A minha memória já teve melhores dias, por isso o blog acaba por ser uma ajuda preciosa no que se refere a lembranças dos melhores e piores momentos do tempo que vai passando.
Este ano tive alguns momentos menos bons, em que andei muito em baixo, psicologicamente. Dormia pouco e mal e isto, no fundo era o reflexo de alguma insatisfação. O tempo é o bem mais precioso que tenho. E isto de o trabalho me levar o tempo todo embora e me deixar as migalhas para o que gosto mesmo é coisa para me fritar os miolos ao ponto de me deixar assim, infeliz. Aconteceu muitas vezes deixar-me dominar por estas tristezas, mais do que gostaria. Valeu-me muito o facto de buscar alento na Bíblia e conforto em Deus. Sem Ele o que seria de mim, de nós...
Passaram-se os aniversários de sobrinhos e restante família, sempre dias felizes.
Fiz 34 anos. O meu pai fez 57 e a minha mãe 53. Gosto sempre de ter presente esta realidade porque me lembro bem dos meus pais com a idade que tenho hoje. Isto passa a correr.
Quando entrei para o 5º ano tinha 10 anos e enchia o peito para dizer: - a minha mãe tem 29 anos!
Pois...já passei essa fasquia há 5 anos.
Por entre os momentos em que as placas tectónicas do nosso amor agitam os nossos dias e abanam as nossas estruturas, para que depois voltemos a encaixar tudo na sua nova harmonia (sim, o casamento é mais ou menos isto, um agita/ajusta constante), somos felizes e queremos continuar a trabalhar para que este nosso empreendimento resulte até...por mim, pode ser para sempre...
Entrámos, pela primeira vez, no maravilhoso mundo dos ossos partidos, quando a Diana partiu o braço, em Abril. O Gabriel colocou o seu aparelho nos dentes. Estivemos pela primeira vez sozinhos uma semana, sem filhos. Foi agridoce, mas foi bom. É sempre bom saber que sobrevivemos ao silêncio dos filhos.
Viajámos para Amesterdão, naquele que foi, como já vos disse, o melhor momento de 2013, por ser algo único e diferente.
Para este ano só quero saúde, amor e abraços e beijos de filhos. Todos os dias. Sempre.
Agora vou ali descascar batatas para o último jantar deste ano. Um belíssimo jantar para todos os que me lêem, e o que desejo para mim, devolvo para todos vós.