Lá, Onde o Vento Chora by Delia Owens
My rating: 5 of 5 stars
Entrou, sem dúvida, para o meu top de livros preferidos. As descrições do pantanal são vívidas, ao ponto de nos imaginarmos lá. A ligação profunda da personagem principal com o mundo natural que a rodeia é enternecedora, e aprimorada pela solidão a que foi remetida pela vida. História dura e doce. Perturbadora e bela.
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Semana 32 e 33/52 - 2019
19 de agosto de 2019
Acabaram-se as duas semanas de férias.
É aquela fase em que relutantemente começamos a preparar o regresso às aulas, mas ao mesmo tempo ainda não fechámos a porta ao calor e à praia.
É o momento do reajuste depois do regabofe. O acerto de agulhas entre o fim do Verão e o regresso às rotinas.
Deixo aqui o registo das fotos da nossa pausa, com um coração muito agradecido por cada hora, cada minuto, cada segundo.
{Belver}
{Vale da Sarvinda}
{Vila Velha de Rodão}
{Amiais de Baixo/Olhos d'Água ♥ Batizado dos primos Laura, Inês e Raphael}
{Isla Mágica}
{Alvor - Algarve}
Livro 14 - 2019
10 de julho de 2019
Raparigas Como Nós by Helena Magalhães
My rating: 4 of 5 stars
Fui adolescente nos anos 90 mas nunca tive tanta liberdade como a Isabel. A primeira vez que saí à noite já tinha 18 anos, no ano da graça de 1997. Mas essa era a realidade das minhas colegas de escola e, de certa forma, este livro foi uma espécie de regresso ao passado. Um vislumbrar de situações que não vivi na primeira pessoa mas que conheci. O drama dos amores adolescentes, as amigas para a vida, os diários e os poemas...tudo familiar. Houve um trecho que me ficou "Os miúdos mentem aos pais porque isso torna as suas vidas mais fáceis. (...) não o faziam para poder sair, mas, provavelmente, para que os pais continuassem a ver nelas seres perfeitos." Quem nunca? Agora que sou mãe de adolescentes, e estou do outro lado da barricada, sinto que esta leitura foi providencial.
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My rating: 4 of 5 stars
Fui adolescente nos anos 90 mas nunca tive tanta liberdade como a Isabel. A primeira vez que saí à noite já tinha 18 anos, no ano da graça de 1997. Mas essa era a realidade das minhas colegas de escola e, de certa forma, este livro foi uma espécie de regresso ao passado. Um vislumbrar de situações que não vivi na primeira pessoa mas que conheci. O drama dos amores adolescentes, as amigas para a vida, os diários e os poemas...tudo familiar. Houve um trecho que me ficou "Os miúdos mentem aos pais porque isso torna as suas vidas mais fáceis. (...) não o faziam para poder sair, mas, provavelmente, para que os pais continuassem a ver nelas seres perfeitos." Quem nunca? Agora que sou mãe de adolescentes, e estou do outro lado da barricada, sinto que esta leitura foi providencial.
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Livro 13 - 2019
26 de junho de 2019
Uma Educação by Tara Westover
My rating: 4 of 5 stars
Invariavelmente, enquanto crianças, somos permeáveis a todas as influências externas, sobretudo a dos nossos pais. O mundo que construímos assenta em grande parte no mundo que eles nos apresentam. A Tara viveu uma infância e adolescência atípica e este livro conta a forma incrível como conseguiu encontrar-se, definir-se, reconstruir-se. A viagem que foi descobrir a sua própria voz. Crescer é sempre doloroso, mas há quem tenha de lutar com desafios acrescidos. Um livro que nos mostra que não há impossíveis e que a vida é uma teia de escolhas que definem o nosso futuro. Para o melhor e para o pior.
