Semana 47/52 - 2018

26 de novembro de 2018

Faltam 29 dias para o Natal. E na sexta-feira não resisti a montar a árvore.
Pela primeira vez o adolescente da casa não quis colaborar na decoração da árvore. Não sei se por desinteresse genuíno, se para quebrar um bocadinho o coração de sua mãe. É um dos seus hobbies, presentemente, de modo que nunca sei. Pelo menos, ainda que sob protesto, carregou as caixas e caixotes do sótão para a sala.
Ficou, por isso, a cargo da Diana, a tarefa de distribuir os enfeites pela árvore. Eu monto o esqueleto, abro os ramos de forma uniforme, coloco as luzes, a grinalda de pérolas e ela faz o resto.
E que lindo é, no fim, vê-la acesa, em todo o seu esplendor. 
É o 16º Natal desta árvore. Foi um bom investimento. 
O domingo foi chuvoso, para não fugir à regra destes últimos. A semana foi de receção de testes. Desta feita não houve negativas. Ufa!
♪ ♫Deck the halls with boughs of holly
Fa-la-la-la-la, la-la-la-la
'Tis the season to be jolly
Fa-la-la-la-la, la-la-la-la ♫ ♪

Semana 46/52 - 2018

19 de novembro de 2018

Semana de muito trabalho. Rotina. Cansaço.
Diana recebeu a segunda nega deste ano. Acho que a entrada para o 7º ano (mudança de escola) está a ser, de certa forma, avassaladora. Muito deslumbramento com as novas amizades, mais liberdade e uma cabeça muito no ar. 
Outono com sol durante a semana. Limpezas em casa. Mais decorações de natal. Bolo de laranja. Chuva no fim-de-semana. Muita ronha. Bolachas caseiras com a filhota. E foi isto, em modo telegrama.

Ver a luz

14 de novembro de 2018

Pois é, foram precisos 16 anos de casamento, 24 meias a entupir o filtro da máquina de lavar roupa e outras 135 a ficarem entaladas na borracha selante da porta para ter comprado um daqueles sacos de rede onde se colocam as ditas durante a lavagem.
Gozem! Podem rir-se! 
Estou demasiado extasiada para me importar. 

Semana 45/52 - 2018

13 de novembro de 2018

Acho que passei quase toda a semana cheia de sono. 
Arrastei-me através dos dias e das tarefas na ânsia de chegar ao fim-de-semana para poder descansar e recuperar.
E consegui. Foi um fim-de-semana de muita chuva e isso proporcionou o recolhimento e a desaceleração de que eu precisava.
Honrei apenas o compromisso que tinha assumido com a filhota antes da viagem, de que faríamos cupcakes quando eu voltasse. E assim foi.
Já resgatei ao sótão algumas das decorações de Natal menores e já estão a embelezar a minha sala. 
A árvore, só fazemos depois do Dia de Ação de Graças. Nunca antes.
As lojas bem que despertam em nós o bichinho natalício precocemente, mas estou a tentar resistir.

O meu chocolate quente

  • 1 tablete de chocolate de culinária;
  • leite ou bebida vegetal a gosto (mais leite para quem gosto mais fluido, menos leite para quem gosta mais espesso);
  • 1 c. sobremesa canela
  • 1 c. café gengibre em pó
  • 1 c. café de noz moscada
  • 2 estrelas de anis

Nova Iorque

6 de novembro de 2018

Pois é. Preparem-se para um loooooongo post.
Estou de regresso daquela que foi, uma das viagens da minha vida.
Podem imaginar quão difícil é voltar a encaixar na rotina depois de dias tão intensos e tão cheios de novidade mas, devagar se vai ao longe...
Vou tentar partilhar convosco o nosso roteiro e dizer, desde já, que planear é importante, mas também é essencial não ficarmos demasiado presos ao plano, porque no terreno tudo é diferente, as distâncias, os imprevistos, etc.

Viagem
Para lá fomos com a AirEuropa. Escala em Madrid. 1h20 até Madrid e mais 8h40 de Madrid a Nova Iorque. Um suplício, digo-vos. O ar condicionado secou-me todas as vias respiratórias. Fiquei com uma dor de cabeça impossível. WiFi avariado. Um ecrã por fila de assentos. Passaram dois filmes, mas eu nem os olhos conseguia ter abertos, embora não tenha conseguido dormir. Enfim. Um tormento. Ponto positivo, a refeição servida, que era muito saborosa. 
Para cá fizémos voo direto com a Delta Airlines. 6h30 muito mais fáceis de suportar. Assentos confortáveis, ecrãs individuais com filmes e música. Ponto negativo, a comida. O prato vegetariano era seco e sem sabor. Valeu-me o bagel.

Alojamento
Ficámos num Airbnb na zona central do Harlem. "Ah, e tal, que é uma zona perigosa". Não é. Porém, se usarem a linha verde do metro a história já é outra, porque esta linha passa na zona Este, que é, de facto, mais sombria e esquisita. Usando a linha vermelha, azul ou laranja, não há mesmo stress nenhum. Voltámos várias vezes para casa já de noite e nunca nos sentimos inseguras.
O apartamento era limpo, quentinho e tinha todas as comodidades básicas. Alberga até 7 pessoas. Tinha 3 sofás cama e duas camas de casal. Preço muito bom. Ficou-nos a pouco mais de 33€/noite cada. 7 noites. Éramos 5. Façam as contas. Recomendo a 100%.

