Médica de família

22 de julho de 2009

Adoro a minha médica.
Mas há algo que me irrita no nosso sistema de saúde pública a este nível. É quase impossível contactá-la para algum esclarecimento por telefone. Há duas horas por semana, em que lhe passam as chamadas de pacientes, e mesmo assim é quase arrancado a ferros.
Devia de existir mais proximidade entre o médico e os pacientes, certo?
Ou só se obtém este tratamento pagando quantias exorbitantes por consulta, como no privado??
(e o cartão da ADSE do puto que nunca mais está pronto...senão eu dizia-vos...)

2 comentários:

  1. É importante e dá um certo descanso saber que numa situação urgente, no outro lado da linha, eles estão lá para nos darem indicações. À pediatra da minha filha basta mandar um SMS e ela responde. Lá está, é particular...Mas devia ser assim SEMPRE, particulares e públicos!
    Bjs

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  2. Estás com sorte, Raquel. Como sabes nem toda as pessoas no país têm médico de família. Estou inscrita no mesmo Centro de Saúde há 13 anos e ainda não houve vaga de nenhum médico, nem para mim nem para a minha família, porque se há 13 anos éramos só 2, entretanto já somos 4. Recorro ao particular. No entanto, como sabes, em caso de pedido de credenciais, baixas, etc (como no final da gravidez) temos sempre q recorrer ao Estado. Então chegas ao Centro de Saúde de madrugada com uma carta de recomendação de um particular e tentas arranjar uma consulta com um tal de "Médico de Recurso" que é sempre um médico qualquer q olha para ti como se fosses um excluído do sistema, e faz frete em passar-te documentos que comprovem a tua situação clínica que ele desconhece, mediante a cartinha de um colega. É impressão minha ou isto é tudo muito estúpido?

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