Dos almoços ao pé do rio

31 de maio de 2008

Gosto do ar que ali se respira, dos barcos no Tejo, da côr do rio, de Lisboa do outro lado.
Gosto de estar com a família. Das brincadeiras dos primos. Do comer da minha mãe.

Just Girls

30 de maio de 2008

Could I be more in love???
I dont' think so...
Ela está naquela fase mesmo gira.
Amo o seu sorriso. As suas expressões.

Às vezes, basta saber coser botões...

30 de maio de 2008

PolkaDots

29 de maio de 2008

Passam-se meses sem que eu compre alguma coisa para mim.

Andava a namorar uma mala há que tempos (porque a minha mala preta estragou-se ao fim de 4 anos de uso).

Cheguei a pedinchá-la ao marido. Faço-o muitas vezes na brincadeira, sabendo que não posso ter a maior parte dos objectos do meu desejo.

Hoje tinha um saco à minha espera no carro, quando me foram buscar à estação.

Fiquei com um sorriso de orelha a orelha. Só podia ser AQUELA. E era...



Também comprei uns miminhos para aplicar numas t-shirts simples que comprei à Diana.

Depois mostro como ficou.

Do banho no pulliban

29 de maio de 2008

Ela continua a querer fugir, completamente em pânico.
É uma gritaria pegada, do princípio ao fim.

Cansada e sonolenta

29 de maio de 2008

Depois de uma semana de apenas 3 dias, esta está a custar-me horrores.
E dura...e dura...
Eu quanto mais durmo mais sono tenho.
Estou desejosa que venha a semana do 10 de Junho.

17 e continua...

28 de maio de 2008

Pois é...a bebé que está ao colo da mãe já tem 9 meses e a senhora acabou de anunciar que está grávida de 6 semanas, pela 18ª vez.

Corajosos!!!

Faro apuradíssimo

26 de maio de 2008

Quando chegamos a casa, depois de um dia de trabalho e escola, ele grita por desenhos animados e ela pede bolachas.
Acendo a Tv e tento recusar as bolachas, pois muitas vezes vêm a comê-las no carro.
Ele, ao fim de um bocado junta-se ao coro.
Lá baixo a guarda e dou SÓ uma.
Depois, porque sou crescida e posso (shame on me), degusto um pedaço de chocolate longe das vistas minorcas.
Hoje, depois de "pecar", cheguei-me perto dele a pedir beijinhos e a fazer-lhe cócegas.
Olha-me com um ar muito intrigado e diz:
- Que cheiro é este???
Eu tento fazer-me desentendida.
Ele insiste.
- Cheira-me a chocolate!
Pronto...Fui catada.

Já vi este filme 3 vezes

26 de maio de 2008

E continuo a chorar que nem uma desalmada do princípio ao fim.
É um atentado ao coração de mãe...
Mas é muito bonito.

Hoje respirei de alívio

26 de maio de 2008

O dito estava com uma semana de atraso. Na sexta-feira fiz um teste de gravidez, em total desespero de causa, que deu negativo. Hoje resolveu aparecer.
A alma está 20 kilos mais leve.

Nem de propósito (mais depressa eu escrevesse sobre isso...)

25 de maio de 2008

Antes de se deitar, disse ao pai que não queria a fralda. Que já era crescido...
Invandi-me de uma nostalgia, fiquei mesmo de coração apertadinho. Bolas...o meu míudo já está mesmo grande.
Juntei as amiguinhas dele, fotografei-as e vou lavá-las para as guardar.
Sniffff!

Do banho

25 de maio de 2008

Correu mal. Muito mal. Mas amanhã atacamos de novo. No turning back this time.