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My rating: 4 of 5 stars
Invariavelmente, enquanto crianças, somos permeáveis a todas as influências externas, sobretudo a dos nossos pais. O mundo que construímos assenta em grande parte no mundo que eles nos apresentam. A Tara viveu uma infância e adolescência atípica e este livro conta a forma incrível como conseguiu encontrar-se, definir-se, reconstruir-se. A viagem que foi descobrir a sua própria voz. Crescer é sempre doloroso, mas há quem tenha de lutar com desafios acrescidos. Um livro que nos mostra que não há impossíveis e que a vida é uma teia de escolhas que definem o nosso futuro. Para o melhor e para o pior.
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Escapadinha até à Madeira
18 de junho de 2019
Foi uma pausa muito necessária.
Resolvemos aproveitar os dois feriados (o nacional e o de Lisboa) para voarmos até à Madeira.
Os miúdos andavam há muito a pedir para andar de avião novamente (a primeira e única vez que o fizeram foi em 2014, quando rumámos a Paris) mas, em abono da verdade, encararam a coisa com muito mais ansiedade à mistura. Um dos revezes de crescer é ganhar mais consciência sobre o que nos rodeia e isso também traz receios.
Mas foi muito tranquilo. O ir e o voltar. Graças a Deus.
Ficámos alojados na zona de Gaula, Santa Cruz, com uma vista privilegiada sobre o oceano e para a pista de aterragem do aeroporto Cristiano Ronaldo.
Brincámos com a bipolaridade das condições meteorológicas, dizendo que de um lado tínhamos o reino do Inverno e do outro o reino do Verão. E era para esse que escapulíamos durante o dia, em busca de vistas extraordinárias e sol.
Não dispensámos um périplo pelo Mercado dos Lavradores, onde fomos habilmente persuadidos a provar 3482 espécies diferentes de maracujá e onde o meu marido gastou uma quantia obscena em fruta (sim, é extremamente caro, e ele ia avisado mas os fulanos são especialistas em dar a volta ao turista). Ainda assim, era tudo bom e a fruta foi comida ao longo dos vários jantares da nossa estadia.
Câmara de Lobos, Ribeira Brava, Ponta do Sol, Calheta, Cabo Girão, Curral das Freiras, Paul do Mar, foram vários dos locais que visitámos. Do outro lado, passámos em Porto da Cruz, onde está a destilaria "Companhia dos Engenhos do Norte". Podem lá beber uma poncha e comprar melaço do bom, entre outras coisas. Também nos aventurámos no teleférico da Rocha do Navio e tirámos a foto da praxe junto das casas de Santana.
Recomendamos vivamente as espetadas no "O Polar". Atendimento rápido e simpático e a comida saborosíssima. E também uma paragem na esplanada do "The Small House", na rua mais pitoresca da Ponta do Sol.
Fizémos a Levada dos Balcões e terminámos a caminhada a retemperar forças no "Faísca".
Já ia outra vez encher a barriga de bolo do caco e Nikitas sem álcool.
Resiliência
23 de maio de 2019
Lembram-se de vos falar da Charla Anne?
O marido está a lutar contra um cancro e, por causa disso, foram de malas e bagagens para outra cidade, bem longe, de modo a acompanhá-lo nos tratamentos.
Receberam, entretanto, a notícia de que ficaram sem a sua casa, que foi totalmente destruída por um destes tornados que estão a assolar o centro dos EUA. As imagens são devastadoras. Não terão um lugar para onde voltar, no meio de todo este desafio que estão a viver.
Ponho-me a pensar: e se fosse comigo?
Ponho-me a pensar: e se fosse comigo?
As suas vidas foram conservadas, é verdade, e é um milagre, uma benção, estarem providencialmente longe naquele dia.
Mas não deixa de ser uma realidade esmagadora. Um teste profundo à fé, ao qual a Charla Anne está a responder de forma extraordinária, impressionante. E esta força não é dela, vem de Deus, tenho a certeza.
Agradeço-lhe por me mostrar o que é dar graças na provação. Confiar nos momentos de desânimo e perplexidade.
adenda: o Galin faleceu no dia 4 de Junho...
adenda: o Galin faleceu no dia 4 de Junho...
Semana 21/52 - 2019
20 de maio de 2019
Será que foi desta que o Instagram me roubou a inspiração e o tempo para o blog?
