Ontem aterraram os dois de cabeça

13 de fevereiro de 2008

Quando cheguei ao carro o pai disse-me que tinham uns galos solidários na testa, exactamente no mesmo sítio.
Ela empoleirou-se num bloco de espuma e depois pôs-se em pé. Ora aquilo não tem estabilidade para tanto, nem ela possui técnicas de equilíbrio que lhe permitam estas aventuras.
Voou até ao chão. Vale-nos o facto da sala ter o chão forrado. Senão tinha ficado bem mal.
Ele, numa brincadeira parva com um menino que já é reincidente com estas atitudes em relação ao Gabriel, levou um pontapé e raspou com a cabeça na parede, na hora do recreio. O G. é o menino mais novo da sala. Parece-me ser, para além de mimado, muito nervoso. Ganhou umas afeições doidas pelo Gabriel, mas é muito bruto e só sabe brincar às lutas e afins.
O Gabriel nem queixa fez às auxiliares, que não viram o que se passou. Todos os dias lhe digo que não gosto que ele bata nos outros meninos, mas que tem de aprender a defender-se. Não gosto que seja tão subserviente. Sugiro-lhe que empurre o G. ou que lhe diga com má cara que não quer brincar às lutas. Ou então que brinque com outros meninos. Mas enfim...às vezes acho que por muitos conselhos que lhe dê ele vai ter de aprender por ele a ultrapassar estas coisas.

4 comentários:

  1. é complicado eles aprenderem essa parte do defender-se, a minha mãe conta-me sempre que eu era uma "parvinha" apanhava, mas não dava... e ela sempre tentou ensinar-me a não bater, mas sempre que me batessem a mim a bater também, por mais que ela me dissesse, eu nunca aprendi, ainda hoje, em adulta, eu sou um bocado pisada em diversas situações... acho que faz parte do feitio e esse, está desde a nascença pre determinado, apesar de poder ser um pouco ajustado e modelado, mas a sementinha está lá e vai estar sempre acompanhando o crescimento...
    Espero que os galinhos passem rápido. Bjs, momentosaoluar

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  2. Este Gabriel faz-me lembrar tanto o Raul. Há dois meninos na sala dele, por sinal com o mesmo nome (aqui em casa só os tratamos pelos apelidos para distinguir), que estão sempre a bater, a puxar cabelo, a morder, etc. O Raul limita-se a fazer queixa, mas nem sempre. Há dias apareceu-me com uma nódoa negra no braço de uma mordidela. E estou como tu, por mais conselhos que lhe dê para se defender, não adianta...

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  3. Estou a passar exactamente pelo mesmo com o meu filho.Um menino da salinha dele passa a vida a atormentar o Francisco,que nao se defende porque é o mais pequenino da sala...
    Agora já me vai dizendo quando o menino lhe bate,mas o que é que podemos fazer?A minha vontade era ser eu a falar com o miudo,mas tenho medo que seja pior.Tenho que esperar que o meu filho aprenda a defender-se...
    beijinho

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  4. Há situações que eles têm que aprender sozinhos.
    O meu B. era igual, todos os dias se queixava de um ou dois meninos e nós explicávamos que não queriamos que ele batesse nos outros meninos mas também não podia permitir que lhe estivessem sempre a fazer mal.
    A situação durou até o dia em que ele se fartou e se "virou" aos meninos.
    Ele é que deciciu qual o dia para acabar com a situação.
    Nessas alturas nós pouco ou nada podemos fazer, apenas lhes podemos transmitir o que está bem e o que está errado.
    Espero que a situação melhore para o lado do Gabriel.

    Beijinhos doces

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