Lentamente

25 de maio de 2008

Vamos dizendo adeus às coisas de bebé.
A cadeira da papa já está arrumada. Somos 4 à mesa. Ela já come e bebe do copo, sozinha.
Hoje vamos tentar (de novo) o banho no puliban. Está decidido que não voltamos atrás desta vez.
A banheira de bebé, suspensa, vai ser arrumada. Para uma bebé de 14 Kg já não parece solução. O que vale é que ela não faz muita bagunça.
De bebé vão ficando as fraldas e a chucha. dela.
Ele também continua a pedir a sua fralda de pano para dormir, mas esse é um mimo que lhe permitirei enquanto ele desejar.
Brincam cada vez mais em conjunto. Zangam-se na mesma proporção.
Ela admira-o muito. Copia tudo o que faz e diz.
Amua imenso, de braços cruzados. Deixa-se cair no chão e chora. De olhos fechados, sobrolho franzido, encarnada até mais não. As lágrimas escorrem-lhe, gordas e abundantes. Uma fiteira de primeira água.
Ele anda a comer melhor. Ganhou a alcunha de grilo cá em casa, tal é a voracidade com que debulha alface.
Ela tenta exaustivamente calçar-se sozinha, enquanto eu lhe ofereço ajuda, sem que me ligue alguma coisa. Ao fim de um bom bocado, dá o braço a torcer e diz duda mãe, leia-se -ajuda mãe.
Depois há aquelas vezes em que ele me grita para meio parque ouvir, mãe, tu és linda!!!
Ou as outras em que ela diz mãããããeeeeeeeee, e corre de braços abertos para eu a subir no colo.
Disto se faz a minha maternidade. Do querer apertar-lhes o pipo ao querer congelar-lhes as frases e as expressões faciais vão 3 segundos.
Exasperam-nos e encantam-nos.
Que hei-de fazer...é amor...

Em 4 dias

25 de maio de 2008

Só aproveitaram a tarde de hoje...
A chuva foi companhia sempre presente.
Ando mesmo a ressacar de sol e de Verão, de roupas leves e sandálias.



A chuva deu umas tréguas

25 de maio de 2008

Consegui estender alguma roupa.
Vamos sair com os putos e aproveitar estes parcos raios de sol.

Falta de jeito

24 de maio de 2008

Porque será que nunca consigo fazer chantilly???
Nunca engrossa...
Vou amuar!

Dias de chuva

23 de maio de 2008

Recordar é viver

23 de maio de 2008

2 anos, estava eu grávida pela segunda vez, de 19 semanas.


Estava calor.

O Gabriel estava quase a fazer 18 meses.

1 ano, ela aprendia a sentar-se e ele estava em contagem decrescente para o adeus às fraldas.

Hoje é sexta

21 de maio de 2008

Mais um fim de semana grande. Que bom!
Pena o tempo estar esta coisa que não dá para definir.

Gosto de chocolate

19 de maio de 2008

E estes são dos preferidos...
O marido hoje trouxe.
Fiquei com um brilhozinho nos olhos :)

Fim do ano lectivo

19 de maio de 2008

Aproxima-se o final do ano escolar.
O 1º que eles viveram.
Há 1 ano atrás, por esta altura, eu era ainda uma mãe de dois, a tempo inteiro.
Sinto, não nego, muitas saudades dessa altura. Em que cuidar deles doentes não era problema, em que o tempo chegava e sobrava para tudo, em que eles cresciam devagar.
A Diana está perfeitamente integrada e ele ainda mais, porque é mais velho e já se envolve nas actividades duma maneira mais completa.
Em Setembro, espero que ela mude, finalmente, para a escolinha do mano.
Em termos logísticos vai ser muito bom para nós, em termos monetários também, mas vamos ter muita pena, muita mesmo, de deixar para trás a S. e a M. em quem confiamos tanto e de quem ela aprendeu a gostar muito.
Vai ser uma adaptação complicada para ela. Espero que o facto de ter o irmão por perto minimize as diferenças que vai sentir.

Parcialidade

19 de maio de 2008

É triste que a ADRA tanto faça para ajudar mundo fora e nunca seja noticiado nada relativo a este trabalho maravilhoso (porque será?).
Somos, neste momento, a única organização estrangeira a prestar auxílio em Myanmar.
Podemos sempre contribuir com uma pequena parte do orçamento e fazer a diferença.

Do mundo...de mim...

19 de maio de 2008

Foi o ciclone em Myanmar, depois o terramoto na China.
Tantos mortos, famílias desfeitas. Terror. Depois acontece isto tão próximo de mim, com a família do A. e da G.
Invariavelmente ponho-me a questionar a minha vida, as minhas prioridades, ao estilo de uma peneira que recolhe o imprestável e deixa fluir o importante.
Estas coisas têm mesmo que nos abanar.
Acho que, na maior parte do tempo, começamos a tornar-nos imunes ao sofrimento e à dor que passa no ecran e isso deixa-me desconcertada.
Quero lembrar-me todos os dias das bençãos que Deus me (nos) dá e apreciar aqueles que amo como se fosse o último dia que tivesse com eles.
É um ritmo intenso, mas a vida é tão frágil...
Nunca mais chega a eternidade...

