É uma dose dobrada de pachorra para a mesa do canto, por favor!

28 de julho de 2016


Gremlins - criaturas endiabradas, que têm uma gargalhada sinistra. Com a sua inteligência, eles destroem casas e lojas, causam incêndios, explosões, acidentes de trânsito e outras catástrofes que tais.

Pronto. Não chega a tanto, mas caramba...há dias...
Ontem, porque sou uma mãe muito fixe, decidi que lhes ia proporcionar um fim de tarde/dia diferente. Ah, e tal, os miúdos estão de férias, vamos ao cinema, jantar fora só os três, que o pai está ocupado...
Não estão bem a ver. A coisa correu harmoniosamente apenas nos breves instantes que demorámos a percorrer os dois lances de escadas rolantes até à bilheteira.
Quero ver o Tarzan! Não, eu quero ver o Amigo Gigante! A mãe desempata! Não, isso não é justo! 
Ganhou o Tarzan. Melhor dizendo, eu escolhi o Tarzan e fiquei para sempre (sendo que para sempre durou até ao filme acabar e ela dizer que tinha sido muito giro) na lista negra das mães mais injustas do universo, cuja preferência recai sempre no mesmo filho, filho esse que nunca é ela.
Neste clima de ingratidão e reclamações caminhámos para a zona de restauração.
Eu quero comer hamburguer! Não, aqui não comes hamburguer porque não prestam. Massas ou sandes, ou o frango da guia. Escolham uma das três hipóteses. Para mim pode ser massa! Não quero massa, quero hamburguer! Não escolheram o filme que eu queria! Agora também não posso comer o que eu quero! Mais valia ter ido com o pai! Ou ficado em casa sozinha! 
1-2-3-4-5-6-7-8-9-10-11-12-13-14-15-16-17-18-19-20-21...inspira..........não está a resultar.............expira..................sorri....quase....
Decido ignorá-la. Então, Gabriel, o que queres? Massa bolonhesa. Eu vou para a salada fria com maionese. Ela sempre de trombas a reclamar, as pessoas a olharem, mas eu só oiço zumbidos, não registei nada no meu cérebro. Pronto, tá bem, também quero bolonhesa. Sim? Muito bem. Pode preparar mais uma bolonhesa, por favor? Claro que sim. Eu quero muito! Estou cheia de fome! A senhora tem as doses definidas de massa, Diana. Comes o que te puserem no prato. A senhora despeja a massa na frigideira, sob o olhar atento da petiz que, obviamente, não come há dois meses. Só isto?? Isto só dá para alimentar uma formiga! Um buraco, senhores! Preciso de um buraco! Por dentro, já só uivava de cólera. Mas o meu olhar não surte qualquer efeito na minha filha. É um autêntico calhau a ler emoções. Segue fleumaticamente no seu comportamento sem perceber que a mãe está à beira de um ataque de nervos. Mãe, não acredito que ela disse isto, diz o outro entre dentes. Pois. Alguém que entenda o meu sofrimento. A simpática senhora fica visivelmente atrapalhada quando percebe que salpicou a aparentemente sumítica dose de bolonhesa com queijo, e a madame comenta que aquilo cheira mal e que tinha dito que não queria queijo nenhum. Finalmente sentamo-nos a comer. Limpou o prato. Anda a comer como se o mundo fosse acabar. Não houve reclamações nesta altura. Paz. Fomos à Toys R Us para fazer tempo. Péssima ideia. Vou saltar esta parte para aquela em que fomos comprar pipocas e ela obviamente queria as salgadas, quando comprámos as doces porque ninguém gosta do mesmo que ela e eu não ia gastar uma pequena fortuna em pipocas, porque um pacote chegava bem para os três. Ou talvez para a parte em que não consegui tirar uma foto digna junto do cartaz do filme, porque ela colocou as mãos nos peitorais do Tarzan em todas. 

Conhecer lugares bonitos

27 de julho de 2016

É depois ficar com muita vontade de voltar.
Ontem fizémos uma espécie de almoço de despedida. Uma colega de trabalho vai viver para outro país dentro de algumas semanas e, apesar de irmos sentir muito a sua falta, queremos é que leve boas memórias e que seja muito feliz no lugar para onde vai.
Desde o Natal passado que falávamos em ir ao Café na Fábrica, mas depois não se proporcionou.
Ontem foi o dia. Muito calor, uma esplanada maravilhosa, ambiente acolhedor, decoração vintage e um hamburguer de grão muito bom a acompanhar com uma limonada sem adição de açúcar. 
Este é só um dos muitos espaços maravilhosos que há para explorar no Lx Factory {já tinha estado no Chef Nino}. Vale muito a pena!

