Semana 50/52 - 2018

17 de dezembro de 2018

Pois é, faltam (apenas) 2 semanas para darmos por terminado mais um ano.
Enviei os meus postais de natal pelo correio na segunda-feira. E, entretanto, também já recebi alguns. 
Tão bom ter resgatado esta tradição bonita com várias amigas. Dar e receber. Esperar por correspondência. Gestos pequeninos que nos podem fazer tão felizes. É o que levamos desta vida. ♥
Os miúdos já terminaram o 1º período. Hoje é o primeiro dia oficial de pausa natalícia. E o que me custou deixar a minha cama...
Ben-u-ron para curar a dor de cabeça e um café com leite, e estou quase nova.
Contagem decrescente para a minha pausa de natal. Sim, que eu também mereço. E estes dias em casa entre o natal e o ano novo são terapêuticos. Um bálsamo. Uma bolha de oxigénio. 
Ah! E embrulhei os primeiros presentes comprados (tudo online, cada vez mais). Ir a centros comerciais nesta altura do ano afeta o meu sistema nervoso.
Falta-me abastecer a despensa de farinha, ovos, fermento fresco, açúcar, limões e laranjas, frutos secos e tantas outras coisas, para garantir que tenho tudo o que preciso para fazer as minhas doçarias festivas. Cá por casa não podem faltar o Bolo Rainha, a Tarte do Advento e as filhoses.
E como já não devo vir dar notícias antes do Natal, desejo a todos os que ainda aqui passam umas festas felizes, cheias de amor e alegria. Com a família junta, ao redor de uma mesa repleta de coisas boas. ♥ Que Deus proteja e abençoe a todos!

Semana 49/52 - 2018

10 de dezembro de 2018

Começou com o 14º aniversário do meu primogénito.
Sempre me imaginei mãe de bebés e crianças pequeninas. Nunca me via mãe de adolescentes. Essa era uma realidade distante e que ia demorar muito a chegar. 
A verdade é que chegou depressa demais e tem tanto de assustador como de maravilhoso.
Cá nos vamos ajustando. Que isto de educar é como uma dança. E os ritmos podem mudar várias vezes por dia. 
Estamos na luta. Porque nos importamos muito com os nossos filhos. E, por muito que tenhamos dúvidas, receios e interrogações, não desistimos de nos apresentar ao serviço cada manhã.
Todos os dias são novas oportunidades.
Que sejas abençoado e feliz! ♥


Tivemos muitas manhãs de nevoeiro. Dezembro veio embrulhado em neblina e cores pastel, com cheiro de cacau quente e marshmallows e cookies de chocolate e amêndoa.
E no sábado vi a Diana trocar de lenço e passar para a etapa seguinte no seu percurso JA.
Muito feliz pela felicidade dela, que esperou ansiosamente por este momento todo o verão.
Estamos no princípio das dores adolescentes, com esta nossa filha. E não há dois caminhos iguais, nisto de crescer. Mas tenho muito orgulho na frontalidade e humildade dela quando confrontada com os seus erros. Fossemos todos assim... Nisto de educar, às vezes aprendemos quando pensamos estar a ensinar.

Semana 48/52 - 2018

3 de dezembro de 2018

Fechámos Novembro com cheiro de bolo mármore e chocolate quente. 
Dezembro chegou vestido de nevoeiro pela manhã, mas trocando de indumentária pela tarde com sol e frio à mistura.
Quem mais adora o sol de inverno? Eu gosto muito e, depois de dois fins-de-semana chuvosos, ter tido este solarengo soube pela vida.
Os miúdos já abriram as primeiras três janelas do calendário do Advento. A contagem decrescente para a véspera de natal já começou.
Ontem aproveitámos a tarde para irmos arejar ideias e fomos passear para os lados da Baía do Seixal.
Para os mais novos, até dia 23 há a Aldeia de Natal a funcionar, para os mais velhos há várias barraquinhas com muita coisa linda para comprar e degustar e a vista fabulosa do estuário do Tejo.
Contemplámos um dos pores-do-sol mais lindos dos últimos tempos. A beleza das cores e da paisagem foram de tal ordem que mal cabem em palavras.

Semana 47/52 - 2018

26 de novembro de 2018

Faltam 29 dias para o Natal. E na sexta-feira não resisti a montar a árvore.
Pela primeira vez o adolescente da casa não quis colaborar na decoração da árvore. Não sei se por desinteresse genuíno, se para quebrar um bocadinho o coração de sua mãe. É um dos seus hobbies, presentemente, de modo que nunca sei. Pelo menos, ainda que sob protesto, carregou as caixas e caixotes do sótão para a sala.
Ficou, por isso, a cargo da Diana, a tarefa de distribuir os enfeites pela árvore. Eu monto o esqueleto, abro os ramos de forma uniforme, coloco as luzes, a grinalda de pérolas e ela faz o resto.
E que lindo é, no fim, vê-la acesa, em todo o seu esplendor. 
É o 16º Natal desta árvore. Foi um bom investimento. 
O domingo foi chuvoso, para não fugir à regra destes últimos. A semana foi de receção de testes. Desta feita não houve negativas. Ufa!
♪ ♫Deck the halls with boughs of holly
Fa-la-la-la-la, la-la-la-la
'Tis the season to be jolly
Fa-la-la-la-la, la-la-la-la ♫ ♪

Semana 46/52 - 2018

19 de novembro de 2018

Semana de muito trabalho. Rotina. Cansaço.
Diana recebeu a segunda nega deste ano. Acho que a entrada para o 7º ano (mudança de escola) está a ser, de certa forma, avassaladora. Muito deslumbramento com as novas amizades, mais liberdade e uma cabeça muito no ar. 
Outono com sol durante a semana. Limpezas em casa. Mais decorações de natal. Bolo de laranja. Chuva no fim-de-semana. Muita ronha. Bolachas caseiras com a filhota. E foi isto, em modo telegrama.

