Dos últimos dias

30 de junho de 2015

 Muito, muito calor. 
No sábado à noite fomos passear um pouco até ao centro comercial, que é coisa rara para estes lados e comprei um livro a cada um dos miúdos. "Anne dos Cabelos Ruivos", da Lucy Maud Montgomery, para ela e "O Sobrinho do Mágico", de C. S. Lewis. Ele anda a ler mais entusiasmado que ela.
Ela é muito preguiçosa para ler.


No sábado à tarde, o calor era tanto, que fui fazer um refresco com xarope de groselha. Umas rodelas de limão e uma folhinha de hortelã e pude recordar tantas tardes quentes da minha infância. 



Hoje fiz uma massa deliciosa para o jantar. Picante, só com legumes "al dente". A cenoura estava crocante. Uma maravilha. 


Para terminar em beleza, um smoothie de mirtilos biológicos.

Ontem fiz 36 anos

24 de junho de 2015


Não me incomoda ficar mais velha. Encaro naturalmente como tantas outras coisas da vida. Acho mesmo que a diferença só a consigo distinguir quando vejo fotos antigas. Aí percebo que os anos vão deixando as suas marcas.
É uma bênção viver. Ter amigos, família que nos ampara e gosta de nós. E quando percebo que há, nas experiências de tantas pessoas, dor, sofrimento, desencanto, só posso encher-me de gratidão porque na minha só tenho encontrado coisas boas. É verdade que há momentos de maior desânimo, cansaço, desilusão, mas a essência...o amor que me construiu os alicerces, esse não falhou, não falha. 
Os meus filhos, com a ajuda (e iniciativa) da C., que tem tomado conta deles estes dias, fizeram-me um bolo surpresa. É tão bom receber estes miminhos.
As palavras não chegam para agradecer a Deus tudo o que faz por mim.


Também tive prendas bonitas. Algumas não estão aqui.
Obrigada.

And now for something different

19 de junho de 2015

Pintei o cabelo de ruivo. Não demasiado gritante, mas com um tom que me agrada.
Gosto. Às vezes, sabe bem mudar.

The most beautiful love story ever (prometo que é o último post sobre a Anne e o Gil)

16 de junho de 2015



Não há nada como crescer a amar o nosso amor da juventude.
Aquele a quem nos demos, o nosso único e verdadeiro.
E como podemos amar tremendamente.
Talvez seja por isso que o peito se me aperta, o coração se me acelera e os olhos se me humedecem.
Porque outrora pude sentir este batimento cardíaco descompassado ao ter de passar por aquele rapaz que me olhava com um ar maroto, lançar um olhar tímido mas, ao mesmo tempo, dono de si.
Fingir que não reparava nele quando, no fundo, era o primeiro rosto que procurava quando chegava à escola de manhã.
O tempo que antecede a conquista, o jogo do querer ou não querer, do não poder...os desencontros, as desilusões, as insistências, as coisas que se disseram sem uma palavra, a ansiedade de imaginar o sabor e o toque dos lábios do nosso amado...e oh, quando esse beijo chega...
O darmos as mãos. O encostar a minha cabeça ao seu peito. O seu cheiro.
O sentir a garganta a fechar, o não conseguir respirar por não o ver.
A única razão que, afinal, me faz tremer de alegria ou tristeza, de emoção é porque afinal, nesta história maravilhosa de amor, revivo todos os belos momentos que vivi.
Quão vazia seria a vida sem isto. 

Sonhos, coisas pelas quais ansiar

16 de junho de 2015


Decidimos hoje começar a fazer um mealheiro para as nossas bodas de prata.
Chama-se a isto avançar pela fé. ☺
A viagem dos meus sonhos é dispendiosa e longínqua, mas merecedora de todo o esforço.
Pensei que o meu marido ia desvalorizar e chamar-me maluca, como sempre faz quando me lembro de propor coisas mais ou menos impossíveis.
Não o fez e isso deixou-me feliz. Não haverá nada mais reconfortante do que a pessoa que amamos valorizar e compreender as coisas que estimamos infinitamente e que nos fazem felizes (mesmo que não sejam as dele).
Se vivermos até lá, temos 12 anos para juntar o suficiente para a viagem e para os gastos da estadia.


E se me casasse hoje, e o meu amor fosse um querido para embarcar nesta fantasia, este era o meu casamento de sonho. Que lindeza.

