Semana 2/52

13 de janeiro de 2017

Os miúdos têm uma forma incrível de nos tirar do sério, mas totalmente proporcional à capacidade que têm de amar. Ontem, depois de ter preparado a minha marmita e a da Diana, ela fez uma birra monstruosa, com direito a choradeira exagerada, e histérica até, porque não gostava da comida (não, não tem 2 anos, tem mesmo 10). Eu estava atrasada para sair para o trabalho. Ralhei com ela, zangámo-nos. Saí às pressas e fiz-lhe apenas uma festa nas costas, em jeito de até logo, porque ela estava debruçada na mesa a fazer o seu pequeno drama matinal. A verdade é que quando assim acontece passo o dia todo com aquela sensação de desconsolo "se eu morresse hoje esta seria a última memória que ela tinha de mim". Sim, sou estranha. O bom de tudo é que eu e ela somos iguais em tantas coisas (quase tantas quantas aquelas em que somos diferentes). Mal pus o pé dentro de casa, ao fim do dia, vem ela com aqueles braços, já tão compridos, esticados na minha direção: - tive tantas saudades tuas, mãe! hoje nem demos um beijinho e um abraço de manhã!

O resto foi rotina.

3 comentários:

  1. ah tão eu quando saio de casa arreliada com uma das minhas!

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  2. Eu fico igual quando me chateio de manhã com eles....tipo- nunca sabemos se nos voltamos a ver - ainda bem que há mais gente como eu!

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