Quero muito acreditar que não. Mas a verdade é que não tenho tido vontade de escrever.
Neste interregno de tempo celebrámos mais um aniversário do meu sobrinho João Pedro. 9 anos, para que fique o registo.
As leituras estagnaram. Depois de um início de ano promissor, a todo o gás, a chegada do calor como que colocou a minha disponibilidade mental em banho-maria e encalhei num livro demasiado denso para mim, nesta fase. Acontece. Marquei a página, fechei o livro. Fica a marinar enquanto sigo caminho com um outro.
O nosso quarto levou uma volta à la Marie Kondo e agora sparks muito mais joy do que antes.
Maio é o mês das flores, e todas as semanas a minha jarra se enche com cores bonitas e flores de diferentes texturas.
Dei o primeiro mergulho do ano e sou agora a feliz proprietária de uma Bimby TM6. O avião das cozinhas, a fada-madrinha da culinária, o socorro de todas as mães de família cuja imaginação sucumbiu ao falecimento por repetição.
Os miúdos estão na reta final do ano escolar e não vejo a hora deste acabar. Foi dureza. Anseio muito que o próximo seja mais suave. Que se apliquem mais e tenham um bocadinho de dó desta mãe, que já se cansa muito por ter de repetir as mesmas reprimendas vezes sem conta.
Livro 12 - 2019
16 de abril de 2019
A Menina Perdida e Achada by Brooke Davis
My rating: 4 of 5 stars
Este livro é profundamente desconcertante. E, no meio de tantos momentos hilariantes e cómicos, muito comovente também. Aplaudo a audácia e a mestria com que a autora conseguiu falar de tantos temas que, de alguma forma, passam a ser tabu quando associados à velhice. Inconsequências, desejo, sexo, excentricidades. A Millie tem razão, vamos todos morrer, e está tudo bem. Mas nunca antes. Nunca.
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My rating: 4 of 5 stars
Este livro é profundamente desconcertante. E, no meio de tantos momentos hilariantes e cómicos, muito comovente também. Aplaudo a audácia e a mestria com que a autora conseguiu falar de tantos temas que, de alguma forma, passam a ser tabu quando associados à velhice. Inconsequências, desejo, sexo, excentricidades. A Millie tem razão, vamos todos morrer, e está tudo bem. Mas nunca antes. Nunca.
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Livro 11 - 2019
5 de abril de 2019
A Vida Escondida Entre os Livros by Stephanie Butland
My rating: 4 of 5 stars
Pode a relação entre os pais fracassar dramaticamente sem que, pelo caminho, os filhos deixem de se sentir amados? Este livro deu-me algumas noções sobre isto. Apesar de conter algumas gralhas, que podem derivar de falhas na tradução, consegui contornar a coisa, e apreciar a perspetiva da Loveday sobre si mesma e a forma como escolheu lidar com os seus traumas e em como, no processo, foi tão amada e protegida sem saber. O amor não apaga o mal que nos acontece. Mas ajuda a curar as feridas.
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My rating: 4 of 5 stars
Pode a relação entre os pais fracassar dramaticamente sem que, pelo caminho, os filhos deixem de se sentir amados? Este livro deu-me algumas noções sobre isto. Apesar de conter algumas gralhas, que podem derivar de falhas na tradução, consegui contornar a coisa, e apreciar a perspetiva da Loveday sobre si mesma e a forma como escolheu lidar com os seus traumas e em como, no processo, foi tão amada e protegida sem saber. O amor não apaga o mal que nos acontece. Mas ajuda a curar as feridas.
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Semana 13/52 - 2019
1 de abril de 2019
Enquanto troveja e chove lá fora, reuni estas fotos dos dias luminosos e amenos com que esta Primavera já nos brindou.
Agora, claro, sofro dos males daqueles que se põem à fresca, cedo demais. Nariz ranhoso e olhos inchados. Mas pelo menos ontem vinguei-me no Gelato Davvero, numa torre de quatro bolas de delicioso gelado artesanal.
Abril começa hoje, assim como uma nova semana.