Ver a luz

14 de novembro de 2018

Pois é, foram precisos 16 anos de casamento, 24 meias a entupir o filtro da máquina de lavar roupa e outras 135 a ficarem entaladas na borracha selante da porta para ter comprado um daqueles sacos de rede onde se colocam as ditas durante a lavagem.
Gozem! Podem rir-se! 
Estou demasiado extasiada para me importar. 

Semana 45/52 - 2018

13 de novembro de 2018

Acho que passei quase toda a semana cheia de sono. 
Arrastei-me através dos dias e das tarefas na ânsia de chegar ao fim-de-semana para poder descansar e recuperar.
E consegui. Foi um fim-de-semana de muita chuva e isso proporcionou o recolhimento e a desaceleração de que eu precisava.
Honrei apenas o compromisso que tinha assumido com a filhota antes da viagem, de que faríamos cupcakes quando eu voltasse. E assim foi.
Já resgatei ao sótão algumas das decorações de Natal menores e já estão a embelezar a minha sala. 
A árvore, só fazemos depois do Dia de Ação de Graças. Nunca antes.
As lojas bem que despertam em nós o bichinho natalício precocemente, mas estou a tentar resistir.

O meu chocolate quente

  • 1 tablete de chocolate de culinária;
  • leite ou bebida vegetal a gosto (mais leite para quem gosto mais fluido, menos leite para quem gosta mais espesso);
  • 1 c. sobremesa canela
  • 1 c. café gengibre em pó
  • 1 c. café de noz moscada
  • 2 estrelas de anis

Nova Iorque

6 de novembro de 2018

Pois é. Preparem-se para um loooooongo post.
Estou de regresso daquela que foi, uma das viagens da minha vida.
Podem imaginar quão difícil é voltar a encaixar na rotina depois de dias tão intensos e tão cheios de novidade mas, devagar se vai ao longe...
Vou tentar partilhar convosco o nosso roteiro e dizer, desde já, que planear é importante, mas também é essencial não ficarmos demasiado presos ao plano, porque no terreno tudo é diferente, as distâncias, os imprevistos, etc.

Viagem
Para lá fomos com a AirEuropa. Escala em Madrid. 1h20 até Madrid e mais 8h40 de Madrid a Nova Iorque. Um suplício, digo-vos. O ar condicionado secou-me todas as vias respiratórias. Fiquei com uma dor de cabeça impossível. WiFi avariado. Um ecrã por fila de assentos. Passaram dois filmes, mas eu nem os olhos conseguia ter abertos, embora não tenha conseguido dormir. Enfim. Um tormento. Ponto positivo, a refeição servida, que era muito saborosa. 
Para cá fizémos voo direto com a Delta Airlines. 6h30 muito mais fáceis de suportar. Assentos confortáveis, ecrãs individuais com filmes e música. Ponto negativo, a comida. O prato vegetariano era seco e sem sabor. Valeu-me o bagel.

Alojamento
Ficámos num Airbnb na zona central do Harlem. "Ah, e tal, que é uma zona perigosa". Não é. Porém, se usarem a linha verde do metro a história já é outra, porque esta linha passa na zona Este, que é, de facto, mais sombria e esquisita. Usando a linha vermelha, azul ou laranja, não há mesmo stress nenhum. Voltámos várias vezes para casa já de noite e nunca nos sentimos inseguras.
O apartamento era limpo, quentinho e tinha todas as comodidades básicas. Alberga até 7 pessoas. Tinha 3 sofás cama e duas camas de casal. Preço muito bom. Ficou-nos a pouco mais de 33€/noite cada. 7 noites. Éramos 5. Façam as contas. Recomendo a 100%.

A cidade
Começámos o nosso primeiro dia na Grand Central Station✓. É uma estação antiga, inaugurada no início do séc. XX. O teto é lindo, as bilheteiras, o relógio dourado no centro, as escadarias. Linda.
Passámos pelo Flatiron✓, pelo Empire State Building✓ e depois fomos até East Village✓, Soho✓, Chinatown✓, Little Italy✓e depois, já de noite, subimos até à 60th street e apanhámos o teleférico para a Roosevelt Island✓(gratuito para quem tem cartão do metro - pagámos 33$ pelo metrocard, viagens ilimitadas durante 7 dias). Vista soberba para a skyline de Manhattan. Mesmo de não perder.


O segundo dia começou no World Trade Center✓. Estivémos junto ao ground zero, onde estão as duas Piscinas, norte e sul, com os nomes de todos os que desapareceram naquele dia fatídico do ataque às Torres Gémeas. O sentimento é de pesar. De silêncio. De respeito e de devastação. São tantos, tantos, tantos nomes. Demasiados. 
Espreitámos o Oculus✓, um edifício futurista que serve de estação de metro e centro comercial.
Depois avançámos para o local onde se apanha o ferry gratuito para Staten Island✓, de onde se pode ver com suficiente proximidade a Estátua da Liberdade. 
Almoçámos e seguimos para a Ponte de Brooklyn✓. Era uma das coisas que mais queria fazer. É espetacular. A vista, a ponte (de 1883), a outra margem, que tive pena de não ter explorado com tempo. O pôr-do-sol foi lindo e depois fomos aplacar os desejos na Dough, uma lojinha de donuts homemade muito querida.

O terceiro dia foi praticamente passado a comprar bilhetes para as atrações onde queríamos ir. O Top of the Rock teve de ficar adiado para o dia seguinte porque às 11h, já não havia bilhetes para o sunset. Fica 10$ mais caro, mas vale o dinheiro. Vê-se a vista de dia, ao pôr-sol e à noite.
Ainda assim, a incursão ainda me valeu um banana pudding na Magnolia Bakery✓. Nham! Nham!
Fomos até ao Bryant Park✓, comprámos alguns souvenirs na feira de rua e visitámos a New York Public Library✓. Maravilhosa!
Também comprámos bilhetes para os espetáculos da Broadway. Duas já tinham comprado previamente, online, para ver o Chicago. Eu e as outras duas amigas comprámos lá. Uma foi diretamente à bilheteira do teatro, para ver O Rei Leão, porque este espetáculo não tem bilhetes com desconto e eu e a outra amiga fomos à AmericanaTicketsNY comprar bilhetes para O Fantasma da Ópera. Valeram cada cêntimo. Nenhuma de nós se sentiu defraudada. 


