Básicamente, é isto

24 de outubro de 2013


A história dos últimos dias. Apetecia realmente era estar em casa, a passar a ferro e a ver umas séries na tv ou enrolada numa manta a ler.
Chá e bolachas caseiras, música e a minha gata para afagar (há algo de reconfortante em fazer festas aos nossos animais de estimação).
Nem apetece ir à natação hoje, confesso...depois de chegar do trabalho só tenho vontade de vegetar. 
Ontem o Gabriel voltou a usar o aparelho, não sem antes abrirmos novamente os cordões à bolsa, para custear o arranjo do acrílico que ele fez o favor de partir.
Apanhámos uma valente molha os três, porque o pai estava a trabalhar até tarde e, eles já sabem, que com a mãe é só transportes públicos e a pé, mesmo.
O miúdo esqueceu-se do impermeável na escola, por isso estava "em corpinho bem feito", mesmo a jeito para o temporal. Só tínhamos o meu guarda-chuva, por isso não serviu de grande abrigo (ainda por cima é daqueles em forma de cogumelo).
Claro que depois de uma molha sabe bem ter uma casa onde regressar, um duche com água quente e roupa seca. Falei com a Diana sobre isto e sobre como há quem não tenha nenhuma destas coisas e viva ao relento nestes dias de intempérie. Ela achava que só em África é que havia sem-abrigo e pessoas pobres, com fome. Ontem abri a janela da sua mente para mais este quadro real da humanidade.
- não filha, há de tudo isso no nosso país, na nossa cidade. Um dia vamos distribuir comida e roupa a estas pessoas, se quiseres.
Ficou prometido.
Falei-lhe das associações que ajudam diariamente estas pessoas e minimizam, nem que seja um pouquinho, o estado precário em que vivem.
É muito importante eles saberem contar as bênçãos que têm. Não é? Até nós às vezes nos esquecemos que aquilo que é tido como garantido para nós, para outros não o é. 

1 comentário:

  1. verdade!!

    (outro dia o diogo ficou de boca aberta com uma conversa que tivemos sobre o racismo...)

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