dentro, provavelmente indagando-se porque é que os seus humanos estavam há meia hora a conversar à porta e não entravam. 
Sim, fomos ao café do bairro petiscar qualquer coisa enquanto o pai via um jogo do Euro. Crianças cansaram-se de estar no café. Entreguei-lhes a chave e foram à vida deles. Crianças aparecem novamente, meia-hora depois, e perguntam se tínhamos outra chave.
Claro que NÃO. 
O resto podem imaginar. Ainda bem que temos algumas chaves distribuídas a gente de confiança e que nos puderam amavelmente vir acudir numa hora de necessidade.
Obrigada cunhado!

Que fique registado para memória futura

20 de junho de 2016

O meu filho desligou-me o telefone na cara a semana passada.
Porquê? Porque coloquei uma password para iniciar o computador. 
Surpresa!
E ele ligou-me para o trabalho a pedir a mesma.
E eu disse que não a revelava, nem sob tortura.


Ele negou reiteradamente esta minha acusação e diz que foi sem querer, mas eu não acredito.

Domingo

20 de junho de 2016

 Ao fim de vários dias na cidade luz o pai regressou. Mas eu creio que esta denominação é exacerbada. Convenhamos que não há luz como a nossa. ☺ E nós aproveitámos o sol e o calor, que finalmente estão a deixar para trás a timidez e vieram em força, numa tarde explêndida de praia.
Céu azul, areia nos pés, água fria mas calminha (só custa a entrar). Fim perfeito para qualquer fim-de-semana.


Children see, children do

20 de junho de 2016

Passar aos meus filhos o gosto por acampar, por usar o meu lenço e a minha farda, por testemunhar do amor de Deus tem sido muito bom.
Este sábado distribuímos águas na zona da Amora (se estava calor!) e ajudámos a divulgar a Compassionate Care ELA Portugal. Podem espreitar a página e perceber como podem ajudar esta associação. Quem não puder fazer donativos, pode sempre candidatar-se para fazer voluntariado. ♥ 

Como o almoço foi no parque, levei sandes e fiz este bolo de côco e cenoura (deste livro) que é bom, mas bom!


Semana sem o pai

20 de junho de 2016

Assim sendo, é certo e sabido que a minha cama se torna extremamente apelativa para as minhas crias.
O mais velho ao princípio disse que sim, que queria dormir comigo, mas quando chegou a hora H declinou e preferiu dormir na sua cama, já a mais nova rejubilou e ficou com as noites que lhe cabiam e com as do irmão, pelo que esta foi semana de pouco sono para mim.
Desgraçado daquele a quem ela calhar na rifa. Desde cotoveladas, pontapés a arranhões tive direito a tudo. Já para não mencionar que se destapa de 10 em 10 minutos. Volta marido!



Também foi a semana em que fiz um upgrade aos meus smoothies. Digam lá que não ficam lindinhos com estes efeitos especiais? A Diana gostou tanto que também pediu um para ela e adorou. 

Livros

16 de junho de 2016

Estou a atravessar uma espécie de deserto no que toca a leituras. Shame on me. Tenho lido, sempre que posso, o Anne of Ingleside, e estou quase a terminar, mas ainda faltam mais dois volumes para chegar ao fim da saga da ruiva mais querida de sempre.
Contudo, ando de olho nesta coleção maravilhosa. O ano passado comprei o "Jane Eyre", desta coleção, que devorei em menos de nada, mas quero muito ter todos os volumes. É uma coleção de clássicos, da Civilização Editora, com encadernação de capa dura, com um design simples mas muito bonito e o preço é brutal. Estes três estão na calha. "Persuação" e "Orgulho e Preconceito" da Jane Austen e o "Acaso" do Joseph Conrad. No total são 24 livros, but who's counting...

Aquilo que tomamos como certo

14 de junho de 2016

Desligar o alarme do telemóvel às 6 da manhã e lembrar-me que é feriado. Virar-me para o outro lado e colocar a minha mão entre o pescoço e o ombro do meu marido, que dorme pacificamente ao meu lado. Fechar os olhos, ouvir os pássaros lá fora, passar o pé no dorso da minha gata que dorme aos meus pés.
O cheiro a maresia, o azul do céu, a água salgada na pele, as sardinhas a assar na brasa para o almoço. A roupa lavada estendida lá fora. Ler um livro. Uma flor que nunca vi. O sorriso dos meus filhos.
Ter paz.
Tudo inestimável.