Eu escuto Joni Mitchell, a cantar "Little Green", e deixo-me inundar pela harmonia do seu timbre aliado ao poema maravilhoso desta canção para me inspirar nesta segunda-feira de trabalho.
Que seja boa, a minha e a vossa semana!
Livro 10 - 2019
28 de março de 2019
Um Gentleman em Moscovo by Amor Towles
My rating: 5 of 5 stars
À partida, poderíamos pensar que uma narrativa que se desenrola o tempo todo num mesmo lugar seria um valente tédio. Passou-me pela cabeça, confesso. Mas isso é coisa que não existe quando se está com o Conde Rostov. Há várias outras personagens, claro, que enriquecem o enredo com as suas peculiaridades, sempre tão bem retratadas pelo autor, mas Rostov enche a cena. De ternura, boas conversas, experiências de vida, sabedoria e muito humor. Ri e chorei. Aprendi. O que se pode querer mais de um livro?
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My rating: 5 of 5 stars
À partida, poderíamos pensar que uma narrativa que se desenrola o tempo todo num mesmo lugar seria um valente tédio. Passou-me pela cabeça, confesso. Mas isso é coisa que não existe quando se está com o Conde Rostov. Há várias outras personagens, claro, que enriquecem o enredo com as suas peculiaridades, sempre tão bem retratadas pelo autor, mas Rostov enche a cena. De ternura, boas conversas, experiências de vida, sabedoria e muito humor. Ri e chorei. Aprendi. O que se pode querer mais de um livro?
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Empatia
14 de março de 2019
As tragédias e a importância que elas ocupam no nosso sentimento de pesar e contrição não se medem pelo lugar onde acontecem, nem por quem são as pessoas atingidas. Pessoas são pessoas, em qualquer lugar do mundo e a perda de uma vida reveste-se sempre de um lamento inexprimível de dor, para quem assiste/sabe/assimila de longe e, sobretudo para quem, a partir de determinado dia fatídico passa a ter de lidar com o vazio insubstituível da perda de alguém que amava.
Mas há uma coisa que aguça esta empatia. O sentimento de grupo ou de pertença.
Os meus filhos são Desbravadores. O Samuel era Desbravador. Tinha 16 anos. Um pai, uma mãe, uma irmã. Também somos 4 lá em casa. Também tenho um casal de filhos. O Samuel fechou ontem os olhos, executado na sua sala de aula, em Suzano, S. Paulo.
Não compreendemos. Esta é a estranheza de todo o ser humano perante a morte. Toda a morte, mas ainda mais a prematura. Não compreendemos, mas confiamos que um dia compreenderemos.
Sim. Todas as tragédias mexem comigo. Mas esta deixou a minha garganta embrulhada e o meu coração apertado.
C.S. Lewis em tempos escreveu que: "A vida com Deus não é estar imune às dificuldades, mas ter paz quando passamos por elas."
"Não queremos que andem na ignorância a respeito dos que morrem, para não se mostrarem tristes como os outros que não têm esperança.Pois se nós acreditamos que Jesus morreu e ressuscitou, também Deus reunirá com Jesus todos os que morreram em união com ele." I Tessalonicenses 4:13 e 14
"Sejamos firmes em proclamar a nossa esperança, certos de que Deus não deixará de cumprir as suas promessas." Hebreus 10:23
♥
Semana 10/52 - 2019
11 de março de 2019
Este ano tenho tentado não viver em função de contagens decrescentes. Para as férias, para as viagens, para o fim-de-semana...como se os outros dias, embora banais e rotineiros, não fossem dignos de desfrute. É que, contas feitas, são estes últimos que nos ocupam a maior fatia do calendário.
Então, tenho este objetivo, de fazer com que cada dia conte. Encontrar algo positivo em cada dia.
Agradecer. Mesmo naqueles dias que parecem fotocópias dos anteriores. Há sempre alguma coisa...
Neste instante, o sol brilha, os pássaros chilreiam, empoleirados na única árvore que existe junto à varanda de segundo andar do meu escritório, comi uma sopa de cenoura no café da esquina e Março vai quase a meio, anunciando a Primavera e os dias grandes.