A cidade
Começámos o nosso primeiro dia na Grand Central Station✓. É uma estação antiga, inaugurada no início do séc. XX. O teto é lindo, as bilheteiras, o relógio dourado no centro, as escadarias. Linda.
Passámos pelo Flatiron✓, pelo Empire State Building✓ e depois fomos até East Village✓, Soho✓, Chinatown✓, Little Italy✓e depois, já de noite, subimos até à 60th street e apanhámos o teleférico para a Roosevelt Island✓(gratuito para quem tem cartão do metro - pagámos 33$ pelo metrocard, viagens ilimitadas durante 7 dias). Vista soberba para a skyline de Manhattan. Mesmo de não perder.


O segundo dia começou no World Trade Center✓. Estivémos junto ao ground zero, onde estão as duas Piscinas, norte e sul, com os nomes de todos os que desapareceram naquele dia fatídico do ataque às Torres Gémeas. O sentimento é de pesar. De silêncio. De respeito e de devastação. São tantos, tantos, tantos nomes. Demasiados. 
Espreitámos o Oculus✓, um edifício futurista que serve de estação de metro e centro comercial.
Depois avançámos para o local onde se apanha o ferry gratuito para Staten Island✓, de onde se pode ver com suficiente proximidade a Estátua da Liberdade. 
Almoçámos e seguimos para a Ponte de Brooklyn✓. Era uma das coisas que mais queria fazer. É espetacular. A vista, a ponte (de 1883), a outra margem, que tive pena de não ter explorado com tempo. O pôr-do-sol foi lindo e depois fomos aplacar os desejos na Dough, uma lojinha de donuts homemade muito querida.

O terceiro dia foi praticamente passado a comprar bilhetes para as atrações onde queríamos ir. O Top of the Rock teve de ficar adiado para o dia seguinte porque às 11h, já não havia bilhetes para o sunset. Fica 10$ mais caro, mas vale o dinheiro. Vê-se a vista de dia, ao pôr-sol e à noite.
Ainda assim, a incursão ainda me valeu um banana pudding na Magnolia Bakery✓. Nham! Nham!
Fomos até ao Bryant Park✓, comprámos alguns souvenirs na feira de rua e visitámos a New York Public Library✓. Maravilhosa!
Também comprámos bilhetes para os espetáculos da Broadway. Duas já tinham comprado previamente, online, para ver o Chicago. Eu e as outras duas amigas comprámos lá. Uma foi diretamente à bilheteira do teatro, para ver O Rei Leão, porque este espetáculo não tem bilhetes com desconto e eu e a outra amiga fomos à AmericanaTicketsNY comprar bilhetes para O Fantasma da Ópera. Valeram cada cêntimo. Nenhuma de nós se sentiu defraudada. 


O quarto dia começou no High Line Park✓. Onde antes funcionava uma linha de caminhos de ferro para comboios de mercadorias, acima do nível das ruas, agora existe um espaço verde dentro da cidade onde as pessoas podem descontrair, almoçar (via-se muita gente com take-away, uma salada ou uma sandes, a fazer uma pausa) ou simplesmente caminhar e ver as vistas. Almoçámos no Chelsea Market✓ e tivémos a oportunidade de ver pelo menos dois murais pintados pelo Eduardo Kobra. Depois seguimos para o Top of The Rock✓. Entrámos às 16h40. Demoramos 20 minutos a chegar ao topo porque paramos para uma projeção sobre a história do edifício. A vista é de tirar o fôlego. Saímos eram 18h15. Não há limite de tempo para se estar no topo.
Depois terminámos a noite na Broadway✓, onde cada uma viu o seu musical.


No quinto dia, eu e a minha irmã passámos a manhã no Museu de História Natural. Outras foram a New Jersey, ao outlet, fazer compras e a Carina ficou no apartamento a estudar.
Ainda demos um pulinho ao Central Park e que deslumbramento...


No sexto dia, de manhã fomos à igreja e deliciámo-nos com um sermão inspirador e um coro fantástico.
De tarde fomos novamente ao Central Park, desta vez para um passeio mais demorado.


Domingo foi o sétimo e último dia em NY. Acordámos a pensar que eram 7h30 e afinal eram 6h30. Tinha mudado a hora. Benditos telemóveis que atualizam automaticamente. Tivémos sorte de o voo ser bastante tarde (23h43), o que nos permitiu aproveitar o dia na totalidade. Tínhamos de fazer o check-out até às 11h, por isso deixámos as malas num espaço de storage, próprio para o efeito, e fomos à nossa vida. Era o aniversário de uma das minhas amigas. Não é todos os dias que se faz anos em Nova Iorque, por isso fomos ao brunch da Sweet Chick, no Lower East Side celebrar. Comida maravilhosa, espaço giríssimo.


Depois ainda tivémos tempo para ir ao Tenement Museum. Um museu especial. Vão que vale a pena.
E foi assim que acabou a aventura na terra do Tio Sam. Um dia volto. Ficou prometido! ♥

adenda: utilizámos o serviço de transfer do Emerson Mancha (à chegada e à partida) e muitas das dicas que retirei para esta viagem encontrei no blog da Laura Peruchi.
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