Uma das regras de ouro que eu tenho

Defender em público e criticar em privado.

Ontem, quando cheguei para ir buscar o Gabriel, estavam mais duas avós a ir buscar os respectivos netos.

O meu filho viu-me e dirigiu-se a mim com um sorriso, as always, que depressa se desvaneceu quando uma das avós, vendo que eu era a mãe dele, diz isto:

- quem foi o menino que te fez isto? foi este não foi?

Meti marcha atrás e perguntei ao Gabriel o que tinha feito e porquê, dado que vi que o outro miúdo tinha um arranhadela na cara.

O Gabriel tentou explicar-se, mas tremiam-lhe as mãos de nervosismo, porque se sentiu exposto e os dedos acusadores em cima dele.

Pois que o Gabriel estava a brincar e tinha uma pedrita na mão. O outro estava a chateá-lo e o Gabriel pediu-lhe que parasse várias vezes, o que a auxiliar confirmou, e visto que o outro não desistia pôs-lhe a mão na cara e afastou-o, como tinha a pedra na mão, correu mal e fez-lhe um arranhão.

Disse-lhe que aquilo não se fazia e perguntei-lhe se já tinha pedido desculpas ao colega.

Ele disse que sim.

Detestei a atitude da avó do miúdo quase que a pôr uma auréola no neto e a provocar um mini julgamento público ao Gabriel, em frente a outros colegas e outros encarregados de educação.

Deixei claro que não é isso que lhe ensinamos, mas que são crianças, e que o Gabriel também não tem por costume reagir de forma agressiva, muito menos sem ser provocado de alguma forma.

Fiquei chateada por não ter sido mais dura com ela, mas sou sempre assim...só me vêm as respostas prontas meia hora depois de remoer no assunto.

Bahhh!