...

18 de maio de 2008

O J. não me sai da cabeça...
Eu sei que a vida tem de continuar. Sei que não me posso entregar às questões que uma situação destas levanta, porque senão entro numa espiral negativa demais.
O que é certo é que ao ler tudo o que escrevi depois de saber deste acontecimento, interrogo-me acerca da futilidade que é festejar um título de futebol, ou acerca da estupidez que é queixar-me das gritarias e choradeiras dos meus filhos, quando, lá longe, a G. enterra o dela.
Ando consumida com isto.

Pelos cabelos

18 de maio de 2008

A partir duma certa hora, vale tudo menos arrancar olhos.
Eu estou com a cabeça dormente.
Eles, desde aí das 18h que não fazem mais nada que embirrar, chorar, exigir...
Só me apetece chocalhá-los.
Estamos aqui os 3 a aturarmo-nos uns aos outros desde as 8 da matina.
O pai saiu antes dela acordar e, depois desta vitória, de certeza que já vai chegar madrugada adentro.
Eu preciso de silêncio. Estou cansada das lamúrias dele e das gritarias dos dois.

Spoooooooooooorting!!!!!

18 de maio de 2008

Começa a ser tudo mais fácil

18 de maio de 2008

A tralha a levar atrás quando saimos de casa é cada vez mais reduzida ao essencial.
Uma mochila costuma ser o suficiente.
Hoje precisei de sair para ir ao supermercado.
Fica a alguns metros de casa.
Levei os dois pela mão. Foi a 1ª vez que me aventurei.
É bom não ter que montar e desmontar carrinho.
Ele era bem mais fácil de levar. Deixava-se conduzir. Ela faz imensa força com a mão e está sempre a querer mudar de rumo.
Ele agora é que faz fitas para que lhe compre coisas. Fico pior que estragada. Nunca estimulámos isso... Tem azar, que eu não lhe ligo nenhuma.
Ela gosta de ajudar. Tem medo das pessoas que olham para ela e lhe dizem alguma coisa.
Começa logo a esconder-se entre as minhas pernas ou a querer trepar por mim acima.
Fomos devagarinho, porque ela dá passos curtinhos e eu não gosto de levá-la a reboque.
Correu bem. Gosto desta fase em que estamos agora. Para o ano, quando ela deixar as fraldas, ainda vou gostar mais.

Ser Crescido

18 de maio de 2008

Mãe, vou fazer estes??
E abre-me uma mão cheia.
Não, filho, vais fazer estes - enquanto lhe encolho o polegar.
4 anos!
E ele solta um ahhhh maravilhado.

Hoje é dia de Taça de Portugal

18 de maio de 2008

O pai foi cedinho para a mata do estádio do Jamor. Hoje passamos o dia só os 3. Ficamos com pena de não irmos também, mas os putos ainda são novinhos e há muita confusão nestes ambientes.
Espero que a chuva se vá mantendo longe e que tudo corra bem.
(e que, no fim, os de verde tragam a taça para casa)
Brincaram muito lá fora, enquanto eu estendia e apanhava a roupa.
O Domingo, regra geral é o dia de eu tratar da roupa. A cozinha acumula as funções de lavandaria.
Há roupas na mesa, divididas entre as deles e as nossas e também tudo o que seja para dobrar, leia-se, meias e cuecas.
Estendo sempre uma máquina de roupa e passo a ferro, pelo menos o essencial para que durante a semana não tenha preocupações com a roupa deles.
(a nossa, já desisti, fica no cesto, no nosso quarto e passa-se à medida das necessidades)
O almoço foi especial, porque tiveram direito a comer na sala, na mesa deles.

Flores ofertadas por mãos pequeninas

18 de maio de 2008

Ele adora fazer a lenga lenga dos apaixonados...
Mal-me-quer...Bem-me-quer...
E eu adoro malmequeres.
Esta manhã, enquanto eu estendia a roupa, apanhou um para me dar.
:)

Imagens deliciosas

18 de maio de 2008

Quero guardá-las.
Adoro as sessões de mimo entre eles (porque isto não podia ser só discussões, birras e ciúmes).

