Noites para recordar...

11 de março de 2012

 Caos na casa de banho, a despachar os 3. Depois foi um pagode para adormecerem (já para não falar da birra enorme do Gabriel, porque também queria dormir no quarto da irmã).
Depois a Di achou por bem acordar-me perto das 5 da manhã para a ir tapar, com uma voz tão límpida que acho que estava pronta para um recital de ópera sem aquecimento. Acordou a prima que, depois de eu já ter regressado ao conforto dos meus lençóis, começou a chamá-la em surdina. Lá tive de ir lá de novo acalmar as hostes e explicar que a Di estava a dormir e que ainda era muito de noite para conversarem. 
Pequenos percalços para mim, mas divertimento para elas, que hão-de recordar estes momentos com carinho daqui a uns anos. Quem não gostava de, em criança, dormir numa malhada* no chão do quarto de alguém, ou porque se recebia uma visita? Eu gostava.

[*palavra que sempre ouvi à minha mãe, de cada vez que estendíamos mantas no chão para alguém dormir e que vem da minha bisavó, que era da zona de Portalegre. designa um abrigo tosco feito para se passar a noite, a sua origem, segundo pesquisa que fiz, referia-se originalmente aos pastores que dormiam no monte em malhadas, feitas de cereais secos, quando estavam a guardar os rebanhos]

1 comentário:

  1. que engraçado, nunca soube porque se dizia malhada. ela adorou, claro! e eu também...
    kiss***

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Obrigada pela vossa visita!

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