E ela como será?

Ele tem sido um miúdo porreiro de criar.
Ele nunca me deu más noites.
Aos 2 meses dormia 5/6 horas seguidas. Aos 6 já dormia 8/9 e quando fez 1 ano já dormia 10 horas por noite.
Agora se o deitar às 21:30 dorme até às 9 ou 10 e (com sorte) até às 11.
Não precisa que o embale para adormecer desde os 4 meses.
Deixo-o, dou-lhe um beijo de boa noite e ele fica sem choros e sem dramas.
Come muito bem.
Não andei às voltas com febres e otites por causa dos dentes. Eles simplesmente foram aparecendo.
Nunca tomou antibióticos, porque nunca foi preciso. Só tive algumas constipações a registar até agora.
Nem sempre foi assim tudo bom.
Até aos 4 meses, durante o dia, chorava muito, e só se calava ao colo. E eu sempre dei. Muito.
Devia precisar de umas doses extra de contacto físico para se sentir seguro e protegido e embora extenuada e dormente tentei sempre corresponder a esta necessidade dele. É muito complicado lidar com o choro de um bebé. Senti-me a enlouquecer por momentos. Hoje olho para trás e parece tudo muito longínquo. Ainda bem que a natureza nos protege das coisas menos boas.
Deve ter valido a pena o esforço, porque agora é muito independente nas suas rotinas.
Por tudo isto às vezes penso no que a Diana me reservará...
Que tipo de bebé será...
E pergunto-me se estarei preparada se ela for em tudo diferente do irmão.
Também tenho certeza de que se o Gabriel fosse uma criança difícil eu não teria embarcado nesta aventura dupla tão cedo.
Mas como diz o povo, quando a esmola é muita o pobre desconfia...
Por isso, inconscientemente tenho a tendência de imaginar que me espera um futuro mais agreste desta vez.
Resta-me esperar para ver.