Andava farta, como aliás deu para perceber no post mais abaixo. Não sou, definitivamente, bicho de aviário e ali sentia-me assim. Tudo era um sacrifício. Correr numa passadeira durante 15 minutos, sem sair do mesmo sítio não é para mim. Ver aqueles tipos musculados, embevecidos consigo mesmos, ao olharem-se no espelho enquanto erguem e baixam alteres...é deprimente. Ver aquelas pitas a fazerem de conta que ginasticam quando, no fundo, só iam lá para jogar conversa fora e fazer olhinhos a meia sala...senhores. No outro dia, uma delas até estava a ler a revista Cuore ao mesmo tempo que pedalava na bicicleta. Era vira o disco e toca o mesmo. Monótono.
Mas não deixei o exercício físico de lado. Agora chego a casa, equipo-me e vou correr para o parque da cidade, que fica a 3 minutos da minha casa. No fim faço abdominais num tronco que lá está para o efeito (e que custam muito mais, by the way), mas entretanto vi gente, cheirei os eucaliptos, senti a brisa de fim de tarde no rosto e o sol aquecer-me. Foi o que fiz hoje.
Terei de arranjar uma alternativa para os dias de chuva, mas sempre que não chover o programa das terças e quintas vai ser este. Chego a casa mais cedo e acho que faço mais esforço ao mesmo tempo que limpo a cabeça.