Há regras em todas as famílias, presumo.
No intuito de controlar o tempo de televisão que vêem, e até porque não fazem outra coisa até nós chegarmos a casa, temos a regra de não haver televisão após o jantar.
Acho que até irem para a cama, devem esvaziar a cabeça, brincar, ler, conversar, sei lá...
Claro que, até que se tornem hábitos, as regras nunca são fáceis de instituir e há um trabalho desgastante para fazer vingar a coisa.
Ontem, como sempre, a Diana desafiou a regra implementada, e já o tinha feito outras vezes antes.
Pedi-lhes que desligassem a televisão, o Gabriel foi para o seu quarto e ela desligou a televisão. Ora a casa tem r/c e 1º andar, há barulhos, a tv da sala ligada, nós a conversarmos cá em baixo...
A cachopa pensa que somos surdos e parvos e por duas vezes ligou a televisão, foi repreendida e voltou a ligar e voltou a ser repreendida, sendo que por último achei que a devia castigar.
Ficou proibida de ver tv durante dois dias, depois de chegarem da escola. Isto porque a questão é a confiança e eu quero que ela dê provas de ser confiável.
Ela tem de ser capaz de cumprir o que é certo e o que lhe é pedido, mesmo quando ninguém está a ver.
Ensiná-la esta coisa da consciência é para mim muito importante.
O meu marido acha que eu arranjei lenha para me queimar...
Eu já ando saturada porque, se por um lado tenho o dever de a ensinar e disciplinar, por outro sinto que não faço outra coisa. Ou são palmadas ou são castigos. Sendo que que a palmada é o recurso utilizado depois de três ou mais advertências ignoradas e o castigo em situações em que a palmada não faz mesmo sentido.
Socorro!!
Multiplica esse "dilema" por 4...sabes eu às vezes nem sei o que fazer, juro!
ResponderEliminarAcho que regras demais nao é bom porque depois temos que ter também muitas exceções..lá por casa vêm TV depois de jantar..às 9h vão para a cama (em horário escolar)...
Tira-lhe a tv do quarto... ;)
ResponderEliminarJá o fiz, Inês.
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