Memórias

16 de agosto de 2012


Eu juro que nem desconfiava que as canetas Molin tinham um cheiro especial, mas hoje, mal destapei alguns exemplares, a minha mente viajou a 100 frames por segundo.
Estava ali, na escola básica nº 4, na primeira sala ao fundo do corredor, no 1º andar, sentada na segunda carteira da fila do meio. 
As janelas estavam inundadas de luz, cheirava a cola cisne e a livros novos. Tinha acabado de fazer uma cópia e agora chegava a hora do desenho. E aquele cheiro...as canetas Molin destapadas cheiram à minha infância e eu não sabia. 
Há cromos da nossa caderneta que nos marcam. É como a farinha 33, que tive de comprar no outro dia só porque aquele desenho do pacote me trazia recordações de tantos pequenos almoços servidos pelo meu pai. Fervia a farinha no leite, com um pau de canela e casca de um limão. Depois ficava a arrefecer e a parte que eu mais gostava era a "pele" que ficava por cima. 
Oh tempo volta para trás....

4 comentários:

  1. ..ou o cheiro do Nesquik no leite...e do tulicreme que hoje nao sabe ao mesmo...

    Beijinho

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  2. Já nem lembrava delas... mas tb gostava de relembrar o cheiro...
    Saudades de tanta coisa....
    Bjs

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  3. ... e pintavam tão bem!! os meus preferidos :)
    bjs

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  4. Adorava essas canetas...
    Nunca mais vi isso á venda.
    Já estou nostálgica.

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