O quarto dia começou no High Line Park✓. Onde antes funcionava uma linha de caminhos de ferro para comboios de mercadorias, acima do nível das ruas, agora existe um espaço verde dentro da cidade onde as pessoas podem descontrair, almoçar (via-se muita gente com take-away, uma salada ou uma sandes, a fazer uma pausa) ou simplesmente caminhar e ver as vistas. Almoçámos no Chelsea Market✓ e tivémos a oportunidade de ver pelo menos dois murais pintados pelo Eduardo Kobra. Depois seguimos para o Top of The Rock✓. Entrámos às 16h40. Demoramos 20 minutos a chegar ao topo porque paramos para uma projeção sobre a história do edifício. A vista é de tirar o fôlego. Saímos eram 18h15. Não há limite de tempo para se estar no topo.
Depois terminámos a noite na Broadway✓, onde cada uma viu o seu musical.


No quinto dia, eu e a minha irmã passámos a manhã no Museu de História Natural. Outras foram a New Jersey, ao outlet, fazer compras e a Carina ficou no apartamento a estudar.
Ainda demos um pulinho ao Central Park e que deslumbramento...


No sexto dia, de manhã fomos à igreja e deliciámo-nos com um sermão inspirador e um coro fantástico.
De tarde fomos novamente ao Central Park, desta vez para um passeio mais demorado.


Domingo foi o sétimo e último dia em NY. Acordámos a pensar que eram 7h30 e afinal eram 6h30. Tinha mudado a hora. Benditos telemóveis que atualizam automaticamente. Tivémos sorte de o voo ser bastante tarde (23h43), o que nos permitiu aproveitar o dia na totalidade. Tínhamos de fazer o check-out até às 11h, por isso deixámos as malas num espaço de storage, próprio para o efeito, e fomos à nossa vida. Era o aniversário de uma das minhas amigas. Não é todos os dias que se faz anos em Nova Iorque, por isso fomos ao brunch da Sweet Chick, no Lower East Side celebrar. Comida maravilhosa, espaço giríssimo.


Depois ainda tivémos tempo para ir ao Tenement Museum. Um museu especial. Vão que vale a pena.
E foi assim que acabou a aventura na terra do Tio Sam. Um dia volto. Ficou prometido! ♥

adenda: utilizámos o serviço de transfer do Emerson Mancha (à chegada e à partida) e muitas das dicas que retirei para esta viagem encontrei no blog da Laura Peruchi.

Semana 42/52 - 2018

22 de outubro de 2018

Faltam 64 dias para o Natal e 10 semanas para terminar o ano.
Assim de repente, quando escrevi o título desta publicação, foi o que me veio à mente.
É incrível como há dias que parecem enoooormes, mas depois, num piscar de olhos, passaram-se meses.
Esta semana foi tranquila, mas esteve um pouco mais frio e os miúdos estavam praticamente sem roupa quente que servisse. Logo, passei o fim-de-semana nas compras, tentando mitigar as necessidades. A minha carteira ficou magrinha, mas já assegurei os próximos tempos. Para o mês que vem compra-se o que falta.
Outubro está a ser bom. A folhagem das árvores já está a mudar e sinto a minha estação favorita no seu pleno.
Ainda não fiz bolos, mas está prometido à minha filha que vamos fazer cupcakes quando eu voltar de NYC.
Da próxima vez que aqui vier escrever, se Deus quiser, espero ter muitas fotos da cidade que nunca dorme para mostrar.

Faltam 6 dias!

Semana 41/52 - 2018

15 de outubro de 2018

Pois é. Sou, oficialmente, mãe de uma miúda com 12 anos.
Esta semana soprou as suas doze velas, comemos o bolo, não sei se pediu desejos, que não ligamos muito a isso. Mas eu desejo sempre que ela faça de Deus o Seu maior amigo, que seja feliz, forte, corajosa, meiga e bondosa para quem quer que se cruze no seu caminho. 
Continua a ter um grande espírito de perseverança quando quer muito uma coisa. E eu espero que consiga canalizar essa tenacidade para as coisas verdadeiramente importantes da vida.
Amo o seu sorriso e os seus abraços. 
Que bom tê-la connosco.
No sábado fomos sair, a seu pedido. Só as 4. Starbucks e um filme. Normalmente é o programa que agrada a todas. A ameaça da tempestade Leslie não nos demoveu e acabou por nem ser uma noite tão má como foi anunciado, felizmente, pelo menos aqui na área onde vivemos. Sei que noutras zonas do país foi bastante mais complicado. A Luna ficou a dormir lá em casa (que novidade, não é?).
O domingo foi essencialmente de preguiça. Panquecas, leituras, alguma televisão, pargo assado no forno para o almoço, que já apetece estas comidas mais reconfortantes e pouco mais.
E agora vamos tocar mais uma semana de trabalho. Chove torrencialmente. Apanhei a primeira molha da época.

E faltam 13 dias!

Com que sonho eu?

