Carências e medos

13 de fevereiro de 2013

A Diana está a atravessar uma fase de crescimento em que a sentimos muito carente e temerosa. 
É o medo "da noite", como ela diz, engraçado que não diz que tem medo do escuro, e a necessidade quase constante de dizer que sou fofinha, de me dar beijinhos e abraços. Um "quero a mãe" a toda a hora, para tudo. Passei a tomar banho com ela e tudo, para termos um momento nosso, de maior proximidade.
Eu confesso que não sou muito dada a manifestações afectivas exageradas. Nunca gostei que estivessem sempre a dar-me beijos ou abraços, sinto-me como que sufocada e incomodada. O que é certo é que ela sente isso. E pergunta-me muitas vezes se gosto dela. [sublinho que é mesmo uma coisa exagerada, porque eu nunca lhes nego mimos, mas tenho tido momentos em que chega a chatear, mesmo] 
E eu fico tão triste, porque se há coisa da qual ela não deveria duvidar era do meu, do nosso, amor por ela.
A verdade é que, de uma mãe muito presente a todas as horas do dia, passei a só estar com eles à hora de jantar e deitar. Isso entristece-me, não nego. Sinto falta de estar com eles ao acordar, nas rotinas matinais. Talvez seja por esta razão que ela anda assim, descompensada, da mesma maneira que eu, com a diferença de que sei controlar as minhas emoções de outra forma. Não sei. Estou simplesmente a adivinhar.
Espero encontrar formas de a fazer sentir mais segura e mais amada, no pouco tempo em que estou com ela.

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