Cadeira da tortura

13 de outubro de 2015

A minha dentista é uma querida, não me interpretem mal, mas nunca é de ânimo leve (a não ser que vá fazer uma limpeza) que lá me sento, de babete no pescoço tentando contar até 100 e respirando fundo até tudo ter terminado.
Por tudo, entenda-se arrancar um molar. Não sou novata na coisa, antes fosse, assim não sabia ao que ia, com a agravante de desta vez não haver quase dente, que se possa chamar por esse nome, onde agarrar o alicate. E a anestesia...não falemos na anestesia, que às vezes é o pior de tudo. Já para não mencionar o brilhante facto de que sou uma flor de estufa que não tolera que lhe toquem no palato ao de leve e lá vem a vontade de ir ao gregório. A minha dentista tem muita paciência. 
É amanhã. Isto foi só um desabafo. Quando é assim gosto de imaginar que no dia seguinte a tormenta fará parte do passado. É isto. Tudo passa. Não vou morrer, mas quem é que gosta de sofrer? Pois...mas antes parir mais 3 filhos, juro. 

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