Coisas boas destes dias quentes

26 de julho de 2016

Ir regar a mini horta e, já que se está com a mão na massa, achar boa ideia dar banho de mangueira aos miúdos, na rua, às 22h30. Shampoo e tudo e tudo.

Depois não digam que eu não avisei...

25 de julho de 2016

Antes de terem filhos, importa que cuidem bastante da vossa auto-estima. Depois também, mas convém terem reservas.
Porquê? - perguntam vocês.
Então é assim. A minha filha diz que eu sou fofinha.
Ora pode haver quem, há partida, pense que isso é uma coisa boa. Mas não é.
É que eu não sou fofinha as in querida, meiguinha ou ternurenta, vá.
Não. É mais no sentido de que tenho acumulados nos braços, mais exatamente na área dos hipotéticos biceps, tufos de cenas moles, quais bolinhas anti-stress que ela se deleita em apertar. 

Porque o verão dura mais do que as férias

25 de julho de 2016


Há que fazer render os fins de dia e os fins-de-semana.
Cada bocadinho conta. O calor tem sido mais que muito. Andar de transportes nesta altura é de fugir. Nesta fase, porém, já se começa a notar alguma folga, porque já deve haver malta a ir de férias.

Tomatinho de 750g da horta do sogro. Os gatinhos de rua que procuram qualquer sombra para se abrigarem do sol. Ginger ale com gelo e limão enquanto faço o jantar. Arroz de peixe com muitos coentros. Physalis da nossa mini horta.

Muitos smoothies carregados de antioxidantes. Mirtilos, framboesas, melão, kiwis.
Ovo estrelado com arroz e salada de tomate com muitos oregãos. Pequeno-almoço de sábado. Mais água aromatizada, desta vez com limão, pau de canela e hortelã. Gabriel cada vez mais ágil na guitarra.
Diana e primos a construir castelos na areia. Dizer adeus a uma tarde fantástica de praia (água maravilhosa!). A rua mais linda de Almada. Jantar bom no Estaminé e ver, por acaso, o fim do fogo de artifício das Tall Ship Races.

Não estamos ainda de férias

21 de julho de 2016

Mas tentamos por todos os meios, especialmente ao fim-de-semana, sentir a descompressão tão própria do verão. O calor tem sido intenso. No domingo estiveram mais de 38ºC. Muita água (experimentei aromatizar com limão, pepino, mirtilos e um pau de canela e adorei). Sardinhas, salada, gelados, muita fruta.
Comprei vários quilos de mirtilos biológicos ao Prazer Rural, congelei e agora faço uns smoothies maravilhosos sempre que me apetece um lanche ou um jantar mais leve. 
Ontem colhi uma mão cheia de physalis do nosso canteiro. ♥ 
Hoje recebemos uma notícia boa. A Diana foi aceite na escola para onde escolhemos transferi-la. Menos uma preocupação que levo para as férias. Agradeço a Deus por esta benção.

15 de julho de 2016

Continuar...
Com a quase culpa de termos aberto os olhos para mais um dia. 
Vamos trabalhar. Temos os nossos queridos serenos e ao pé de nós. Tudo na paz. 
O quase sentimento de que termos direito a isso, quando tantos outros, numa fração de segundos deixaram de ter, é uma filha duma mãe duma injustiça. 
Tudo se reveste de futilidade. O belo prato de frutas que se comeu ao jantar e que se postou no Instagram. O filme que gostámos tanto e que partilhámos no Facebook. 


