A Charla Anne está a fazer um giveaway

30 de setembro de 2014

E eu não resisto a partilhar as bonecas lindas que ela faz. Com guarda roupa e acessórios e tudo!
Um sonho.


Faltam 12 dias

29 de setembro de 2014

E ela não me deixa esquecer.

[via weheartit]

Máquina do tempo

29 de setembro de 2014

[1985]

Há fotos que nos abraçam, aquecem, enternecem.
Já fui pequenina. É um facto.
Mas às vezes, depois de um tempo a sermos adultos, parece que caímos numa amnésia selectiva e guardamos o ser pequenino que fomos numa gaveta esquecida, que quase nunca nos lembramos de revisitar. Como se tivéssemos chegado aqui sem ter passado por lá.
Esta foto trouxe-me tanta coisa boa. Tantas pessoas que guardo no coração, como se guardam as memórias mais valiosas da nossa infância. E é verdade o que se diz, que quem dividiu os verdes anos connosco ficará para sempre entesourado em nós da forma mais profunda e pueril.
Quase consigo sentir o babete de folhos daquele vestido que trago na foto e as mangas de balão que tanto gostava. Tenho o peito esticado, talvez para parecer mais alta e não perder o meu lugar na escadinha de primos, que não eram meus, de sangue, mas hão-de ser sempre, de coração.
Tive uma infância feliz. Muito porque eles fizeram parte dela. 
Obrigado, primo Rogério, por este mimo maravilhoso.
Quero mais!

Não lerás as sms do teu filho...

29 de setembro de 2014

Porque a ignorância às vezes é uma ilusão bonita, mas a tentação é maior.
Eles são, verdadeiramente, outros quando estão fora da nossa alçada.
Uns mais outros menos, mas acho que se passa com todos os miúdos, não é só com o meu.
Este é um choque para os pais. Estou a falar por mim, e não falo de choque, de uma forma dramática, mas no sentido de um acordar para a realidade. Aquele baque. Imaginamos os nossos meninos queridos de uma maneira e depois percebemos que afinal até são mais confiantes e extrovertidos do que demonstram. Ou o contrário, que também acontece.
Tenho um D. Juan em casa e não sabia. 
Enquanto isso não interferir com o seu aproveitamento, a minha boca será um túmulo.


Outubro ao virar da esquina

28 de setembro de 2014




Mas depois dos dias de chuva e trovoada que tivemos, hoje fomos até à praia. 
Não sou uma "beach-person", confesso. Gosto, mas não adoro. Dêem-me antes uma floresta e rio, que eu fico delirante. 
O pai cá de casa é exactamente o oposto. Haja nesga de sol digna do nome e ele quer ir logo tomar banhos de sol e de mar.
Dizem, e eu comprovo, embora só tenha molhado os pés...ok, as pernas, até ao joelho, vá, que a água estava óptima.
E assim aguardamos uma semana de Outono, mais quente que o normal. 

Quase 8 anos...

28 de setembro de 2014

- mãe, este filme é de piadas?
- não.
- é de matar?
- não, filha, é de amor.
- ah, então quero ver.

Quase 10 anos...

26 de setembro de 2014

Ontem, o mais velho pediu-me para ir ao youtube descarregar algumas músicas para o seu telemóvel. 
No meio de várias, que fomos seleccionando, diz-me:
- manda-me esta, que as miúdas gostam.

All the beautiful things

25 de setembro de 2014

Este é um dos blogs que mantém a minha inspiração em altas, mesmo em dias mauzinhos. As fotos da Loreta são de um talento...
Ela está a fazer um giveaway e eu, muito embora não esteja habituada a ganhar nada nestes passatempos, achei que era simpático publicitar o trabalho dela e o blog fabuloso que tem.
Até porque os postais que ela está a oferecer são sobre o Outono. Lindos de morrer!
Também podem sempre visitar a sua loja Etsy.


Fins de tarde

24 de setembro de 2014

Hoje, no meio da lufa-lufa do fogão, consegui fazer uns cliques enquanto ela brincava com uma amiga lá fora, aproveitando o facto de não estar a chover.
Hoje dizia-me:
- mãe, sabes porque não me consigo portar bem?? Porque há coisas que quero fazer à minha maneira. Quero ser eu a mandar.
Expliquei-lhe que obedecer ao pai e à mãe nos ensina a ser humildes. Que aquilo que nos custa fazer ao princípio depois torna-se mais fácil e até sabe bem. Que quando somos humildes é mais fácil os outros ouvirem o que temos para dizer. E eu sei que ela tem sempre muito para dizer.
Depois esteve 40 minutos a tomar banho, semi-alagou a casa de banho, o pai passou-se e ... bom ... ainda não foi desta que o meu discurso fez efeito. Um dia...

Do 8 ao 80

24 de setembro de 2014

Se me dissessem, há um mês atrás, que eu ia andar atrás do meu filho para ele comer, eu certamente teria rido na cara de quem quer que fosse o iluminado.
Se havia criança que comia de tudo e em quantidades generosas, era o Gabriel.
Regalava-me a contemplar a satisfação dele a comer brócolos e saladas com o mesmo gosto que comia uma mousse de chocolate ou um gelado.
De há umas semanas para cá perdeu o apetite. Ele, um trinca-espinhas, mas que comia e repetia sempre o prato, agora mal come a dose (que tive de diminuir, para não deitar restos no lixo) e não toca no lanche. 
Pensei que fosse ansiedade, por causa da mudança de escola, de colegas, de rotina.
Mas está feliz. Fala dos amigos novos, diz que a escola "é fixe"
Não entendo. E ando preocupada. 
Provavelmente são só filmes de mãe galinhola, mas marquei consulta na médica de família e pedi análises ao sangue. Chamem-me exagerada...

