O sábado passou-se com a família. O pai foi ao Bessa e ficámos os três por nossa conta.
Depois do culto, almoçámos todos juntos na igreja, como tem vindo a ser hábito, no fim de cada trimestre.
Família de sangue e família de fé. São sempre bons momentos.
Depois do pôr-do-sol fomos às compras.
A minha carteira sofre, mas os gaiatos precisavam de roupa e lá fomos, escolhendo criteriosamente o essencial e necessário, para já.
No domingo de manhã aproveitei para entrar no sotão, que é o quarto do Gabriel e ao qual eu, preguiçosamente, só acedo de vez em quando e ia tendo um colapso. Todas as sextas-feiras o incumbo de aspirar e limpar o pó do seu quarto.
Quer-me parecer que isso ficava só nas intenções, porque aquele chão, my god...
Lá arredei tudo, limpei, aspirei, deitei lixo fora, encontrei meias sujas debaixo de móveis.
Enfim, levou um sermão pois espero não voltar a ter tal visão tão depressa.
Experimentámos roupas quentes, para ver o que servia e o que podíamos dar.
E à tarde, mesmo eu não sendo uma "beach-person", fiz a vontade ao pai e lá fomos à praia aproveitar os tão generosos raios de sol com que este Outono nos tem presenteado.
Levámos os primos connosco.
É sempre mais divertido.
O chato foi mesmo o Gabriel ter apanhado um resfriado.
Queixou-se de frio no caminho para casa e depois do banho foi enrolar-se numa manta. Hoje estava a queixar-se da garganta.
Deixa ver se a coisa passa...