9 de outubro de 2018

Esta manhã, houve uma pergunta que me fizeram no Instagram que me pôs a pensar.
Vou ser muito sincera. Os meus sonhos nunca se prenderam com uma carreira. Talvez por isso tenha colocado o projecto do meu casamento à frente de um curso superior. Há quem consiga fazer/ter as duas coisas. No meu caso, tinha de escolher. Ou ia para a faculdade e encontrava trabalho para sustentar as minhas propinas, porque éramos duas a ir e os meus pais não podiam suportar os custos de duas filhas a estudar (só o meu pai trabalhava) e adiava o meu casamento por 6 ou mais anos (já namorávamos há mais de 3 anos, embora fôssemos muito novinhos). Ou procurava um emprego e começava a juntar para me casar. Escolhi a segunda opção. Comecei a trabalhar com 19 anos. Casei com 23. Não estou arrependida. Permitiu-me ser mãe com 25. Sempre quis ser mãe cedo.
Claro que temos sempre aqueles momentos de "e se?". Quem nunca? Mas, tudo posto no prato da balança, foi a minha escolha e tenho investido tudo nela.
Nunca foi no trabalho que me senti realizada. É apenas um meio de subsistência. Dou o meu melhor em tudo o que faço, mas não é nele que apoio a minha identidade, nem é nele que procuro um propósito para a vida. Isto não é uma crítica a quem decide perseguir uma carreira, atenção. Não estou aqui a medir importâncias, porque cada pessoa dá prioridade ao que bem entende, sem por isso ter que se sentir menos ou mais que ninguém.
Os meus sonhos sempre passaram por ter uma família. Encontrar o amor. Ir a sítios onde nunca fui. Ver o que nunca vi. Desde miúda que o ponto alto de qualquer brincadeira, fosse com Pin Y Pons, Barbies ou bonecas de papel, era apaixonar-me e ter filhos. Vê-los crescer. Às vezes, para adormecer, eu e a minha irmã dávamos nomes aos nossos filhos imaginários, estabelecíamos diferenças de idade e íamos inventando histórias à volta disso.
Ou então, ao fim-de-semana, a pergunta que fazíamos aos nossos pais era: - onde é que vamos hoje?
E, na verdade, o sítio não importava muito, desde que fosse uma coisa nova e fossemos juntos.
Só saí de Portugal, pela primeira vez, com 17 anos. E foi para um projeto escolar. Na altura, os meus pais nunca tiveram hipóteses de nos levar a viajar de avião. E por isso, para mim, cada viagem que já pude fazer está guardada no baú das experiências e memórias mais gratas.
O propósito para a vida encontro-o na minha fé. Sei quem sou, porque estou aqui, para onde vou.
Tenho a minha família. Tenho o meu amor. Mesmo com defeitos e "dias da treta" , o meu sonho principal é real, e isso é uma benção indescritível. 
Os outros, vou acalentando. Sem pressas ou ansiedade desnecessárias.
Dizem que não devemos fazer a nossa felicidade depender de ninguém, e é verdade que há quem seja feliz sozinho. Sem um companheiro/a, entenda-se. Mas há sempre alguém. Uma irmã, um irmão, um amigo ou uma amiga, um colega, um familiar, o nosso pai ou a nossa mãe. A primeira pessoa a quem queremos contar uma novidade, com quem queremos partilhar uma conquista, fazer uma queixa. Ninguém é feliz sozinho, ainda que diga que sim.
Sou infinitamente grata. Sobretudo porque sei que tudo nesta vida terrena é efémero. Às vezes, a felicidade dura só um segundo. Quero agarrar-me a todos esses segundos felizes.

Semana 40/52 - 2018

8 de outubro de 2018

Esta semana foi mais curta. Que bom ter um feriado a uma sexta-feira, não é?
Levei os miúdos à consulta de rotina no centro de saúde. Estão bem e recomendam-se.
Passaram o domingo fora numa regata em Montemor-o-Velho. Folga para os pais, que aproveitaram da melhor maneira que puderam.
Para mim, o melhor de tudo foi mesmo não ter chegado perto do fogão durante 24 horas. 
Tomámos o pequeno-almoço no Grande Real Villa Itália. Comi o meu primeiro egg benedict. Tão, mas tão bom! Em vez de bacon (que eu não como) puseram salmão fumado e estava de comer e chorar por mais. ♥
Ficámos tristes porque houve um grande incêndio na serra de Sintra e nós, sem querer, estivémos bem perto e vimos as chamas consumirem parte das dunas do Guincho. Não fazíamos ideia do que estava a acontecer, mas tínhamos decidido no dia anterior que, já que íamos acordar a horas impróprias para ir levar os miúdos a Lisboa, mais valia ficarmos por lá e tivémos a ideia de ir ao Guincho ver o nascer do dia. Nunca imaginando...
Terminámos a tarde na Fonte da Telha, a olhar o mar, com a certeza de que o Verão já se foi e o Outono chegou. 
Também foi esta semana que comprei o cadeado TSA para a minha mala de viagem e os dólares possíveis com os euros que consegui juntar para levar.

Faltam 20 dias!

Semana 39/52 - 2018

1 de outubro de 2018

Despedimos-nos de Setembro. Do verão nem por isso. Consta que teremos mais alguns dias de calor.
Foi uma semana tranquila. As rotinas do costume. 
No sábado fizémos um piquenique. No domingo fomos ao Mercado da Horta, no Parque da Paz e depois passámos a tarde na praia.
A ventoinha continua a aliviar as noites cálidas e plácidas. O edredão ainda não foi resgatado às suas funções e os gelados ainda não foram rendidos pelo chocolate quente.
Dentro de casa, continuo a colecionar abóboras, alheia à confusão das estações, numa tentativa de me rodear da atmosfera outonal, que me é tão querida.

Ps: faltam 27 dias!

Estava tão bem e depois tive filhos (parte 2584)

26 de setembro de 2018

Ainda não tinha aqui dito, porque também não tinha calhado, mas o meu pai (reformado há 6 anos) voltou a trabalhar há coisa de uma semana.
Claro que fiquei feliz por ele, porque vai ser uma ajuda ao seu orçamento familiar (as reformas são tão pequenas), mas por outro lado perdi o meu bombeiro de serviço, que tantas vezes nos socorreu com os miúdos nestes anos de maior disponibilidade.
Hoje a Diana ligou-me, pouco passava das 14h, com voz sofrida a contar que se tinha cortado a abrir a lata de atum e que o sangue não parava.
- e o que é eu faço? 
Em segundos imaginei um cenário digno de Tarantino, mas saiu-me uma voz serena e segura de si:
- Diana, a mãe está longe, não há ninguém que te possa socorrer. Tens de enrolar um pano à volta da ferida e fazer pressão. Deixa estar assim algum tempo e quando parar a hemorragia, pões um penso. 
Telefonei mais duas vezes, espaçadas entre si.
À terceira vez: - ó, mãe, estou a almoçar, não precisas de estar sempre a telefonar!
E assim se cresce. E assim se ganham cabelos brancos extra.