Estas são as últimas aquisições literárias. Peguei, para já, no livro do Amor Towles, que em breve vai ser transformado numa mini série de TV, com o Kenneth Branagh a assumir o papel do Conde Rostov. Já estou ansiosa por ver!
Contradição
7 de março de 2019
A bipolaridade da maternidade é real, sabem?
Queremos muito ter tempo para nós, para ler aquele livro em paz, para ver aquele filme ou fazer aquela viagem. Queremos muito que não precisem de nós para limpar o rabo ou comer. Que se vistam e tomem banho sozinhos. Queremos muito não ser bombardeadas com perguntas a cada minuto porque estamos cansadas.
Mas ao mesmo tempo queremos.
Porque é exatamente quando já não precisam de nós para nada. No exato momento em que deixam de estar na sala connosco ao serão. Nos fins de semana em que têm coisas para fazer com os amigos e ficamos com a agenda livre para fazermos o que bem entendemos que temos saudades desse senso de urgência que existe em se ser solicitado e preciso.
Desenganem-se, que isto do ninho vazio não é tipo penso rápido. Eles saem de casa aos poucos. E não é mau. Isto não é um lamento.
É só a constatação de que parir e educar se reveste desta alegria dorida de dar colo ao mesmo tempo que se dá asas. É um querer e um não querer eternos.
{do meu Instagram}
Livro 9 - 2019
6 de março de 2019
A Guerra que Me Ensinou a Viver by Kimberly Brubaker Bradley
My rating: 4 of 5 stars
A vida é uma sucessão de escolhas. E essas escolhas definem o nosso presente e muito do nosso futuro. Constroem quem nós somos. O que deixamos para trás e o que abraçamos para o que ainda há-de vir. A Ada escolheu erguer-se acima das experiências que podiam tê-la destruído. Isto não teria sido possível sem as pessoas que a rodearam e que a amaram. Isto ensina-me que temos uma responsabilidade tremenda em relação a todos aqueles que se cruzam no nosso caminho. Podemos ser pedras de tropeço ou trampolins para a felicidade.
Há momentos em que a vida nos traz encurralados. Mas como tão bem disse a Ada "o medo e aquilo que fazemos com ele são duas coisas diferentes."
Gostei muito, muito do livro. Das personagens, cujas emoções e comportamentos a autora soube tão bem expor. Vou ter saudades da "caverna" onde cabia toda a gente. ♥
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My rating: 4 of 5 stars
A vida é uma sucessão de escolhas. E essas escolhas definem o nosso presente e muito do nosso futuro. Constroem quem nós somos. O que deixamos para trás e o que abraçamos para o que ainda há-de vir. A Ada escolheu erguer-se acima das experiências que podiam tê-la destruído. Isto não teria sido possível sem as pessoas que a rodearam e que a amaram. Isto ensina-me que temos uma responsabilidade tremenda em relação a todos aqueles que se cruzam no nosso caminho. Podemos ser pedras de tropeço ou trampolins para a felicidade.
Há momentos em que a vida nos traz encurralados. Mas como tão bem disse a Ada "o medo e aquilo que fazemos com ele são duas coisas diferentes."
Gostei muito, muito do livro. Das personagens, cujas emoções e comportamentos a autora soube tão bem expor. Vou ter saudades da "caverna" onde cabia toda a gente. ♥
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Livro 8 - 2019
1 de março de 2019
A Guerra Que Salvou a Minha Vida by Kimberly Brubaker Bradley
My rating: 4 of 5 stars
Quando quem nos pôs no mundo nos destitui desde o primeiro momento de todo o carinho e dignidade, crescemos a acreditar que não valemos mais que lixo. Este livro mostra-nos que o amor pode ser oferecido de forma incondicional e assim mudar o mundo de alguém, mover montanhas, reverter traumas, capacitar e libertar. Que, embora possam haver deficiências físicas que nos tornam menos atraentes exteriormente, há deficiências de carácter muito mais graves, que aparência nenhuma é capaz de consertar.
