Do falar sobre ter filhos, até chegarmos aos namorados, ao fazer "aquilo", como ela diz (- sexo, filha, fazer amor, podes dizer o nome das coisas, dizia-lhe eu e ela muito envergonhada) foi um tirinho.
Falámos da menstruação, assim ao de leve, do preservar o corpo dela, de se respeitar, de se proteger das consequências de se dar antes do tempo e de como a vida pode ser tão melhor se ela respeitar a vontade de Deus para a vida dela.
Hoje em dia, em que a liberalização do sexo é cada vez maior, quem tenta dar uma educação cristã aos filhos é muitas vezes olhada de lado. Um bicho raro e totalmente fora da realidade.
Acima de tudo disse-lhe como é bom ela poder falar comigo e pedir um conselho se precisar. Que as amigas são isso mesmo, amigas, mas sabem tanto como ela e às vezes isso não chega.
Cada vez eles sabem mais, mais cedo. As conversas na escola rolam e nem sempre são claras. As perguntas surgem (e ainda bem que as faz a mim). Não posso impedi-las, mas posso esclarecer.
Foi uma boa conversa, enquanto a vestia e penteava, no domingo de manhã (já vos disse que ela tem sempre conversas profundas ao acordar ou a meio da noite...quando o meu cérebro está mesmo a todo o vapor [not!]).
Agora fica a sensação boa de que me acha o máximo, um poço de conhecimento e saber. Era bom que se mantivesse assim, fica a esperança...