Semana 38/52 - 2018

24 de setembro de 2018

Ora pois que se acabou o que era doce!
A rapaziada voltou à escola. Já nos encaixámos nos horários novos e agora é esperar por aquele dia em que já se arrumam as mochilas em piloto automático sem olhar para a cábula.
A Diana está a gostar muito da escola nova, da turma e até dos professores.
O Gabriel já anda a pensar no futuro, porque para o ano já tem de escolher uma área...mas cada coisa a seu tempo.
O Outono também chegou ontem, cheio dos calores. 34º. Praia a tarde toda. Água maravilhosa. Saímos de lá já debaixo de um céu azul escuro e uma lua cheia brilhante e majestosa.
Ontem tivémos reunião de miúdas para pormos no papel o nosso roteiro para NYC.
Faltam 34 dias...
Prometi não me queixar do calor. E estou a tentar cumprir. Até porque a lamúria não me adianta de muito. Mas estou ansiosa por sentir o meu Outono, à séria.
Para compensar, os pores-do-sol deste fim-de-semana foram de encher o olho e o coração.

Semana 37/52 - 2018

17 de setembro de 2018

Esta semana foi o derradeiro adeus dos miúdos às férias.
Setembro é aquele mês em que vemos o verão extinguir-se lentamente. A doçura dos pores do sol, as manhãs fresquinhas coroadas por dias quentes, como se ele não se quisesse despedir sem ser em grande.
Ontem passámos o dia com amigos na praia fluvial dos Olhos d'Água, em Alcanena, Santarém.
E eu fiquei secretamente orgulhosa dos meus filhos.
Porquê? Eu explico. Este encontro com amigos já estava marcado há algumas semanas. Implicava deslocações por parte de alguns dos envolvidos, daí a antecedência com que ficou combinado.
Os homens são amigos da bola e quiseram juntar as família para um churrasco. Por isso a ideia era mesmo levar esposas e filhos.
Entretanto, há uma semana surgiu o anúncio de um acampamento. Eles disseram logo que queriam muito ir. E ficaram muito frustrados quando dissémos que não ia dar, porque foi anunciado em cima da hora e já tínhamos um compromisso com outras pessoas para esse fim-de-semana. 
Claro que compreendemos que queriam estar com os seus amigos, mas seria muito pouco educado da nossa parte desmarcar com quem já se tinha organizado para esta saída e estava fora de questão irmos sozinhos. 
Depois de muito implorarem e de muitos porquês e de muitos amuos e revoltas, perceberam que não íamos ceder.
Os filhos dos outros casais eram todos mais novos que eles. Deixar de ir a um acampamento com os meus amigos para estar com pirralhos, podia ter sido o seu pensamento. Podiam facilmente ter amarrado o burro e assumido a posição do adolescente contrariado "não me fizeste a vontade, agora também não me vou divertir"
Mas não. Foram simpáticos, pacientes e acredito que se divertiram. 
Concluíndo, nem sempre a vida corresponde às nossas vontades e desejos, mas não adianta de nada amuar ou alimentar um espírito vingativo. E isto mostra maturidade. Mostra desapego. Mostra abnegação.
E como não somos pais só para dar na cabeça, fica o registo.

Semana 36/52 - 2018

10 de setembro de 2018

Setembro é o meu mês de fazer o ninho. 
Não tenho fotografado tanto como é costume. Parece que depois das férias, de uma viagem, ou outro acontecimento semelhante, tudo parece corriqueiro e desinteressante.
Os dias sucedem-se uns aos outros sem nada que mereça realce ou registo.
Eu ando numa espécie de tentativa de arrumar/destralhar/organizar (e acreditem que este espírito baixa em mim muito raramente) e os quartos dos miúdos estão mais ou menos preparados para o inverno e para o início da escola. Juntei 2 sacos e meio de roupa para dar. Limpei o roupeiro. Passei a ferro. 
Bebi o meu primeiro PSL (pumpkin spice latte) da season
Completámos 16 anos de casamento. Fomos jantar ao "O Mercado" e recomendamos. Um espaço muito descontraído, comida boa e sobremesas incríveis.

Semana 35/52 - 2018

3 de setembro de 2018

Despedimo-nos de Agosto e recebemos Setembro.
A minha playlist outonal já está a rolar no trabalho e já comprei os cadernos para ambos. (gastar 60€ em papel é um pouco desconcertante...) Já lavei as mochilas e estojos. Falta dedicar-me a forrar os livros. 
Ontem sarnei os meus pais para me levarem ao IKEA e trouxe uma secretária mais condizente com a filhota, e o quarto parece que ganhou vida. (claro que nunca trazemos só o que ia na lista, e de repente damo-nos conta de que precisamos de imensas coisas que dantes não sabíamos que precisávamos)
Fiz uma deliciosa tarte de maçã no sábado e os miúdos andam a queimar os últimos dias de descanso como podem, já com alguma depressão pré-regresso à rotina a pairar sobre as suas cabeças.

P.S.: Faltam 55 dias.

Não há Ben U Ron que nos valha, mas diz que sobrevivemos

27 de agosto de 2018

Quando é que nos tornamos nas pessoas de quem eles se querem afastar?
Quando é que tudo o que está lá fora passa a ser muito mais apelativo do que tudo o que têm em casa?
Quando é que os pais dos outros são sempre melhores do que nós?
Quando é que passam a ter vergonha do que dizemos ou das nossas brincadeiras?
Quando é que estar fora é sempre melhor que ficar?
Eu nunca achei que fosse ser a mãe que se deixaria ferir pelas ferroadas dos filhos adolescentes. Às vezes são palavras, às vezes apenas gestos...talvez até só um certo olhar, num determinada situação.
Mas a verdade é que a vida às vezes nos ensina que nem sempre o que pensávamos que seríamos, somos. 
Não é nenhum drama. Acho. Nem vou fazer um. Mas dói de fininho. 
Uma dor agridoce. 
Se por um lado nos enche de alegria perceber que não são só nossos. Que outros entram no seu mundo e se tornam importantes nele. Que são queridos e desejados fora das nossas fronteiras. 
Por outro, rói cá dentro um aperto que nos diz que isto é o começo do abrir de asas, tão ansiado quanto temido.
É esta a dualidade de se pôr filhos no mundo. 
Dizem que temos 18 preciosos verões com eles. Com sorte, alguns mais.
Mas esta viagem, entre sermos casa e sermos só porto seguro, onde regressarão muitas vezes e partir outras tantas, custa.