- o meu pé está muito longe do meu cérebro!
❤️ Well done, Ada!
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My rating: 4 of 5 stars
Quando quem nos pôs no mundo nos destitui desde o primeiro momento de todo o carinho e dignidade, crescemos a acreditar que não valemos mais que lixo. Este livro mostra-nos que o amor pode ser oferecido de forma incondicional e assim mudar o mundo de alguém, mover montanhas, reverter traumas, capacitar e libertar. Que, embora possam haver deficiências físicas que nos tornam menos atraentes exteriormente, há deficiências de carácter muito mais graves, que aparência nenhuma é capaz de consertar.
- o meu pé está muito longe do meu cérebro!
❤️ Well done, Ada!
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Livro 7 - 2019
25 de fevereiro de 2019
Eliete by Dulce Maria Cardoso
My rating: 4 of 5 stars
"A Eliete somos todas nós." - dizia-me uma amiga, quando pela primeira vez me recomendaram esta autora, e este livro em particular.
E não é que é verdade?
Vemo-nos nas suas dúvidas, anseios, culpas, desilusões, amores e desamores. Na sua solidão.
Contexto muito, muito atual e a autora tem uma linguagem tão incisiva que nos corta.
Aguardo pela parte II.
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My rating: 4 of 5 stars
"A Eliete somos todas nós." - dizia-me uma amiga, quando pela primeira vez me recomendaram esta autora, e este livro em particular.
E não é que é verdade?
Vemo-nos nas suas dúvidas, anseios, culpas, desilusões, amores e desamores. Na sua solidão.
Contexto muito, muito atual e a autora tem uma linguagem tão incisiva que nos corta.
Aguardo pela parte II.
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Meu ♥
22 de fevereiro de 2019
Já vem a caminho dos braços da mamã! Ahahahah!
As coisas com que se alegram as pessoas adultas...
Envelhecer não é o mesmo que ser velho (decidam se querem um ponto final ou de interrogação)
19 de fevereiro de 2019
Sabem onde é que vejo os 40 a chegarem sorrateiramente, como um puma que espera para atacar a sua presa?
No meu pescoço. Ou melhor dizendo, na pele que o reveste, mas que já não se sustenta e que se deixa amarrotar de noite e leva horas a recuperar a forma, sendo que essa forma agora tem linhas que não desaparecem.
Foi então que, quase imperceptívelmente, um dia destes, quando escolhia uma fotografia para publicar no Instagram, me atingiu como um raio. Sou uma mulher de meia idade com um pescoço de mulher de meia idade.
Quando foi que isto aconteceu? Não sei. Ainda ontem tinha 15 anos.
Livro 6 - 2019
18 de fevereiro de 2019
Custard Tarts and Broken Hearts by Mary Gibson
My rating: 4 of 5 stars
Uma história bonita, contada de forma simples, mas perfeita. Construí facilmente uma ligação emocional muito forte com os vários personagens, que fizeram chegar até mim uma realidade de guerra que eu nunca experimentei. De escassez, de tenacidade e força, de honra e dignidade, de desespero, de coragem e covardia, de lealdade e amor.
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My rating: 4 of 5 stars
Uma história bonita, contada de forma simples, mas perfeita. Construí facilmente uma ligação emocional muito forte com os vários personagens, que fizeram chegar até mim uma realidade de guerra que eu nunca experimentei. De escassez, de tenacidade e força, de honra e dignidade, de desespero, de coragem e covardia, de lealdade e amor.
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Semana 6/52 - 2019
11 de fevereiro de 2019
Era uma espécie de diário, que depois passou a semanário e que, pelo andar da carruagem, não tarda é promovido a mensário, tal é o interregno entre publicações.
Vão sabendo que estou viva, porque os mortos não leem livros, e eu tenho deixado aqui as reviews dos livros que tenho lido. 👀
Também podem sempre espreitar o Instagram, porque as fotos sempre custam menos que as palavras. Pelo menos a mim.