E lá disseram adeus...

14 de junho de 2016

Muitas lágrimas de despedida depois, termina mais um ano letivo.
Sendo que este tem a carga emocional acrescida de representar para ambos a saída da escola onde estão para uma nova.
Ele já sabe para onde vai, ela ainda não, pois pedimos transferência. Voltamos a passar pelo nervoso miudinho do impasse. Vai ser aceite? Não vai ser aceite? Qual o plano B? 

Bolachas no Frasco

8 de junho de 2016


Aqui estão os meus frasquinhos, que me deram muito gozo preparar.
É uma ideia que fica em conta e depois de fazerem as bolachinhas, podem sempre reutilizar os frascos para outro fim.
Vamos a contas.

Cada frasco: 1.95€ {loja do chinês}
Rolo de fita: 0.75€ {loja do chinês}
Etiquetas e autocolante "Thank You":{Pinterest}
Sacos: 0.85€ {loja do chinês}

Os frascos têm capacidade para 950ml.
As camadas levam:
200g farinha sem fermento
1 colher chá fermento
1/2 colher chá sal
100g aveia
150g M&Ms, pepitas ou pintarolas (eu optei pelos M&Ms)
100g açúcar amarelo
60g açúcar mascavado
nozes até encher o frasco

Sendo que só tive de comprar aveia, M&Ms e nozes porque o resto tinha em casa, estes frasquinhos ficaram, no total, em cerca de 6.60€ cada um. É um presente pouco dispendioso e personalizado. ♥


Suspiro ♥

8 de junho de 2016


Anne "- Aren’t you worried? I’m liable to break another slate over your head." 
Gilbert "- I’m more worried I might break one over yours ... carrots."

A forma como ele diz "carrots". O sorriso dela, porque na verdade já não está zangada. Aliás, ele pode. Só ele.

É uma das minhas cenas preferidas.

Ainda se usa?

7 de junho de 2016

No final do 4º ano ofereço sempre algo à prof e às auxiliares.
 Gosto que sejam coisas muito simples e, de preferência, que tenham alguma utilidade.
Quando foi o Gabriel, foi assim.
Desta vez, ainda com o mote dos frascos vou por uma outra variante.
Bolachas no frasco? Pesquisei por uma receita que me agradasse, o Pinterest tem ideias fabulosas e printables gratuitos para as etiquetas e bilhetes de agradecimento. 
Hoje vou comprar os ingredientes que me faltam em casa e procurar uns frascos que não sejam muito dispendiosos.
Logo ponho mãos à obra e depois mostro fotos. 

Fim-de-semana

6 de junho de 2016

Foi solarengo, bom. O sábado é sempre um oásis de descanso ao fim de uma semana de correria e rotinas.
As amoras que povoam o caminho até à casa dos meus pais já estão mais madurinhas. Lindo ver a natureza a seguir o seu rumo e notar as diferenças de semana para semana. À noite fomos até à Trafaria passear numa noite fabulosa, amena a lembrar o verão. Os miúdos provaram peixinhos da horta pela primeira vez. Incrivelmente, nunca fiz tal iguaria em casa. E eu que gosto tanto. No entanto, a Diana preferiu as pataniscas de bacalhau.
No domingo acordámos e fomos para o parque da cidade fazer uma caminhada com amigos. 
O pai deu uma corrida, claro. Caminhadas, para ele, não servem. 
Almoçámos nos avós paternos e o repasto foi sem dúvida uma delícia. As primeiras sardinhas do ano e as primeiras cerejas a anunciarem a chegada do estio.

Sextas-feiras de calmaria

6 de junho de 2016

É o dia em que faço a viagem até casa sem acelerar o passo. Chego cedo, cumprimento o meu filho, estico-me no sofá ou na cama a descomprimir e depois dou um jeito à casa e vou cozinhar. Esta sexta pedi à Diana que descascasse as favas e ervilhas que o avô tinha mandado. Contrariada, lá fez o que pedi. É sempre mágico ver as coisas acabadas de colher e não congeladas ou numa lata.

