Post agendado e não publicado

3 de janeiro de 2014

Ontem o meu pai completou mais um ano de vida. 58.
O facto é que o dia foi tão atropelado que acabei por não deixar nenhum registo.
Saí da consulta no dentista com o Gabriel e fui até lá a pé. Percorri as ruas da minha cidade, que há tanto não via. Fiz uma visita guiada aos meus filhos pelos caminhos da minha infância e finalmente desci a ladeira de todos os dias da minha vida, até aos 23 anos. As luzes brilhavam do outro lado do rio, na Lisboa que acordava para o céu azul escuro, ainda com laivos de vermelho e azul claro no horizonte.
Comprei-lhe um dos bolos que ele mais gosta. Um mil-folhas.
Na verdade, dificilmente Deus me poderia ter escolhido um pai melhor. Curioso, inteligente, otimista, culto, leal, honesto, divertido. Sobretudo temente a Deus, duma forma que eu ainda estou aquém de igualar, para os meus próprios filhos, deverei tristemente dizer.
Conto com ele em todas as horas. Quero estar sempre disponível também, sempre que ele precisar.
Diz-se que é aos nossos pais que devemos tudo. Nada me parece mais verdade, desde que tive os meus filhos.
Ser grata é tudo o que me ocorre ser, por ele ser meu pai e por mais um ano de vida que esteve ao meu lado.

6 comentários:

  1. Parabéns! Pelo aniversário também mas, mais ainda, pela cumplicidade e reconhecimento bonito que se lê nestas linhas.

    O meu pai faz amanhã 59 anos, temos pais com idades aproximadas e que nos marcaram e marcam de forma muito idêntica. E que bom!

    *

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  2. Bonitas palavras e tão lindo esse tão leal sentimento, cumplice. Amor sincero. Parabéns ao teu papá. Venham muitos mais

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  3. :))) Lindas palavras...as que jamais direi.

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  4. Parabéns ao teu pai...

    E escreveste uma verdade tão verdadeira que me assentou como uma luva: "Diz-se que é aos nossos pais que devemos tudo. Nada me parece mais verdade, desde que tive os meus filhos."

    :*

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  5. :) maravilhoso. Beijinhos ao teu pai que criou uma filha assim! :)

    Beijinho Raquel.

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Obrigada pela vossa visita!

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