A boa aluna que existiu em mim, assim como a adolescente parvítica

11 de dezembro de 2012

Este fim de semana a minha mãe entregou-me o meu dossier de fichas de avaliação da escola primária. Uma relíquia, senhores! 
O meu filho, perante os Bons e os Muito Bons só perguntava:
- então e quando é que aparecem os errados??
Eu sei que o ditado diz que "Presunção e água benta cada um toma a que quer", mas a verdade é que eu era boa aluna, gostava da escola, naqueles que foram os tempos áureos em que eu ainda pescava de Matemática. 
- não há errados, filho. - respondi-lhe, perante o seu ar incrédulo.
A acrescentar a esta preciosidade veio outra, não tão preciosa, pelo menos na riqueza do conteúdo. As cartas de amigas e os bilhetes trocados nas aulas entre mim e as minhas melhores amigas. Oh, céus! A decadência da conversação adolescente é uma coisa...com uma única diferença, que tem de ser realçada, o português rico e imaculado, mesmo em bilhetes parvinhos é inquestionável. Primavamos pela excelência gramatical, mesmo a debitar tolices e impropérios. 
Enfim, tenho de guardar aquilo a sete chaves até a minha filha ser maior de idade. :) As séries do Disney Channel ao pé daquilo são desenhos animados para bebés.

2 comentários:

  1. que máximo!! adorava ter coisas dessas ainda!

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  2. :) Há tempos aconteceu-me dar de caras com um dos meus diários da altura da adolescência que ainda está no meio dos meus "arquivos" que por lá ficaram...eu por tal como tu sentir essa "vergonha" única ( e maravilhos ano fim de contas), os meus pais por talvez acharem que uma parte de mim (sem ser adulta) continua lá por casa...;) é uma verdadeira viagem ao baú!!!!!!!!!!!!;)

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