Quando fazemos a coisa certa, devíamos ser inundados por uma paz de espírito condizente, não é?
Porque será que eu não me sinto assim? O meu desassossego significa que afinal o que fiz está mal feito ou será que é apenas o desapoio que sinto e falta de solidariedade dos outros pais, que me leva a achar que estou mal?
Enfim, o que não tem remédio, remediado está, como diz o povo. E a carta seguiu.
Dilema nº 1: Não escrevi a carta sob anonimato, mas também acho que é desnecessário revelarem a minha identidade se a chamarem para uma conversa.
Dilema nº2: não quero que a minha filha sofra retaliações por parte da educadora, no próximo ano lectivo à conta disto.
Dilema nº 3: Penso seriamente solicitar que a transfiram para a sala de pré ao lado.
Esta noite foi de insónias e pesadelos, porque eu simplesmente não gosto de fazer coisas que sei que podem, indirectamente, afectar outros.
Se fossem vocês, o que teriam feito diferente? Ou fariam o mesmo? E não vale serem políticamente correctas.