Divagações

11 de abril de 2008

Ponho-me a pensar, que quando o Gabriel completou 18 meses eu já estava grávida de 5 meses da Diana.
Ter dois filhos com pouca diferença ( já deu mais) dá trabalho.
Saiu-me literalmente do corpo. O passar por uma gravidez com um bebé pequeno.
Tirar fraldas ao mais velho quando a mais nova tinha 9 meses.
Cada vez mais tenho certeza que há momentos certos para certas coisas acontecerem.
Se fosse hoje...bom...se fosse hoje, não era de todo.
A necessidade quase animal de ter outro filho, que me percorria a mente e o corpo naquela altura, hoje abandonou-me.
Hoje olho com meiguice cada barriga. Delicio-me em ver amigas grávidas. Congratulo-me interiormente por não ser eu.
Tenho os filhos que sempre desejei.
Sinto-me feliz por poder ter feito a minha escolha, em ambas as vezes, na altura em que senti o impulso da maternidade.
Nem sempre é assim com toda a gente.
Também é verdade, que embora mínimamente conscienciosa, foi uma decisão que levou pouco tempo a ser tomada. Às vezes não se pode pensar muito.

8 comentários:

  1. recuso-me a responder a este post ;)

    (a minha mais nova tem 2 anos e eu ainda não tirei as fraldas ao mais velho...)

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  2. Pois...
    Quanto mais pensamos mais adiamos a maternidade, pois é. Mas há coisas que não são tão simples ou são?
    Nós é que complicamos.Quanto a mim ter outro está nos meus planos. Agora quando, não sei...
    Jocas

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  3. tens muita razão no que dizes. eu acho que penso demais. se fosse mais impulssiva, o 2º vinha e pronto, secalhar a questão económica até se resolvia bem, tirando um pouco daqui e dali e tudo se compunha, mas eu penso muito e como o emprego que tenho é muito violento e nunca sei se me aguento nele por muito tempo, a questão das mensalidades escolares incomoda-me e sinto receio de algum dia ficar sem trabalho e depois??? Lá está, é o pensar demais... mas vou ser sincera contigo... aquela vontade louca de ter outro filho apoderou-se de mim no ano passado no início... depois, passou, apesar de olhar e apreciar deliciada novas barriguinhas e novos bebés... de qualquer modo, ainda não fechei a porta, encostei-a... acho que actualmente, até aos 35 ainda se tem bem filhos. eu já não tenho muito tempo à frente, já vou nos 31, no entanto, até lá, muitas voltas pode dar a vida :)
    beijo, momentos ao luar

    PS - lembras-te do presente que tinha pedido para o dia da mãe? lembras-te qual era? as fotos de fotógrafo??? fomos ontem :) para o próximo Sábado vamos ver o resultado, espero que tenha ficado lindo! E tu, conseguiste o tal relógio? Sim, eu ainda me lembro, era da Fóssil certo? ;)

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  4. Ai... então isso quer dizer que o Gabriel tinha, ora portanto, 22 meses quando tiveste a Diana...ai, ai, ai... acho que o Diogo da Inês é que era mais pequeno quando nasceu a Sara, não era... ?? Sinceramente, não sei como é que se consegue criar dois filhotes assim, tão proximos em termos de idade, e ao mesmo tempo, sem serem gémeos, com necessidades tão parecidas e tão diferentes... ai, ai, ai... que até me doi a alma...

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  5. Também sinto isso...uma felicidade imensa pelas filhas que tenho... e sinceramente não penso num 3º!

    Fiquei grávida quando quis e porque quis, mas confesso que me custou mais a decisão da 2ª do que da 1ª...

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  6. Foste (és) uma mulheraça. Não deve ser nada fácil tê-los tão seguidos.

    Eu às vezes fico triste de não ter seguido o instinto. Agora parece que a vontade de ir ao segundo está a decrescer (devem ser fases :P porque estou naquela fase de paixão total e de sentir que com 2 não é o mesmo).

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  7. Percebo a tal urgência. São os seres que nos são destinados: têm que vir! Contra toda a sensatez. Eu queria um terceiro, queria. Até queria um quarto mas isso então só adoptando, por causa do limite das cesarianas. Mas se a minha vida assim continua, tão classe média baixa, fico-me por aqui. Bjs. Luz

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  8. Há alturas em que nos sentimos assim... e o melhor é mesmo nom ponderar muito, se podemos ter esse outro filho, força!

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