No final de cada dia...

21 de setembro de 2005

...ao olhar para trás, não assisti a nenhuma peripécia no comboio, não fui esmagada no metro, não pus a conversa em dia ao pequeno almoço com as colegas, não ouvi nenhuma anedota, não tive telefonemas para atender nem problemas para resolver.
Não almocei na cantina, nem fui ver montras para queimar a hora e meia de almoço, não comprei nada desnecessário na loja dos chineses, não contei as horas para sair e chegar a casa.
As horas são sempre iguais ás horas do dia anterior...
Os gestos, quase mecânicos, repetem-se...

9 comentários:

  1. Repetem-se mas são passados ao lado da pessoa q geraste dentro de ti, o q é q pode haver de melhor? Nada!
    Deixa lá essa azafama de transportes, colegas, tens toda a tua vida...
    Carina

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  2. Isso significa que está na altura de começares a investir tempo noutras actividades. O mundo é mais vasto do que a maternidade;)

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  3. Não resisto, Psycho, a acrescentar: A maternidade é muito mais vasta que o mundo, mas não tenho como explicar isso a um homem...

    ;)

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  4. Dia-a-dia,
    Às vezes acho k a maternidade é uma espécie de mundo paralelo. As mães deviam explorar o mundo juntamente com os filhos. Os bebés têm de se adaptar ao mundo dos adultos e não o inverso. Para além disso, os bebés não têm que ser o centro das famílias. Os outros membros continuam a precisar de atenção e de miminhos;)

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  5. Lamento informar, Psycho, mas um bebé será SEMPRE o centro de uma família. É uma tendência que nos ultrapassa, como mamíferos. Já observaste o que faz toda uma família de elefantes em relação às sua crias? E os macacos? E os leões? Todos iguais. Uma família que não ponha as suas crias no centro de todas as atenções está condenada à extinção. Quem são esses "outros membros"? Será impressão minha, ou referes-te aos pais (homens)? Que tal aceitares a integração na família e participares também no zelo que dedicamos às crias? É que se insistes em ficar do lado de fora é difícil continuar a mimar-te... Vá! Deixa lá a ciumeira e aprende a apreciar POR DENTRO as delícias da maternidade! Olha que no colo de uma mãe cabe a família toda;)))

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  6. Cuidar das crias é uma coisa. Colocar as crias no centro das atenções é outra. Porque é que as pessoas não fazem blogs sobre os outros membros da família. Será que as experiências que vivem com os pais, com os conjuges ou com os amigos não justificam a construção de um Blog?? E em relação às outras espécies, nós somos os seres mais dependentes e menos autónomos da natureza. O que é k isso diz sobre a nossa forma de criar as crias??

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  7. Ai senhor psycho, senhor psycho!O que é que isso diz??!! Que elas têm mesmo de ser o centro das nossas atenções! Óbvio! Vês como entendes! Meu caro, a reclamares colo dessa maneira, vou começar a acreditar que se esqueceram de te pôr no centro das atenções enquanto cria... Há qualquer coisa aí mal resolvida... E olha lá, as experiências que vivo com o meu marido não justificam um blog???!!! Sabes, a minha filha é uma experiência que tive e tenho todos os dias com o meu marido! Isto é como um tango: não funciona só com um!!! Não estavas à espera, com certeza, que pusesse ao sol a minha vida conjugal, estavas?! As queridas amigas, como a Raquel (cujo blog não entendes, nem poderás entender nunca) justificam os meus posts! É muito para elas e por elas que escrevo, sabes? Queres mais gente a justificar um blog? Também se arranja!

    Raquel, agora para ti:
    Desculpa o abuso. Não tenho o direito de te parasitar o espaço dos comentários desta forma, que ainda possível parece inútil. Não repito. A partir de agora os comentários são todos para ti. Não tenho comentado muito ultimamente, mas fica certa de que leio tudo e comento tudinho com os meus botões. ;)

    Beijinho

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  8. Por favor! Alguém se importa de dedicar um blog a este senhor?! É que eu não tenho tempo!

    Desculpa, Raquel, tinha-me esquecido deste apelo, tive de acrescentar.

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  9. Quem disse que eu não entendo o blog da raquel? é muito simples... é um blog sobre as experiências intensas que ela tem com o filho. Eu só acho que, por vezes, os bebés são sobrevalorizados. Quanto às coisas mal resolvidas... lamento muito, mas foi um palpite errado. Eu sempre tive atenção suficiente por parte dos meus familiares e amigos. E agradeço a sugestão, mas não é preciso fazerem um blog sobre mim. Podem escrever alguns posts sobre mim, mas um blog só sobre mim seria um desperdicio de tempo;)

    Raquel, desculpa lá ocupar o teu cantinho com estas trocas de opiniões, mas é impossivel resistir. Bjs;)

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