Comprei um biquini

9 de julho de 2010

O que é sempre uma experiência traumatizante. Deve ser das poucas vezes em que me vejo num espelho de corpo inteiro, o que é, por si só, algo enervante. Mas, como só tinha um biquini do ano passado e gosto de ter, pelo menos dois, lá me aventurei na "casinha dos horrores" que é um vestiário de underware.
Pior ainda do que tudo isto é ir com o nosso filho de cinco anos que, do alto da sua sinceridade pueril, ao nos comtemplar no nosso despojo, diz algo como:
- estás gordinha, mãe.
Devo confessar que, mesmo depois de lhe ter ripostado com um "isto são as calças que apertam um bocadinho a barriga à mãe", me ocorreu ir chicotear-me até infinito e mais além. Mas não. Mantive-me firme e hirta, experimentei o dito e disse para comigo, isto são chichas de amor e há piores (funciona sempre um bocadinho).
Apesar de tudo, o miúdo abraçou-se a mim, e tive a certeza que o que ele sente ao fazê-lo era o mesmo que eu sentia sempre que me dava a lamechice e me abraçava à minha mãe. O regaço de uma mãe é sempre fofinho, não é?
Whatever...depois de ter dado uma curva poética mental voltei à ideia base. 
Há piores e o marido até é da brigada anti fatos de banho, afinal.

4 comentários:

  1. Nós não estamos gordinhas, temos muita superficie para amar.
    POr falar em gordura, temos de combinar uma jantarada cá em casa.

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  2. tonta. estás óptima, sempre achei e sempre tu disse, não sei onde anda a gordura!

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  3. combinação perfeita! ;) goza mas é o biquini!

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Obrigada pela vossa visita!

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