A Diana, a brincar

18 de dezembro de 2011

Para ela, os brinquedos não são um fim em si mesmos, apenas o princípio para aquilo que a cabeça dela imaginar. Para mim isto é difícil, porque eu fui uma miúda que brincava com tudo muito certinho, cada coisa servia para aquilo que servia. Ao mesmo tempo que esta faceta dela dá comigo em louca, encanta-me. 
Um porco pode usar umas cuecas da Anita, porque é bebé e precisa de fraldas, uma caneca de chá pode ser uma piscina para as filhas da Barbie e um cão...bom, um cão não pode ser apenas um cão comum.
A somar a tudo isto, agora anda atrás de mim, de bloco de notas e caneta em punho:
- como é que se escreve GOSTO MUITO DO NATAL?
E, esteja eu a fazer o que seja, ai de mim, se não soletro as preciosas letras. É que ela não se vai embora. Persegue-me com o seu poder de argumentação mortífero.
- Diana, não vês que estou a fazer o almoço e tenho coisas para arrumar? Agora a mãe não pode!
- mas estás a falar comigo. Em vez de falares, podes dizer-me as letras!

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