Da tarde de convívio entre primos

17 de maio de 2008

O Gabriel adora brincar com o primo.
Para ele sabe sempre a pouco.
Quando os primos se foram embora, agarrou-se a mim e disse: tou tiste...
São uma alegria para eles, estes dias diferentes.

Dor

17 de maio de 2008

Eram mais um casal de estrangeiros que vinham em busca de uma vida melhor. Integraram-se muito bem na nossa comunidade. Tinham um filhote bebé. Um doce.
Vimos, mais tarde, chegar o 2º rapaz e depois a menina. Uma família muito simpática.
Há dois anos dissemos adeus à G. e aos filhos, que partiram para a sua terra natal. S. Tomé e Prícipe.
Ficou para trás um pai saudoso, que tentava arduamente mandar sustento para eles lá longe.
Há algum tempo, acolhemos com tanta alegria a notícia de que vinha mais uma menina, uma semente de amor que o A. lá tinha deixado plantada nas férias, e que deu fruto a semana passada. Surpresa das surpresas, afinal era um rapaz.
Esta manhã, durante os serviços na igreja, foi anunciado que a G. estava a ter dificuldades em recuperar porque o J., o filho mais velho, logo após ela ter dado à luz, teve um acidente na escola.
Um colega tinha dado uma queda muito violenta e tinha aterrado em cima do J.
Ele não se queixou de nada, até que há um dia ou dois vieram as queixas. Ela, frágil, andava ansiosa e preocupada. Tinha ido com ele ontem para o hospital, que estava para lá de lotado.
Ele ficara num quarto, simplesmente a soro.
Pediam-nos que orássemos por eles. O A. estava presente e agradeceu.
Nem 40 minutos depois, assim que terminou o culto, uma vizinha veio transmitir a pior notícia de todas. Recebeu um telefonema de lá a informar que o J. tinha morrido.
O A. tremia. Ficamos todos em estado de choque.
Os porquês. A dor. As lágrimas. A garganta seca.
Como confortar um pai que perde um filho. Um filho que não via há meses. O seu primogénito.
O que dizer, quando nós mesmos estamos estraçalhados por dentro.
10 anos...
10 anos!
Os meus olhos ardem. A mente não se consegue desligar da última imagem que tenho dele.
Era um menino doce, calmo, tão inteligente.
Penso naquela mãe, que ainda há dias acolheu um novo bebé e agora vê a morte arrancar-lhe um filho.
A morte é incompreensível.
O meu filho ficou inquieto com o meu choro incontido. Abraçou-me. O que tens?? Porque é que estás a chorar?
Como explicar...
Agarrei-me a ele e pensei no J. Na G.
Que Deus vos dê forças.
Que vos ajude a encaixar aquilo que as nossas mentes finitas não podem atingir.

Ensinar boas maneiras ao pai

16 de maio de 2008

Volta e meia, as palavras mijar ou cagar são proferidas pelo pai. Homens...
Eu também as emprego, não sou nenhuma santa, mas com eles tento ter algum cuidado com a linguagem.
Quando o pai diz estas coisas lindas, eu arremato sempre epá-isso-é-tão-feio-na-boca-dos-miúdos-não-digas-que-ele-aprende.
Agora, é ele que diz logo ó pái isso é feio, não se diz!
:D

É que não consigo comer só uma!!!

15 de maio de 2008

Ando eu a beber 1 litro e meio de água por dia, a ver se faço alguma coisa para perder uns kilinhos e o marido traz-me destes petiscos para casa.
Não há condições!!!

Mixed post

15 de maio de 2008

A Ovelha Choné. Mato-me a rir com isto! Dá no Disney... Do mais cómico que há.
Porque cá em casa os desenhos são partilhados entre miúdos e graúdos.
Estou por dentro da cena.

Eu digo bué. Devia ter vergonha, eu sei.

Hoje a minha filha disse-me 'bigago' assim do nada, quando lhe dei uma bolacha. Fiquei parvinha de todo, com aquele olhar tolinho de ai-tão-linda-a-minha-bebé-que-já-está-parecida-com-um-protótipo-de-menina.