Start spreading the news ♪♫

6 de junho de 2016

Não é Nova Iorque, mas trabalhar num dos bairros mais bonitos de Lisboa tem a vantagem de nunca nos aborrecermos. As novidades estão sempre a surgir. Esta semana descobri o café onde vendem bagels
Adorei. Há para todos os gostos. O meu preferido foi mesmo o de alho, na versão almoço e o de passas e nozes, na versão pequeno-almoço. O recheio fica ao critério de cada um. O ingrediente comum costuma ser o queijo creme (tipo philadélfia). Eu provei um com salmão fumado que era uma delícia. Ao pequeno almoço podem sempre optar por acompanhar/rechear com manteiga de amendoim, compota ou mesmo fruta. Mas simples, com um galão ou um sumo de fruta natural também sabem bem. Não é pão, não é bolo...é qualquer coisa in between.

Pais "Maus"

2 de junho de 2016

Às vezes vivemos tão embalados neste mundo cor-de-rosa made in hollywood, que esperamos que os nossos filhos sejam todos entretecidos em sentimentos puros e celestes e depois apanhamos grandes baldes de água fria quando dizem coisas ou têm reações contrárias a esta expectativa. E exclamamos: Que tristeza. os meus filhos são uns interesseiros e materialistas!
A realidade é que são diariamente injetados com uma mentalidade consumista e materialista. Mesmo que não estejam sempre colados ao ecrã, no caso de pais que se esforçam, efectivamente, por controlar e limitar o que veem na televisão, (ou no meu caso, que para além disso lhes transmito valores e princípios cristãos) na escola, os colegas fazem muitíssimo bem este trabalho e é muito difícil filtrar o que chega até eles.
Isto tudo a propósito do Dia da Criança que se assinalou ontem. Desde que eles eram pequenos que decidimos não lhes dar prendas neste dia. Claro que, não querendo ser fundamentalistas, também achamos insensível passar o dia em branco. Então a ideia é fazermos sempre algo juntos, enquanto família, mesmo que sejam coisas muito simples. Fugir à rotina. Criarmos memórias juntos. Termos tempo de qualidade uns com os outros. Para conversar, para ouvir, para rir, para brincar, para ficar em silêncio. 
Ontem, quando liguei para casa a partir do comboio, como é habitual, assim que atendeu o telefone, a minha filha disparou: - compraste-me alguma prenda do dia da criança?
A resposta foi não, claro. Mas acrescentei: - Mas vamos fazer um jantar especial, diferente.
- não quero nenhum jantar. Quero uma prenda. Tenho poucos brinquedos! Tu sabes!
Sei, sei que mesmo os poucos que diz que tem não lhes toca, porque prefere passar o tempo a falar com as amigas no whatsapp. Sei também que é muito provável que as conversas na escola tenham sido muito à volta do "os meus pais deram-me/vão dar-me X ou Y". Sei...
Mas sei também que a nossa função enquanto pais não é dar-lhes tudo o que eles querem, mas tudo o que eles precisam. 
Ontem preparei o farnel e fomos até ao parque da cidade. O pai deu uma corrida, comemos sandes de atum com tomate e azeitonas. Comemos batatas fritas de pacote (camponesas, as suas preferidas!). Comemos bolachas de chocolate e bebemos sumo tutti-frutti. Vimos os patos nadar, desenhando V's no lago. Vimos cisnes e melros. Jogaram à bola. Tirei fotografias. Demos abraços. Também se armaram em parvos. Claro. Não é dia se isso não acontece. Obriguei-os a ajudarem a limpar o local onde comemos. Recolher o lixo e arrumar os tupperwares. Vimos o pôr-do-sol. Comemos um gelado. 
No fim, já com a noite a instalar-se, na curta viagem de carro até casa, disse à Diana: - sabes, filha. As melhores coisas da vida não são coisas. Espero que tenhas aprendido isso hoje. ♥ 
E é isto. Não cairam no nosso colo impregnados apenas de sentimentos nobres e elevados. Mas é nossa tarefa ajudá-los a encontrar o verdadeiro sentido das coisas. Nesta e noutras áreas da vida. 


Hello June!

2 de junho de 2016

“One June evening, when the orchards were pink-blossomed again, when the frogs were singing silvery sweet in the marshes about the head of the Lake of Shining Waters, and the air was full of the savor of clover fields and balsamic fir woods, Anne was sitting by her gable window. She had been studying her lessons, but it had grown too dark to see the book, so she had fallen into wide-eyed reverie, looking out past the boughs of the Snow Queen, once more be-starred with its tufts of blossom.” 
― L.M. Montgomery


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