E, verdade seja dita, sem grande inspiração.
O Gabriel já está perfeitamente adaptado à vidinha de estudante, mas nunca lhe apetece fazer os tpc's. Ontem dei-lhe o primeiro grande raspanete, porque o rapazinho é despassarado da mioleira e tem de perceber que se não for ele a saber explicar-se e a tomar conta das suas coisas ninguém vai andar atrás a verificar coisa nenhuma. Pois que tem uma capa de elásticos onde leva e traz as fichas de trabalhos de casa (e todo e qualquer documento que a prof queira mandar). Pois que a dita costumava ir sempre na mão. Pois que ontem lha pus dentro da mochila. O senhor meu filho, tinha a ideia tão vincada que não a tinha levado na mão que, palavras dele, eu procurei na mochila e não vi nada (aquilo é tamanho A4, gente! ocupa toda a mochila!)
E não entregou a ficha, nem o formulário que eu tinha preenchido para dar à prof, porque a magana da capa é invisível.
E tal, que a cabeça não serve só para ter cabelo, que vai fazer 6 anos e tem de abrir a pestana...céus!
Tirando isto, fico estrábica da vida a vê-lo trocar o lápis da esquerda para a direita enquanto faz os trabalhos. Continua a dizer que quando está cansado de uma mão, muda para a outra. Seja.
Já em relação à garota só chovem elogios. Tantos, que às vezes pergunto-me se será mesmo dela que estão a falar. Ainda bem.
Hoje trouxe um buraco do tamanho de uma bola de pingue pongue nas leggings, mesmo na zona do bum-bum. Dia em que não haja um caso não é dia. Monotonia é coisa que não existe nesta casa.