"Lembra-te do teu Criador, enquanto fores jovem, 
enquanto não vierem os tempos difíceis 
e os anos em que vais dizer: «Não sinto gosto em viver.» 
Lembra-te dele enquanto não escurecer o Sol, a luz do dia, 
a Lua e as estrelas e enquanto não voltarem as nuvens, 
que hão-de vir depois das chuvas. 
(...)
Fecham-se as portas que dão para a rua, 
apaga-se o ruído das mós e, embora as aves cantem, 
já não se ouve o seu cantar.
A altura começa a causar vertigens e os caminhos ficam cheios de perigos, 
enquanto a amendoeira começa a florir, 
o gafanhoto a engordar e a alcaparra a dar fruto. 
Mas o homem vai para a sua morada eterna. 
Os que acompanham o seu funeral já se juntaram na rua. 
Lembra-te do teu Criador, antes que se quebre o fio de prata, 
se despedace a taça de ouro, antes que o cântaro se quebre na fonte 
ou que a roda do engenho caia dentro do poço. 
Então o que é pó volta para a terra donde veio. 
E o sopro da vida volta para Deus, que a tinha dado. 
Eu, o sábio Qohelet, repito: «Tudo é ilusão, pura ilusão!»
(...) 
É tempo de concluir; já tudo foi dito. 
Respeita a Deus e guarda os seus preceitos. 
Isto é tudo para o homem. 
De facto Deus pedirá contas de todas as acções, 
mesmo quando feitas às ocultas, sejam boas, sejam más."

Eclesiastes 12

E como dias não são dias

12 de julho de 2016

Aproveitando o facto de trabalhar na capital, toca de dar uma corridinha na hora de almoço para saudar os rapazes que nos deram a alegria de sermos campeões.
Foi bonito. São coisas que não se repetem.
Que sejamos assim campeões, unidos e solidários também fora do futebol.

Campeões!

11 de julho de 2016

Ontem foi assim. Fizémos história.
Ganhámos o Europeu de futebol à França, com muito mérito e sofrimento. 
F(S)omos grandes!
Agora estou com muito sono.......

News

7 de julho de 2016

Portugal ganhou à seleção do País de Gales e passou à final do Euro 2016. Os miúdos estavam obviamente felizes. Fomos ao parque ver o jogo no ecrã gigante com os meus irmãos, cunhado, sobrinhos e felizmente esteve calor mesmo depois de escurecer e não fomos atacados por nenhum exército de melgas e mosquitos.


Mas a minha felicidade suprema foi receber esta manhã, pelo correio, o filme "Mulherzinhas".
Já andava no seu encalce há tanto, tanto tempo...♥ Da primeira vez que tentei comprá-lo a coisa parecia estar encaminhada, mas depois não se concretizou porque não conseguiram chegar a entendimento com o fornecedor. Ficaram com a nota do meu interesse e esta semana (2 anos depois, better late than never) recebi um email a avisar-me que havia alguém a vender um dvd novo. Yay! Eu sei que é só um dvd. Mas uma pessoa pode ficar feliz, não pode?


As pequeninas coisas

6 de julho de 2016

Desde 2012 que apanho o mesmo metro para ao trabalho, sensivelmente à mesma hora. Não sei se vos acontece, mas ao fim de algum tempo, mesmo sem nenhuma apresentação formal, começa a ser quase espontâneo dizer bom dia às caras habituais. 
Há um senhor em particular, aparentemente já na casa dos setenta, que é de uma delicadeza e cavalheirismo que me encanta.
Com os seus sapatos sempre bem engraxados, camisa de mangas curtas enroladas, mãos de trabalho e cabelo ainda farto, impecavelmente penteado para trás. Se, por acaso, quando o nosso olhar se cruza, ele já está sentado, ao me dizer bom dia, levanta-se ligeiramente num gesto de deferência. E isto é bonito. Que pena que se perderam estes apontamentos de gentileza. Ou então é o meu Eu-Jane-Austen que se inflama com estas pequenas coisas. Não sei o nome dele. Mas fica aqui o registo da minha apreciação.

Sair da praia às 21h50

4 de julho de 2016

Ora aí está algo que já não acontecia há muito tempo. Aliás, na companhia dos miúdos acho que foi a segunda vez e da primeira, pouco se devem recordar
O domingo foi quente, com as temperaturas a chegarem aos 38º. 
Os miúdos estiveram irreconhecivelmente amistosos um para com o outro. Direi antes, o Gabriel esteve particularmente amistoso com a Diana, porque é, indubitavelmente, ele que está sempre a ser rude e ela acaba por lhe dar troco na mesma moeda. Jogaram raquetes, fizeram palhaçadas, foram a banhos (com especial cuidado porque estava bandeira amarela).

E no fim, porque estava tão difícil dizer adeus a um dia tão bom, ficámos para ver o pôr-do-sol.
Jantámos algo leve, o pai viu o jogo do euro e saímos já com o relógio quase a bater as 10 badaladas e as melgas a fazerem das suas. Mesmo àquela hora, estavam 27º e nenhum vento que nos importunasse. 

Queremos mais dias destes, Verão!
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