Semana 34/52 - 2018

27 de agosto de 2018

Foi a semana do regresso ao trabalho.
O Verão ainda não terminou, mas eu sinto que já comecei a "fazer o ninho" para a estação seguinte.
Este fim-de-semana desmanchei uma abóbora enorme que tinha lá em casa desde Outubro do ano passado. Não fez 1 ano, mas esteve perto. Pensava mesmo que já estaria estragada mas, incrivelmente, não. Fiz doce e puré para guardar.
Ainda fomos à praia no fim do dia de quinta-feira. A água estava ótima, apesar de eu só ter molhado os pés.
Também fomos visitar o tio Zé e a tia Teresa. O tio já está em casa a convalescer, depois de uns dias de "férias" forçadas, no hospital. Esperamos que a recuperação seja total e que ele mantenha o espírito positivo, mesmo que venham dias mais chatos pela frente.
Adorámos rever o cão Simão, que continua igual a si próprio, irreverente, curioso, meigo, irrequieto. Desta vez a Diana já não teve medo e ficaram amigos.

- nunca dizes nada de bom sobre mim!

21 de agosto de 2018

Ouvir a minha filha proferir estas palavras foi assim como um soco no estômago.
Já tinha reparado que ela precisa de constante aprovação e validação. E porquê que cheguei a essa conclusão? 
Porque é exatamente isso que ela faz comigo.
Não há dia que ela não me diga que sou linda, e fofinha, e querida, a melhor mãe do mundo e sei lá mais o quê. E não estou a exagerar. Todos os dias. Não falha. 
Ora eu que, honestamente, estou mais para brutamontes do que para menina de coro, disse-lhe que quando repetimos muitas vezes as mesmas coisas elas deixam de ter tanta importância porque perdem a sua singularidade. Deixam de ser especiais.
Na altura pareceu-me acertado dizer-lhe isto, mas hoje, analisando as coisas à luz desta frase que ela expressou, talvez este excesso dela nasça de uma falta minha. 
Ora, já que na vida real não dá para rebobinar a fita, vou tentar daqui para a frente fazer algo acerca desta minha lacuna e demonstrar mais o meu afeto por palavras, incentivar mais, realçar o bom mais vezes.
No fundo, não o faço (ou não faço) conscientemente.
Lembro-me de me queixar do mesmo ao meu pai. Já mais velha. E agora repete-se. Ao contrário.
Fico feliz por ela ter falado. Comunicar é tão importante. Para quem fala e para quem ouve. Sem isso não é possível mudar, porque achamos que está tudo bem.
Todos temos necessidades diferentes. E é bom que estas sejam mitigadas no lugar onde primeiro nos afirmamos como gente. Em casa.
Assumimos que os nossos filhos sabem que os amamos. Mas talvez seja bom, todos os dias, procurarmos ter a certeza de que eles saibam mesmo que sim. 

Semana 32 e 33/52 - 2018

21 de agosto de 2018

Ontem era para ter vindo escrever, mas a segunda-feira que precede as férias é sempre tão difícil que não fui capaz de vir aqui articular nada.
As férias começaram com uma brutal onda de calor. Quem me conhece, sabe que sofro com estas temperaturas. Uma noite, estava tão impossível de estar em casa (nada de AC) que à uma da manhã agarramos nos miúdos e fomos dormir para a praia.
O fresquinho da maresia, a areia nos pés, o som do mar ao longe no seu vaivém hipnótico garantiram-nos uma boa noite de sono, que de outra forma teria sido um tormento.
Vimos nascer o sol e demos um mergulho logo pela manhã. Acho que vai ficar na memória. São estas pequenas loucuras em família que fazem a vida valer a pena. Porque se for só o trabalho das 9 às 5 isto é uma grande estopada. 
Partimos para mais uns dias a norte, na Serra do Açor, que nunca desilude. Parece-me que, desde que os miúdos nasceram, só falhámos em 2006, porque eu estava tão planetária, com a Diana na barriga, que não quis fazer a viagem.
Avô, Pomares, Agroal, Piodão, Poço da Broca, Fraga da Pena. Estes foram os lugares onde estivémos este ano, mas há mais locais naquela zona, igualmente inspiradores, tranquilos e bonitos. Não deixem de ir e conhecer. 
A água não é tropicaliente, mas é tão límpida que os mais corajosos não vão resistir a um mergulho. E depois de se entrar, o corpo habitua-se e faz tão bem...o calor também ajuda. Os 30º ali parecem 35º.
A segunda semana foi passada mesmo em casa. Somos muito abençoados por viver numa zona onde não faltam praias fantásticas e descansar prende-se essencialmente com isto de não ter hora para acordar, desacelerar em tudo e respirar fundo muitas vezes.
Visitámos pela primeira vez o Mercado da Romeira. Gostei muito. Passa-se ali um bom bocado. Aproveitem para ir nas noites de Jazz, se forem fãs do estilo, como eu. Se gostam de tirar fotos engraçadas para o Instagram, os grafitis que embelezam as paredes dos vários edifícios devolutos ali à volta, são o pano de fundo ideal.
Por fim, passámos um dia no Portinho da Arrábida. Já há muito tempo que não íamos de marmita atrás para um dia inteiro na praia. Aquela paisagem é de cortar a respiração. Quando serpenteamos pela serra e de repente o verde dá lugar ao azul do mar esboçamos um sorriso e deixamo-nos maravilhar pela obra magnífica de Deus, que o homem ainda não conseguiu aniquilar na totalidade, e agradecemos.

Claro que nem tudo é perfeito. Os miúdos andam impossíveis um com o outro. Espero sinceramente que seja uma fase. Há alturas em que já não aguento tanto implicância.

