Chuva e bichezas maléficas

10 de maio de 2016

O meu fim-de-semana foi passado em modo enfermeira.
No sábado, a cria mais nova acordou com dores de garganta e febre.
Programa das festas: dar xaropes, fazer chá, medir temperaturas, dar beijinhos, limpar vomitados e uns filmes para me animar (que também mereço!).
Ontem, fizémos gazeta à escola e ao trabalho, por precaução, e ainda bem, porque depois de darmos conta da febre e mandarmos embora os vómitos, avariou-se o intestino. 
Podia partilhar convosco o filme que é convencer esta criatura a tomar comprimidos, mas não vale a pena. "Porque asfixia, porque sufoca, porque aquilo não vai descer, porque é muito grande." Apesar dos meus prementes avisos de que aquilo sabia mal como o raio, após alguns minutos de negociações, sôdona Diana aceitou tomar o ultralevur numa colher de sopa com água (abri a cápsula e deitei lá o pó). 
Engoliu a mistela. claro está. Mas depois bebeu mais copo e meio de água para ver se tirava aquele sabor horroroso da boca. Eu avisei.
Claro que à hora do jantar, sabendo ao que ia, nem comprimidinho, nem pó. 
Durante todo este tempo, sempre a chover. Ao menos estávamos em sintonia com os elementos. O tormento que seria estar de molho em casa, com um sol resplandecente lá fora.
Hoje foi à escola fazer o exame de matemática (que segundo consta, correu mal, oh well, what's new...) e regressou para casa, desta feita aos cuidados da avó, que me foi render, para sua excelência não ter de comer a comida da cantina com os intestinos embrulhados e eu poder vir trabalhar descansada. Obrigada, mãe!

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