Cozinhar é um ato de amor

1 de fevereiro de 2017

Mas fazê-lo às 6h da manhã não é fácil. Embora eu seja uma morning person, normalmente essa transformação só ocorre, naturalmente, após as oito da matina. Às 6h ainda tenho o cérebro em banho-maria.  
Normalmente o meu piloto automático não me deixa ficar mal, mas hoje queimei o lábio, quando resolvi ver como é que a massa estava de sal. Digamos que o molho estava assim meio que para o a ferver e deu-se a fatalidade. Felizmente, acho que não vai fazer bolha porque mergulhei logo a boca em água fria durante um minuto, ou coisa assim.
Se me dissessem, há uns anos atrás, que eu me iria levantar de madrugada para cozinhar e distribuir comida por marmitas, (ela leva para a escola, ele vem comer a casa), eu daria rapidamente uma gargalhada sarcástica e sonora. Mas aqui estou eu, a fazer esse sacrifício pelos petizes, que provavelmente me vão agradecer com amuos e refilices avulso nos anos que se avizinham, mas vale tudo para ouvir: - ó mãe, tu é que devias ser a cozinheira da minha escola. Os meus colegas iam adorar a tua comida.
É, "vendo-me" por pouco, eu sei. Pior, eles sabem. 

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