Ternura

18 de abril de 2009

Enquanto estava encostado a mim, vía-mos este filme e ele fazia-me festas na barriga e na cara.
- Mãe, quantos anos tens?
- Quase 30, filho.
Com os olhos marejados de lágrimas [e eu já sem saber muito bem o que dizer]:
- Isso são muitos, não é mãe? E o pai?
- Tem 31.
Ele tinha o ar mais triste do mundo e eu tinha o coração apertado:
- Depois eu e a mana crescemos e ficamos sozinhos aqui em casa...- disse, com a voz embargada e abraçou-me.

Ele só tem 4 anos, não é? Meu rico filho...

7 comentários:

  1. E nao é que o tempo passa mesmo rapido :) LOL***

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  2. ...pois, essas questões começam a surgir agora... dá um nó na garganta mesmo...

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  3. Lembro-me bem das noites em que eu e a minha irmã adormecíamos abraçadas depois de muito chorar e soluçar a pensar na morte dos meus pais...era terrível! Começávamos a tomar consciência do finito e da nossa finitude. Era triste, porque começou a despontar em nós o lado sombrio da razão e os sons, cheiros e imagens coloridas da infância,começaram a incluir pinceladas de cinza também.

    beijinhos
    Jeanette Zork

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  4. Até a mim me doeu o coração, imagino a ti...

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