Também fiquei de coração apertado quando soube que o meu tio, e padrinho de casamento, teve um avc... Felizmente, as consequências não foram as piores que podiam ter sido e agora já só todos torcemos para que ele tenha muita paciência e espírito positivo para recuperar dos danos que ficaram. A vida às vezes lança-nos avisos. Para mudarmos. Para melhorarmos. Nem todos têm a mesma sorte. É só um percalço no caminho, tenho a certeza. Com o incentivo e amor de todos, ele vai ficar bem. Às vezes precisamos destes abanões para colocar tudo em perspectiva. 
Apreciemos verdadeiramente as pequenas coisas do dia-a-dia, os momentos banais e corriqueiros. Num momento de volte face é disso tudo que vamos ter saudades.

Semana 30/52 - 2018

30 de julho de 2018

Fez-se o rescaldo do acampamento, ouviram-se e contaram-se histórias e momentos, recordaram-se amizades, viram-se fotografias e contabilizaram-se saudades.
Muita preguiça, acrescida à que já costuma pautar os dias dos meus filhos.
No departamento doméstico, a tampa da máquina de lavar roupa explodiu, e por sorte o vidro não quebrou, mas agora pô-la a trabalhar é um ato de coragem e fé. Parece um avião de guerra a querer levantar voo. MEDO!
Confesso que já tinha saudades de abraços de filhos. Da consoladora sensação de os ter por perto, mesmo que passem mais de metade do tempo encafuados nos quartos (mais ele que ela).
O verão continua tímido, com manhãs a lembrar o outono e com o sol só a espreitar perto da hora do almoço. Diz que para a semana chega o calor. Veremos. Calhava bem, pois vamos passar uns dias na serra. Faltam 7 dias.

Semana 29/52

23 de julho de 2018

Foi a semana sem crias.
Foi bom. Há sempre saudades, mas não se morre delas, nem com elas.
Escrevi sobre isso no meu Instagram, por isso não vou repetir-me por aqui.
Focámo-nos em ter tempo de qualidade a dois. Sem ruídos. Durante a semana o tempo esteve assim-assim, como tem sido habitual mas, felizmente, no fim-de-semana esteve muito bom. Quase a fazer lembrar o Verão que costumamos ter em Julho. 
Estivémos na Fonte-da-Telha no início da semana. Fomos ao terraço Chill Out Limão depois do trabalho, a meio da semana, e passámos o fim-de-semana em Palmela/Tróia.
Terminámos o domingo na praia da Comporta. 
Uma coisa é certa, pelo menos não nos podemos lamentar que não aproveitámos ao máximo estes dias. Soube pela vida. 
É bom sentir que o vazio deixado pelos filhos não é um espaço oco e desconfortável. Muito pelo contrário.

Livro 8 de 2018

18 de julho de 2018

Sei Porque Canta o Pássaro na GaiolaSei Porque Canta o Pássaro na Gaiola by Maya Angelou
My rating: 4 of 5 stars

É um livro que se lê devagar. Que se assimila e se mastiga aos poucos. A escrita não é floreada embora aborde temas complexos. Em certo sentido, enquanto leitora agradeço, porque a realidade é assim mesmo e acaba por ser uma fraude quando lemos livros de memórias em que sentimos que há ali muita exacerbação ou romantização das coisas. Sente-se vívidamente a personalidade pragmática e forte da autora. It was nice to meet you, Miss Angelou! That's all.

View all my reviews

Semana 28/52 - 2018

16 de julho de 2018

Esta semana foi dedicada a lavar toda a roupa existente lá em casa, para os miúdos poderem fazer as malas para o acampamento com todas as opções disponíveis.
Foi a semana em que aguardámos que chegasse o dia do batismo do Gabriel (e do Lucas e do Daniel).
Esteve sempre um tempo manhoso, houve um dia em que até chuviscou. 
No sábado acabou por estar um tempo ameno, ora nublado, ora com o sol a espreitar com timidez, contudo acabou por ser perfeito para a ocasião.
Foi uma cerimónia simples mas emotiva.
Será um momento inesquecível para eles três, para a vida toda. A decisão de seguir a Jesus é pessoal, mas sem dúvida que termos com quem fazer este caminho torna tudo melhor. Que seja eterna, esta amizade. Entre eles e, sobretudo, com Deus.
No dia seguinte partiram os dois para mais um acampamento nacional. Desta feita serão 10 dias longe dos pais. 
Prometemos tirar o máximo partido destes dias só os dois, mas também prometemos ter muitas saudades.


Semana 27/52 - 2018

9 de julho de 2018

A brincar, a brincar, metade do ano já se foi.
Entrámos em Julho da melhor maneira. De férias.
Conhecemos o sotavento algarvio e gostámos tanto.
Águas límpidas, sem ondas, de um verde/azul maravilhosos.
A Praia da Fábrica foi a minha preferida e Tavira é uma vila muito pitoresca. 
Provámos os gelados artesanais do Arco Il Gelato, que são uma delícia!
Recomendamos dois restaurantes (que, por sua vez, nos foram recomendados e estão aprovados): o Ideal e a Fábrica do Costa. Mesmo para quem, como eu, não come marisco, tem muitas outras opções de peixe (a Diana não poupou elogios ao bife de atum à algarvia).
Foi só uma semana, mas muito intensa e bem passada, que ainda incluiu um breve passeio a Sevilha, num dia em que as temperaturas baixaram um pouco e o vento se fez sentir com impetuosidade.
Cidade linda que espero visitar com mais calma, um dia.
Agora é esperar por Agosto, para mais dias de descanso.

Semana 25/52

25 de junho de 2018

Não, não estive em Moscovo (embora gostasse de ter estado 😓), mas o respetivo foi até lá e agraciou-me com esta foto maravilhosa.
Diz que a cidade é mesmo grandiosa e bonita. 
Os miúdos desfrutaram da sua primeira semana de férias, num clima de fazer-nenhum. Cama-sofá-almoço-sofá-cama. Uma espécie de retiro para tirar a escola e a rotina do sistema. 
Fiz 39 anos. Tenho um ano para me despedir dos trinta. 
Estou a mais de meio do livro "Sei porque canta o pássaro na gaiola", da Maya Angelou e em contagem decrescente para uma semaninha de férias a sul.