Janeiro sempre foi um mês interminável para mim. Este ano senti o mundo em sintonia comigo.
No que ao reino doméstico diz respeito, sou agora a orgulhosa detentora de uma placa de indução (oh, the joys!) e de um forno novos. Fico muito mais descansada quando os miúdos têm de cozinhar porque já não há o risco de deixarem, inadvertidamente, um bico de gás ligado mas mesmo assim as criaturas já me conseguiram derreter uma espátula da Tupperware. E o melhor?? Quando questionados, mais para serem alertados para os cuidados a ter com o novo equipamento do que para ouvirem uma descasca, manifestaram total surpresa pelo acontecido. Não foi ninguém. A pobre apareceu assim no lava-loiça, por milagre.Ok! Siga!
Ando a magicar o fim da makeover ao meu quarto, que comecei o ano passado e espero terminar esta Primavera.
A chuva tem sido escassa, os dias frios continuam, mas plenos de sol.
A sobrinha Luna completou 13 anos no dia 6 e junta-se assim ao primo no coro adolescente da família Silva/Marques/Soares.
Retomei a manta de crochet que comecei a fazer para o Gabriel há mais de um ano. A inércia e a procrastinação fazem isto a uma pessoa. E eu sou pródiga a ceder à preguiça. No degladiar de prioridades, os filmes e os livros acabam sempre por ganhar e lá ficam as lãs e a agulha relegadas para segundo plano.
Quanto ao mais, nada de novo debaixo do céu. Vive-se um dia de cada vez, sonhando com os dias de férias e descanso que hão-de vir.
Livro 5 - 2019
8 de fevereiro de 2019
A grande solidão by Kristin Hannah
My rating: 5 of 5 stars
Terminei este livro a fungar, num comboio pejado de gente sem um lenço para me assoar. Tenho a certeza que se a Kristin escrever mais algum livro, vou estar na fila da frente para ler.
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My rating: 5 of 5 stars
Terminei este livro a fungar, num comboio pejado de gente sem um lenço para me assoar. Tenho a certeza que se a Kristin escrever mais algum livro, vou estar na fila da frente para ler.
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Confiar
31 de janeiro de 2019
Há meia dúzia de anos comecei a seguir o blog da Charla Anne.
Cativaram-me as fotos cheias de luz, a decoração bonita da sua casa, a forma tranquila dela viver os seus dias, a adoção da Lilly e, acima de tudo, a sua abordagem cristã à vida. Não vêm aqui ao caso religiões, que religião segue, que religião não segue...simplesmente o temor a Deus, o qual partilho.
O ano passado, o Galin, seu marido, descobriu que tinha um cancro. E é impressionante como podemos ficar destroçados com estas notícias mesmo nunca os tendo conhecido pessoalmente.
No meio do sofrimento todo que deve ser passar por uma situação destas, transparece a confiança e a fé da Charla Anne. De ambos, aliás, embora seja ela quem escreva.
Nestas alturas, respiro fundo e coloco toda a minha vida em perspectiva. E aprendo. E inspiro-me. E agradeço. E compadeço-me. E intercedo. E oro. E penso em todas as famílias que passaram, estão a passar, ou ainda passarão pelo mesmo.
"Mas eu, quando estiver com medo, confiarei em ti."
Salmos 56:3
Livro 4 - 2019
30 de janeiro de 2019
As Flores Perdidas de Alice Hart by Holly Ringland
My rating: 4 of 5 stars
Vai ser difícil dar uma opinião sobre este livro sem mencionar spoilers...
Por isso, vou dizer só que gostei. Gostei muito. Fala de sofrimento e de renascimento. E da viagem que acontece entre uma coisa e a outra.
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My rating: 4 of 5 stars
Vai ser difícil dar uma opinião sobre este livro sem mencionar spoilers...
Por isso, vou dizer só que gostei. Gostei muito. Fala de sofrimento e de renascimento. E da viagem que acontece entre uma coisa e a outra.