Dos episódios cómico-dramáticos

14 de maio de 2008

Fim de dia. Brincadeiras na sala. Saltos para o puff...the usual.
Ela põe-se de pé em cima do banco, e ele, na sua veia humanitária, empurra-a para dar uma ajudinha à maluquice. Começa a exagerar e empurra-a na direcção do móvel.
O pai dá-lhe um raspanete e eu para exagerar um bocado pergunto-lhe se ele quer partir a boca à irmã...(muito dramático, eu sei, mas era para lhe meter medo).
Ele de destemido passa a cachorro de orelhas murchas.
A abernúncia* da irmã, que há poucos minutos estava a fazer o seu pequeno teatro de dama ofendida e violentada pelos empurrões do irmão, sobe para o banco e faz o compasso de espera, do estilo, -então?? e o empurrão??? (só ao estalo, é o que eu digo)
Eu, já com a minha cara de mãe compreensiva, vá-eu-ensino-te-a-empurrar-em-segurança, tento dar-lhe umas dicas mas detenho-me perante o seu grito de terror:
- não!!!!! não quero partir a boca à mana!!!!!
Preso por ter cão e por não ter...
O que vale é que a malta vai cantando e rindo.
Um dia vou ter saudades destes momentos.
*esta palavra não existe, a não ser no meu universo vocabular inventado...

Total Blank

14 de maio de 2008

Ando sem assunto. As palavras andam esgotadas por estas bandas.
Tudo na mesma como a lesma...estamos bem. Eu é que ando assim, desinspirada, como o céu nublado que me tira a côr aos dias.

Gosto, pronto!

10 de maio de 2008

Irmãos (ou de já não saber estar sozinho)

10 de maio de 2008

Há quase meia hora sozinho na sala, depois de acordar da sesta, pergunta-me:
- Mãe, a Diana ainda não acordou?
Não.
(compasso de espera)
- Mãe, quando é que a Diana acorda???

Memórias

10 de maio de 2008


Era miúda. As primeiras lembranças talvez remontem aos meus 4 anos.
Recordo-me de, ao final de cada dia, ver o meu pai desfolhar as páginas da sua Bíblia, que na altura já era antiga, enquanto procurava passagens para nos ler durante o culto familiar.

A Bíblia era um livro especial para ele e conseguiu transmitir-nos isso. Tratava-a com desvelo. Ensinou-nos tanto...

Hoje, ao olhá-lo no púlpito, sentado na cadeira enquanto o pregador falava, vi-o desfolhá-la e recordei...

Os mesmos gestos, o mesmo cuidado, a mesma Bíblia.

Lembrei-me do respeito que tinha por ele e por aquilo que dizia. Admirava a sua convicção. Bebia-lhe as palavras e as recomendações.

A adolescência chegou e com ela a revolta, as questões, os debates, a falta de compreensão da minha parte para certas coisas.

Tudo fez parte, eu sei, de um afirmar pessoal, do crescer, do sair dele para ser eu.

Precisei de pôr em causa os ensinamentos dele para os tornar meus.

Hoje sei que sem Deus a vida não faz sentido. A ele o devo.

Na nossa infância vemos Deus através dos nossos pais. Construimos a Sua personalidade muito pelos traços do pai que temos em casa. Deus era (é) real para mim por causa dele.

O pai que nos fazia (a mim e à minha irmã) a higiene íntima (quando eramos novitas) de forma cuidada e despudorada antes de irmos dormir. Que nos contava histórias e nos lavava os dentes.

Que fazia acrobacias de ginástica connosco.

Confi(o)ava nele cegamente.

Tal como com Deus, sei que posso contar com ele para tudo.

Às vezes custa-me a acreditar que já tem tantas rugas e tão pouco cabelo.

Parece que ainda o vejo como era aos trinta e poucos anos.

Mas não...já tem 3 netos e caminha para fazer 52.

Gostava de lhe dizer mais vezes que o amo.

Dizemos tão pouco, não é?

Que raio de tempo é este??

10 de maio de 2008

Acho indecente este sol que vai e vem, a chuva pelo meio, o frio e o calor. Instalou-se o caos meteorológico.
Levantei-me, um sol resplandecente. Vesti-os a condizer. Que lindos que estavam. Em meia hora tudo mudou.
A 10 minutos de sair de casa criei um novo estilo para a Estação 4 em 1, estação do ano recentemente inventada. Soquetes misturadas com vestidos de bombazina e camisa, kispos pelo meio, calças de bombazina com pólo de manga curta e botas para a chuva...um filme.
Enfim...
Amanhã como é que vou secar a roupa, hã???
Caramba!
Vem lá Verão! A malta tem saudades.

