Mini-férias (I)

20 de junho de 2017


 Depois dos acontecimentos trágicos dos últimos dias ainda ando aqui à procura das palavras para deixar registada a nossa viagem ao norte do país.
Já noutras alturas passei por isto. Dias felizes coincidirem com momentos de profundo pesar e invadir-me este sentimento de culpa e indignidade, que quase me deixa incapaz de falar sobre coisas boas, porque há quem tenha perdido tudo. Pior, há quem tenha deixado de existir...
Mas a verdade é que se há coisa que deve resultar desta desolação toda é uma profunda reflexão sobre o que somos, temos, fazemos. E agradecer. Muito. E viver. E amar quem está ao nosso lado. 
Foi o que vivemos nestes 5 dias que planeámos longe de casa. ♥
Descansar, desfrutar, conviver, criar memórias.

...


Guimarães foi a primeira paragem. Fomos direitos ao castelo e nos jardins alguns trovadores tocavam gaita de foles, tambores, pandeiretas. Criou uma atmosfera medieval que ajudou a relembrar os antepassados que por ali devem ter palmilhado. 
O centro histórico é adorável. As casinhas são amorosas e respira-se história por ali. Muitos turistas a preambular por aquelas praças pitorescas. Esplanadas vibrantes, igrejas bonitas.
Ao fim da tarde subimos à Senhora da Penha para ver a vista e valeu muito a pena.
O pai e os filhos ainda provaram o petisco da zona (cebola em vinagre, para mim não, obrigada) na Adega do Ermitão, que fica num local maravilhoso. A luz de fim de tarde a penetrar pela ramagem das árvores, os bancos de madeira pintados a verde, as mesas de pedra, o forno a lenha, os gatinhos em cima das rochas, as pedras cobertas de musgo e ladeadas de pequenas flores lilases.
continua -> -> -> ->

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