Os meus filhos têm uma ama fantástica

15 de junho de 2015





O nosso jantar foi tarte de soja com pimentos. Uma das minhas especialidades. Todos comemos com gosto menos a Diana que anda particularmente chata para comer. Agora, depois de crescida, é que resolveu moer-me o juízo com esquisitices. Não gosto de cebola, ai e as coisas verdes (pimentos) são nojentas, e o tomate é grande e horrível.
Dei-lhe a maior parte à boca. Oh well...

Encontrar equilíbrios

15 de junho de 2015

No início de Março decidi deixar de comer carne. Também decidi reduzir drasticamente o consumo de açúcar (destinado a fins de semana e dias de festa, mas sem exageros). Passei a comer pão escuro de sementes, comecei a beber mais água ao longo do dia e a comer mais fruta.
De todos os compromissos que assumi, o único que me está a falhar é a hora de deitar. Deitar-me antes das 23h era o grande objectivo, mas quase nunca consigo.
Não deixei de comer pão, nem batatas, nem arroz, nem massas. Mas deixei de repetir.
No início de Março pesava 65kg. Hoje peso 60kg.
Como detesto correr e não tenho mesmo tempo, descarreguei uma App (https://play.google.com/store/apps/details?id=com.popularapp.sevenmins) com um plano de exercício que têm a duração total de 7 minutos. Posso fazer em casa, todos os dias e garante-me os mínimos de actividade diária. Este é o próximo desafio.
E não, isto não é suposto ser nenhuma dieta. É suposto ser um modo de vida.

RIP Jonathan (Gilbert will live on) ♥

14 de junho de 2015






- anne shirley what in the heck are you doing!




- ...Carrots...



- there will never be anyone for me but you.


- I don't want sunbursts or marble halls. I just want you.


Deles

11 de junho de 2015

O Gabriel teve um Não Satisfaz a inglês e só hoje, quando mexia na mala, vi o teste. Não sei se não me mostrou por esquecimento ou por vergonha ou, ainda, por receio. Ainda assim, julgo que conseguirá passar sem nenhuma negativa. Veremos...
Anda com um feitio desgraçado, sobretudo quando se trata da irmã. Picam-se constantemente e ele chega a ser bruto e idiota. Isso tem-me arruinado os nervos várias vezes ao dia.
A Diana anda numa crise de mãezite profunda. 8 anos e 8 meses e ontem fez uma birra porque queria dormir comigo (com cena de choro e tudo). Propôs que o pai dormisse na cama dela porque era muito injusto (estou a citá-la) dormirmos sempre os dois juntos e ela ter de dormir sempre sozinha. 
Depois de vários nãos, por fim, arrematou:
- está bem, só se me leres uma história! (ela é sempre assim, nunca se dá por vencida)
Li-lhe o livro "Anita e a tia Lúcia" e lá adormeceu a sonhar com herbários e borboletas.

O nosso feriado

11 de junho de 2015

Foi passado em casa, de volta do ferro de engomar da parte da manhã e à tarde, entre um filmezinho e outro deixei a Diana ajudar-me a fazer um bolo.
O céu esteve sempre cinzento e encoberto e esteve mesmo fresco.
Já tenho um manjerico, ofertado pelo maridinho. 
Junho é o meu mês. Sinónimo de sardinhas assadas, praia, saladas, festas populares, gelados e dias quentes e compridos.


Instantâneos

7 de junho de 2015


Ervilhas da horta do avô Carlos. Palmiers caseiros sem açúcar. Almofadinhas de seitan. Quiche de tomate e courgette. Bolo de morangos. Risotto do brunch que comi no Hotel Real Oeiras (e que vale tão a pena! Por tudo. Pela qualidade e variedade da comida e por terem actividades para as crianças enquanto os pais desfrutam de alguns momentos a sós a comer e a conversar).

Mimos entre a Diana e a Sardinha. Diana enorme (às vezes a realidade bate-me forte). Gelados e muita brincadeira no Parque de Santo António. 

Terminámos o livro "As Mulherzinhas". Fomos à praia num dia em que o sol não se mostrou e ainda choveu... A água estava óptima. Frase da semana: "Jesus introduziu uma nova dinâmica nas relações humanas: a realização vem não do poder, mas do serviço; a liderança adquire a sua autoridade não da posição, mas do préstimo; a transformação começa não com o trono, mas com a Cruz." 
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