Isto não são só alegrias e maravilhas

10 de setembro de 2013

Os dias com a Diana não são fáceis. Primeiro pelo seu feitio e depois porque só estamos juntas quando ela já está no auge da embirração e da parvoíce e eu no auge do cansaço e da impaciência.
O frustrante disto tudo é o sentimento que me fica gravado de que estou sempre a ralhar, volta e meia sai uma palmada, só obedece quando levanto o tom a decibéis não saudáveis ao ouvido humano e isto tudo me desgasta duma forma brutal. 
A hora do deitar é feita comigo sempre aborrecida e nervosa. 
Os momentos que tenho com ela são assim. Sinto-me um fracasso total. E do lado dela, imagino que as sensações não devem ser melhores.
O único momento de harmonia é o telefonema que faço de manhã, quando se estão a despachar para sair de casa. Triste, pá. Sinto-me triste. 
Está desobediente, gozona, surda...parece que nenhuma conversa lá entra. Eu estou a falar de assuntos sérios, a sensibilizá-la para algum comportamento e ela interrompe-me para falar de coisas que não têm nada a haver com o que estou a dizer.
A mensagem não passa. PONTO. 
Sinto-me a pior mãe do mundo.
Sei que devo aprender algo com estas dificuldades e que isto me vai ajudar a ser, quem sabe, uma pessoa melhor. Mas no presente só me apetece enterrar a cabeça na areia.

2 comentários:

  1. Olá, não conhecia este blogue, no entanto... Tenho um filho de 8 anos e parece que este texto foi escrito por mim. também eu sinto uma enorme frustração...
    Obrigada e parabéns pelo blogue!

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  2. Obrigada pela solidariedade, Isabel. Na verdade, quando as coisas azedam sentimos que somos as únicas no mundo a passar por estas dificuldades e que os filhos dos outros são todos bem comportados...mas não é assim.
    Haja ânimo. :) Um dia de cada vez.
    obrigada pelo comentário. Volte sempre.

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