Ansiedade

10 de setembro de 2007

Acordou da sesta em sobressalto. Quando ele não abre os olhos e demora a acalmar-se já sei que teve um pesadelo. Dizia aos gritos quero a mãe!....
Fiquei de coração apertado, claro. Acho que, pela primeira vez na vida dele, percebeu que a minha presença pode não ser permanente.
O eu ficar em casa com a irmã também não deve ajudar.
Talvez se eu fosse trabalhar e depois o fosse buscar ele percebesse melhor que a sua tarefa era lidar com a novidade porque tinha que ser. Porque não havia hipótese.
Estando eu (ainda) em casa deve ser mais complicado ele arrumar ideias.
Em contrapartida, pode adaptar-se gradualmente. Se eu estivesse a trabalhar isso não seria possível. Era uma mudança choque.
Enfim. Custa-me sobretudo tirar-lhe o tapete debaixo dos pés, ainda que devagarinho.

7 comentários:

  1. entendo tão bem... o sofrimento das crianças quando demonstrado assim é tão sincero, dá mesmo um aperto no peito e custa um bocado dar-lhes forças para "partirem", ainda que aos poucos... sei bem que doi. miminhos, muitos, ele vai precisar, mas isso tu és capaz de dar :) força! aos pouquinhos terão de se habituar tanto o teu como a minha, mas olha que talvez não vá ser muito fácil, estão muito habituados aos nossos carinhos, a atenções só para eles, a terem tudo de nós e esta ausência custa a todos. espero que ele não fique a chorar lá, porque isso ainda vai fazer doer mais :( mas como tu me dizes, um dia de cada vez e com calma e pouca ansiedade... daqui por 1 mês, como tu dizes, eles já devem estar bem... há que ter força, esperança e não demonstrar nem muita preocupação nem ansiedade (ah, ah, fala aqui a rainha da situação... logo eu que estou a lidar tão bem com isto... ainda na 6ª só tinha vontade de chorar... enfim... isto é para te dar uma mãozinha e tentar ajudar...)

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  2. Custa eu sei...mas é necessário e vais ver que vai ser bom para ele.
    As crianças têm uma capacidade de adaptação surpreendente :)

    Beijos para o meu príncipe

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  3. quando comecares a trabalhar podes arranjae um migalhheiro e dares lhe uma moedinha pra ele la por, dizes que foste ganhar dinheiinho para ele por la que é para quando fizer aninhos escolher uma prenda que ele goste.
    bjs

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  4. Pois, olhos que não vêm coração que não sente... e eu que tenho o meu ali a lado da minha sala... sempre que o oiço a choramingar, não posso lá ir como devem calcular, era pior a emenda que o soneto...tudo passa, temos é que lhes dar confiança de que o local onde está é o melhor para ele...e não mostrar às crianças que o nosso coração fica apertado.
    beijos

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  5. sabes q a B.hoje dizia q n queria ir p a escola pq queria ficar em casa c a mãe e o mano(está no infantario fez hoje uma semana) e estava dificil dar -lhe a volta. até q ela me perguntou se eu ia trabalhar e eu disse que sim(pode n ter sido o correcto,mas foi na altura o q surgiu) e ai ela disse: ah tá bem eu vou p a escola, o D. tb e a mãe vai trabalhar..tá bem!!!

    e lá foi toda contente e eu nada disse :S

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  6. Complicado, já estiveste do outro lado ( qd trabalhaste no infantário) e percebes o que as crianças sentem..mas deve ser MTO, mas MTO mais complicado qd são os nossos..Boa sorte p o Gabriel, vai correr td bem..

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  7. Custa-lhe a ele e a vós pais...Mas vais ver que essa fase logo, logo passa e não tarda tens o teu menino adaptado e feliz na sua escolinha.

    Sabes, eu acho que eles nem fazem a associação de as mães ficarem em casa com os manos e no entanto eles terem de ir para a escola...Só mesmo nós mães. Eu também me preocupava com isso, quando o mais novo nasceu e o mais velho retomou o colégio, mas depois percebi que não o influenciava.

    Força e um beijinho,

    Sandra

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