Ode aos meus pais

7 de novembro de 2017

o·de 

substantivo feminino

1. [Antigo] Poesia própria para canto.

2. Composição poética, laudativa ou amorosa, dividida em estrofes simétricas.

Não, não vou escrever um poema, mas é de certa forma poética, laudativa e amorosa
a gratidão que sinto por os ter na minha vida e na vida dos meus filhos.
Estes nossos 6 dias de passeio a dois, em tempo de aulas, só foram possíveis porque eles saíram do conforto da casa deles e vieram para a nossa, para cuidar dos netos e acautelar as rotinas.
E não só... sou agora a feliz detentora de um fogão meticulosamente limpo e de duas casas de banho implacavelmente esfregadas. 
Não herdei esta veia para fada do lar, lamentavelmente.
Herdei outras coisas, de ambos, que davam outro post. 
Mas o que queria mesmo dizer é que, de todas as riquezas que podia ter, tenho a melhor de todas. A minha família. A minha família imperfeita.
E este amor, que sinto racional e isento e não totalmente toldado pela emoção de se ser simplesmente avô, ou de ter simplesmente netos, é o que eu espero um dia poder oferecer aos filhos dos meus filhos.
Com todos os defeitos que têm (temos todos), são preciosos para mim, para nós.
Sei que veem os meus filhos como são. Com o bom e mau. E amam-nos como eu. O pacote total. Haja o que houver.

{também sou grata pela maionese caseira que está a refrescar no meu frigorífico ♥}

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