Do dia-a-dia vulgar

4 de fevereiro de 2014

Estes dias cinzentos e molhados dão cabo do meu bom humor. 
Uma coisa é estarmos em casa, a beber chá e a ver filmes, com todo o tempo do mundo e ouvir a chuva a bater na janela. 
Outra muito diferente é estarmos confinadas a quatro paredes,  num escritório, a ouvir o vento a fustigar os vidros e a pensar nos filhos, que estão na escola e na roupa que se amontoa na casa de banho porque não temos onde a estender...
Daqui a mais dois dias os miúdos vão nus para a escola. A sério! Estou a ficar sem stock.

Hoje foi dia de fotografias. O fotógrafo costumava ir à escola antes do Natal mas este ano resolveu ser diferente.
Lá deixei recomendações:
- não te esqueças de pôr o creme no cabelo, Gabriel!
- Diana, tens o gancho na cómoda, vê se escovas o cabelo em condições! 
Logo ontem, me apareceu com dois arranhões na cara (really!). O fotógrafo passa na escola uma vez por ano, senhores! Uma! E ela tinha de fazer arranhões na cara...e mais uma ferida que tem junto ao lábio que nunca mais passa porque a bendita está sempre a arrancar as crostas antes de tempo. 
Vai ficar linda, de certeza! Cheia de mazelas, mas linda.
Hoje acordou com a chuvada e quando regressei ao primeiro andar para lhe dar um beijo de despedida, só para levar comigo o cheiro de filha a dormir, dou com a cama vazia.
Estava aninhada ao pé do pai, no lugar que eu tinha deixado vago.

Chuva, vai-te embora!
Quero a Primavera! 
Espera...não...depois tenho roupa seca, mas não sei o que vestir...
Olha, deixa andar...

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