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Livro 3 - 2019
23 de janeiro de 2019
A Sombra do Vento by Carlos Ruiz Zafón
My rating: 5 of 5 stars
Acabei de ler há pouco mais que cinco segundos. Ainda não me recompus, mas tenho a certeza que este foi um dos melhores livros que já li. Talvez volte para editar esta review mais tarde.
Adenda: já respirei fundo. A escrita de Zafón é poética, mágica, emocionante. Nas suas palavras é fácil o banal passar a extraordinário. Liguei-me aos personagens quase de imediato. E isso, para mim, é fundamental. Fermín Romero de Torres fez as minhas delícias e é, para mim, a personagem mais icónica de toda a história, ainda que não a principal. Amor, desilusão, esperança, tragédia, suspense, maldade, perversão, hipocrisia, sabedoria. Houve de tudo. E se já queria muito conhecer Barcelona, agora nem se fala...
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My rating: 5 of 5 stars
Acabei de ler há pouco mais que cinco segundos. Ainda não me recompus, mas tenho a certeza que este foi um dos melhores livros que já li. Talvez volte para editar esta review mais tarde.
Adenda: já respirei fundo. A escrita de Zafón é poética, mágica, emocionante. Nas suas palavras é fácil o banal passar a extraordinário. Liguei-me aos personagens quase de imediato. E isso, para mim, é fundamental. Fermín Romero de Torres fez as minhas delícias e é, para mim, a personagem mais icónica de toda a história, ainda que não a principal. Amor, desilusão, esperança, tragédia, suspense, maldade, perversão, hipocrisia, sabedoria. Houve de tudo. E se já queria muito conhecer Barcelona, agora nem se fala...
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Curtas do Instagram
22 de janeiro de 2019
Hoje, enquanto esperava pelo sinal verde para atravessar a rua, do outro lado da passadeira observei um rapaz.
Não tinha mais que 15/16 anos. Estava visivelmente inquieto, enquanto ajeitava os óculos e mexia os lábios, como se ensaiasse o que ia dizer a seguir. Uma mão no bolso de trás das calças, a outra a segurar uma rosa vermelha, embrulhada naquele celofane empertigado e transparente das floristas.
Sorri perante o amor juvenil. Em que o futuro é promissor e todas as possibilidades estão em aberto. A vida por desbravar e aquela pessoa que segura nas suas mãos o oxigénio de que precisamos para viver.
Espero que o gesto dele tenha sido correspondido.
❤️
Livro 2 - 2019
17 de janeiro de 2019
Mães e Filhos by Colm Tóibín
My rating: 3 of 5 stars
Gostei muito do estilo de escrita mas, honestamente, fiquei desapontada pela ausência de um desfecho concreto no final do último conto.
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My rating: 3 of 5 stars
Gostei muito do estilo de escrita mas, honestamente, fiquei desapontada pela ausência de um desfecho concreto no final do último conto.
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Livro 1 - 2019
17 de janeiro de 2019
Quando Éramos Órfãos by Kazuo Ishiguro
My rating: 3 of 5 stars
Sinceramente, estava à espera de mais. É uma história bonita, misteriosa, mas nunca me senti envolvida, excepto já bem no final. Mas, na minha opinião, falta-lhe emoção.
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Sinceramente, estava à espera de mais. É uma história bonita, misteriosa, mas nunca me senti envolvida, excepto já bem no final. Mas, na minha opinião, falta-lhe emoção.
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Semana 3/52 - 2019
16 de janeiro de 2019
E só à terceira semana do ano novo é que consegui uns minutos para vir fazer o primeiro registo de 2019.
Estamos todos bem. Janeiro começa com estes dois aniversariantes especiais. Neste hiato de tempo, pai e marido completaram mais um ano de vida. Que alegria! Que gratidão! Tê-los aqui ao pé de nós.
Também acrescentei estes três amigos à minha lista de leituras para este ano. E outros mais virão.
A chuva não tem dado as caras por aqui. Temos tido, sim, dias de ceú azul gelo, frios mas límpidos. E sol. Aquele sol de inverno maravilhoso que depois nos brinda com ocasos de cortar a respiração.
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