Já a magicar o 8º aniversário da miúda...

15 de setembro de 2014

[from Mooki]

No blog Lu Bird Baby, encontrei uma ideia gira para fazer com as meninas na festa. Que acham?
Eu acho que elas vão adorar.

Novo ano

15 de setembro de 2014

Hoje lá foram, para mais um ano escolar, que eu espero que seja repleto de sucessos.
Hoje toca o telemóvel e vejo "Filho". Até estranhei. Crescem tão depressa. Teve um furo ao último tempo e ligou a avisar. O avô (os avós) é (são) agora uma ajuda preciosa para apagar estes "fogos". 
Tenho de lhe comprar uma carteira para guardar o horário, o cartão da escola e uns trocos. 
Ainda me lembro de forma tão vívida do dia em que entrei para o 5º ano, em que fui fazer orgulhosamente o meu BI pela primeira vez e em que me compraram uma carteira que fechava com felcro, com um smile fluorescente. E agora já tenho um filho a passar pelo mesmo. 
A filhota estava nervosa por ir reencontrar as amigas que não via há 3 meses. A mala estava pesadíssima. Ia contente porque ia com um penteado, coisa rara para quem divide as rotinas matinais com o pai.
Ontem gastei perto de 8 metros de papel autocolante a forrar os livros de ambos. 
Hoje chove. Muito. Não está frio. O Outono está quase aí. 

Há 12 anos...

8 de setembro de 2014


Eu tinha 23 e tu 24 anos. Éramos uns miúdos cheios de planos e sonhos.
Quem é que se casa com esta idade hoje em dia? Quase ninguém. 
Esses miúdos cresceram, mas continuam a conseguir rir-se da vida, um do outro e um com o outro. Têm sobrevivido aos filhos e à rotina. Uns dias melhores, outros assim-assim, mas a vontade de levar a chama até ao fim da viagem permanece. Venham mais doze! Não. Como diriam os nossos filhos, venham infinitos!

Dos telejornais, do mundo, da vida

4 de setembro de 2014

É raríssimo termos a televisão acesa à hora da refeição, razão pela qual passamos ao lado da maior parte das notícias do telejornal.
Contudo, esta semana, numa dessas raras excepções, o noticiário estava a passar enquanto jantávamos.
A boa verdade é que, regra geral, ou fala de desgraças ou de coscuvilhices sobre a vida alheia.
A dada altura, passou a reportagem sobre o segundo jornalista decapitado pelo Estado Islâmico. Os meus filhos, de 9 e 7 anos, ficaram absortos.
O Gabriel perguntou: - mas porque é que ele não se defende e sai dali? Nem se apercebendo que o homem estava amarrado, era prisioneiro de outros homens como ele, que lhe quiseram fazer, deliberadamente, mal. 
Isto é duro, muito duro. Olhar para alguém que, sem culpa, ali está a proferir as últimas palavras, sabendo que vai morrer de forma horrenda. 
O José Rodrigues dos Santos fez uma reportagem logo de seguida nos campos de refugiados entre a Síria e o Iraque. 7 meninos estão ali sem pais, sem família, sem ninguém conhecido. Um deles diz que o pai foi morto e que a mãe foi levada não sabe para onde. 7 aninhos de gente. A idade da minha filha.
A comida já mal me descia pelo esófago, confesso. Já me sentia indigna de tudo, até dos meus pensamentos patéticos e da dor de cabeça que me tinha debilitado todo aquele dia.
Eles, às tantas, já diziam que não queriam ver o telejornal. Já imploravam que mudássemos de canal.
Ainda assim, foi o mote para lhes dizer que é muito bom que vejam como é que há crianças a viver fora da bolha que eles conhecem. Que enquanto eles pedem quase imperativamente um telemóvel e perguntam desconsoladamente porque só recebem brinquedos no Natal e no aniversário, há meninos que comem o que há, que não têm pai nem mãe para os aconchegar à noite ou para lhes amparar as febres e as dores, que não vão à escola e que já viram morte, desespero e vazio que chegasse para dez vidas.

Hoje o nosso coração está triste...

4 de setembro de 2014

[ilustração da Rita Correia]

Acho que não houve ninguém a par da doença da Nonô que não tenha torcido com todas as suas forças para que ela tivesse um final feliz, de vitória.
Infelizmente, chegou ao fim a Jornada da Nonô...nenhuma criança deveria sofrer tanto, nenhuma mãe ou pai deveriam passar por tamanha dor, depois de tudo o que fizeram para salvar esta filha.
Hoje o meu coração chora com estes pais, pois também eu calço os seus sapatos e a simples ideia do que estão a sofrer me assombra.
Só tendo Deus no coração podemos aceitar e sorrir na dor. Nesta experiência dolorosa, em particular. 
É essa fé que sinto na mãe da Nonô que espero que a fortaleça e conforte. Esta esperança, de que não acabou aqui.

"Mas nós, segundo a promessa de Deus, esperamos novos céus e nova terra, onde habita a justiça."
II Pedro 3:13

Setembro chegou

2 de setembro de 2014

E trouxe-me uma capa linda para a minha Bíblia. Foi feita à mão por uma amiga muito talentosa. 
Eu gostei muito, muito. Exactamente como eu queria e tinha imaginado.

Adeus, Agosto!

2 de setembro de 2014


Proudly designed by | MLEKOSHI PLAYGROUND |