Troubled

6 de junho de 2011

Quando fazemos a coisa certa, devíamos ser inundados por uma paz de espírito condizente, não é?
Porque será que eu não me sinto assim? O meu desassossego significa que afinal o que fiz está mal feito ou será que é apenas o desapoio que sinto e falta de solidariedade dos outros pais, que me leva a achar que estou mal?
Enfim, o que não tem remédio, remediado está, como diz o povo. E a carta seguiu. 
Dilema nº 1: Não escrevi a carta sob anonimato, mas também acho que é desnecessário revelarem a minha identidade se a chamarem para uma conversa. 
Dilema nº2: não quero que a minha filha sofra retaliações por parte da educadora, no próximo ano lectivo à conta disto. 
Dilema nº 3: Penso seriamente solicitar que a transfiram para a sala de pré ao lado. 
Esta noite foi de insónias e pesadelos, porque eu simplesmente não gosto de fazer coisas que sei que podem, indirectamente, afectar outros. 
Se fossem vocês, o que teriam feito diferente? Ou fariam o mesmo? E não vale serem políticamente correctas.

6 comentários:

  1. Eu falava com ela tb. Explicava-lhe o q estava a pensar fazer e porquê, frisando q, na minha opinião, ela está longe de estar curada e continua a precisar, e mto, de ajuda.

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  2. eu mudava de certeza ela de sala. Teoricamente n deveria haver retaliações,mas se ela souber que foste tu, mãe da Diana é muito difícil ela conseguir separar as águas. vai haver sempre uma coisa ou outra que ela vai sofrer essa retaliação. Agora ela estando com uma depressão, pode estar a passar uma de 2 fases: ou ainda está em fase de negação( o que aí é complicado para ti, pois ela vai levar a mal), ou até já tem tanta noção do seu estado que possivelmente até te vai agradecer para o resto da vida dela, por alguém " cuidar " tb dela e dos meninos!!

    acho que fizeste bem em n ser anonimato!

    amores perfeitos

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  3. Ah, já percebi o post no fb. Pois... é uma situação muito complicada e eu não sei o que teria feito no teu lugar. Mas se ela continuar, será mesmo melhor mudares a Diana de sala, para ficares mais descansada a todos os níveis, quer haja retaliações porque ela sabe quem se queixou, quer não haja. Afinal, se ela ficar, continuarás a ter o mesmo problema que tinhas antes de mandar a carta.

    Os outros pais não sabem o que se passa, pois não? No outro dia deste a entender que só sabes porque tens confiança com a auxiliar, o que presumo não se passa com todos os pais.

    Beijinhos, amiga, e espero que a paz de espírito chegue depressa. O Pedro apoiou a tua decisão?

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  4. Na minha opinião está certo o q fizeste. Uma educadora com depressão não é o mesmo que uma administrativa ou uma cozinheira com depressão; ela é educadora, lida com crianças e é um trabalho que exige q a pessoa esteja bem. Problemas todos nós temos, ela tem direito a ter os dela, lógico. Mas uma depressão não é um problema qualquer. É mau para os meninos e no fundo, também é mau p ela estar a trabalhar nessas condições. Nunca tive uma depressão mas penso q a última coisa q uma pessoa nesse estado deve poder suportar são gritos de crianças, a confusão normal q elas criam á sua volta...enfim.
    Por vezes fazer o q está certo não é fácil. Mas se te fizer sentir melhor, pensa q fizeste o q devia ser feito e q muitos não tinham coragem. Pela Diana, e até por ela própia.
    Os outros pais se calhar não se manifestaram pq pensam q ela indo embora p se tratar, os filhos ficam sem ter p onde ir...
    Bjs

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  5. Eu conheçendo como me conheço, não tinha coragem de escrever a carta...diria directamente a ela com toda a delicadeza do mundo...
    Mas não sei...é complicado.
    Mas acho que me ia sentir como tu...mal!!

    Não é nada fácil gerir esse tipo de situações.
    Afinal é o bem estar da Diana que está em causa.

    Kiss

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  6. Sabes que não apanhei tudo mas do que me pareceu vou deixar um comentário mais geral: acho que enquanto mães devemos pôr os interesses dos nossos filhos acime de tudo. Temos de pôr os olhos no que aconteceu em lisboa, com aquela ama. Devemos estar atentos, ser interessados e não ter vergonhas de lutar pelos nossos filhos.
    O que eu digo sempre aos meus alunos: a maior parte das vezes não tem a ver com o que se diz mas com a forma como se diz. Se conseguirmos ser calmas, sensatas e firmes tudo está bem. Por vezes a linha entre passividade, agressividade e assertividade é uma linha ténue.

    Beijinhos grandes e muita força.

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