Semana 24/52 - 2018

18 de junho de 2018

Chegou o calor, finalmente.
Comprei dois fatos-de-banho que realmente gosto (os primeiros, e acho que os biquínis já eram). 
Os miúdos disseram adeus a este ano letivo na sexta-feira. Fim do 6º, para ela, e do 8º, para ele. 
Eu já só conto os dias para a nossa primeira semana de férias...faltam 11, para ser mais exata. Está quase.
Para já, aproveitam-se as manhãs de domingo na praia, e que sorte é morar perto do mar!
Entretanto, os rapazes lá de casa estão focados no mundial de futebol, que para nós começou no dia 15 com um empate 3-3 de Portugal com a Espanha (confesso que também gosto de ver, já a miúda, não está nem aí).
No sábado, o pai lá de casa aceitou dar jantar a filhos e sobrinhos para eu e a minha mana podermos ir desanuviar um bocadinho com amigas. Íamos levantando voo, tal era a ventania, mas nada bate o sol a pôr-se no mar. Matámos saudades das tostas de galinha com alho do Radical e do melhor chocolate quente da margem sul. É bastante reconfortante quando, mesmo depois de um grande interregno, voltamos e as tostas sabem exatamente ao que sabiam quando éramos adolescentes e o chocolate quente tem a espessura a que sempre nos habituámos. Há no mundo uma grande ânsia por inovação, mas há lugares que são especiais precisamente por não mudarem nada.
Hoje, só o facto de eles ficarem em casa, já conferiu a esta segunda-feira uma atmosfera mais descontraída. O Gabriel já assegura alguns almoços, o que é um descanso para mim. Viva a autonomia!
A Diana passou mal a noite, com dores de barriga. Tadicha! Ontem perguntava-me se era normal sentir-se mal humorada nesta altura do mês. Oh sim, minha querida! ♥ 
E agora vamos lá tocar a semana para a frente! 

Semana 23/52 - 2018

11 de junho de 2018

Verdade que já estamos prontos para dias quentes com o céu azul.
Mas parece que este ano a Primavera está confusa e tem estado a modos que esquisita.
Mesmo assim, ontem, na companhia de amigos, fomos aproveitar o que as festas populares tinham para oferecer, num dia mais calmo.
Lisboa é maravilhosa, mesmo com o céu nublado e cinzento. E pelo menos não choveu.
Subimos por Alfama até à Graça, que estava toda engalanada, repleta de fitas e bandeirolas coloridas, música brejeira a inspirar os bailarinos mais afoitos e desinibidos e com o cheiro dos grelhados e da sardinha assada a impregnar o ar.
Esta também foi a semana de oração de jovens lá na igreja. Os temas foram muito bons. Eu não consegui ir todos os dias, mas os miúdos foram sempre e penso que foi ótimo.
Para minha grande alegria, o Gabriel decidiu batizar-se este ano e penso que acontecerá em breve. Talvez ainda este Verão.

Semana 22/52 - 2018

5 de junho de 2018

Foi uma semana boa e má...
Boa, porque Maio chegou ao fim da melhor forma, com um feriado.
Arriscámos ir um pouco mais para sul e fomos brindados com um dia solarengo. O mar estava com umas cores lindas, a fazer lembrar as Caraíbas. Comemos um peixe grelhado maravilhoso no restaurante O Lobo do Mar (o marido e o Gabriel comeram as primeiras sardinhas da estação). 
Já que estávamos na zona, levámos os miúdos ao castelo de Sesimbra e ao Cabo Espichel. Há anos que eu não ia lá. Julgo que da última vez ainda éramos só namorados. 

Má, porque logo que chegámos a casa, comecei a sentir arrepios de frio, uma ligeira dor de cabeça e a garganta a picar...
As dores de cabeça fizeram-se sentir por todo o fim-de-semana, por isso, hoje quem vos escreve é uma rapariga de olhos inchados, com 3 noites mal dormidas em cima, que fez gazeta ao trabalho ontem para poder descansar o migadinho em que as enxaquecas deixaram este seu pobre cérebro.
Não houve Brufens nem Benurons que me valessem. Só o os comprimidos SOS da sinusite é que finalmente deram conta deste flagelo. Ainda estou a recuperar...
As fotos da segunda colagem são na Ponta dos Corvos, mais conhecida como Ponta do Mato. Se nunca lá foram, vão. É bonito.

Livro 7 de 2018

28 de maio de 2018

À Espera de Moby DickÀ Espera de Moby Dick by Nuno Amado
My rating: 5 of 5 stars

Aquele livro que terminamos com um sorriso doce e completo nos lábios. Tão, tão bonito. Palavras doces, humor acutilante. Às vezes hilariantemente disparatado. Outras, profundamente desconcertante e triste. Mas sempre fabulosamente rico de emoções honestas.

View all my reviews

Semana 21/52 - 2018

28 de maio de 2018

Semana de muitos testes. Faltam 3 semanas para as férias escolares de verão. É a reta final de mais um ano letivo. A Diana vai despedir-se desta escola e, em Setembro, já estará na escola do irmão.
É um upgrade considerável às manhãs do pai da casa, pois eles passam a ir ambos a pé. Acabam-se as viagens matutinas, a fintar o trânsito suburbano para chegar a horas ao primeiro tempo.
Estou quase a terminar o livro "À espera de Moby Dick". ♥
Ontem fomos conhecer mais um cantinho bonito aqui perto. A Lagoa Azul, em Sintra. É muito bonito. Depois demos um pulinho à Praia Grande, que estava totalmente coberta por um manto de nuvens densas. Aquele tempinho típico da zona. Fomos na companhia dos tios e dos primos.
Como os miúdos dizem: - com os primos é muito mais divertido!
Vamos lá a mais uma semana (e esta tem direito a uma folga pelo meio, yeah!).
Proudly designed by | MLEKOSHI PLAYGROUND |