Das 1367 vezes que já ouviu da nossa boca

10 de maio de 2008

Agora não pode ouvir uma coisa mais aparvalhada que diz:
- Olhó respeito!

Outdoors dentro de portas

8 de maio de 2008

É a tara do momento.

Teatro

8 de maio de 2008

Hoje, o filho que costuma pedir sempre para dormir mais um bocadinho, acordou de um salto só e disse que ia ao teatro ver os colegas (meninos de 5 anos) fazer a Dança das Frutas.
Estava contente que só visto.

Os dias novos

7 de maio de 2008

São páginas em branco. Cheios de esperança.
Hoje penso em coisas boas.
Só posso. Tem mesmo que ser, senão...a malta não sobrevive em condições.

Do ser mãe

6 de maio de 2008

Existo para além de mim.
Cresci, floresci e dei fruto.
Sofro com a ideia de que algo aconteça aos meus pequenos e doces rebentos.
É um desafio viver o presente. Aproveitar cada minuto com eles. Beber-lhes as gracinhas e absorver cada traço do seu rosto.
É de noite, enquanto os sei seguros, debaixo deste nosso tecto, protegidos do que é mau...que me consomem estes pensamentos.
Tento calá-los no imediato, mas eles vêm de mansinho de cada vez que leio ou oiço uma notícia terível na TV ou no jornal.
A vida é tão frágil...
E nós temos estas vidas para além da nossa...
São 2 corações a bater dentro do meu.
O peito quase rebenta.
A partir do momento em que vos guardei dentro de mim a luz inundou-me, mas junto com ela a sombra. A sombra de vos poder perder.

Filha-Carrapato

6 de maio de 2008

Hoje alapou-se a mim. Houve puxões de camisola e tudo...
Hoje não lhe apetecia ficar...
Ficou a chorar. É raro. Mas fiquei de coração apertado.

A ver desenhos e a comer bolachas

4 de maio de 2008

É assim depois da sesta.

Ele anda respondão

4 de maio de 2008

Quando o repreendemos começou a atrever-se a repetir por cima o que acabamos de dizer, num tom de quem não está a tomar em consideração palavra alguma.
Faz cara de mau e diz não quero ou não faço muitas vezes.
Continua, apesar de tudo, muito meigo. Não diz que não a pedidos de beijos e abraços. Nunca recusa uma oferta de colo.
Encaracola-se o mais que pode no meu regaço...mas já cresceu demasiado para lá caber.
Já não há carninhas e bochechas. Está fininho o meu menino.
Quando foi que isto aconteceu?
Devagarinho ou tão depressa, chega-se aos 4 anos...

Ela levanta-nos a mão

4 de maio de 2008

Ela empurra-me quando lhe quero dar mimos sem sobreaviso.
Ela não é de abraços e festas.
Quando tenho estes momentos de amor com ela, sabem-me pela vida. Uma festa daquela mão pequena e gordinha, com sulcos vincados nos nós dos dedos.
Não me ocorre nada melhor.
Não antevejo uma relação fácil entre nós duas. Mas amo-a tanto...muito...e ela conseguir ir percebendo isso já vai ser o suficiente para mim.

O meu 4º dia da mãe (o 2º com dois filhos)

4 de maio de 2008

E a sensação de colo cheio continua a ser maravilhosa.
Eles são os meus presentes de todos os dias.

A ver este filme

3 de maio de 2008

adenda: eu cá gostei! retirei as seguintes mensagens importantes. o aspecto físico não é o mais importante, nem a posição social. o importante é preocuparmo-nos com as pessoas.
achei as cores muito bonitas e todo o conceito da cidade robot...giro!

Hoje

3 de maio de 2008

Para além de termos ido à igreja de manhã e, as usual, termos ido almoçar com os meus pais, ficámos o resto do dia por casa.
Hoje era daqueles dias em que iríamos ao cinema, ou jantar ao Bairro Alto, ou...
Mas depois dos filhos, e porque também temos de poupar os euros para o que é realmente essencial, vamos assar bacalhau lá fora e eu vou fazer umas panquecas de chocolate para depois.
Servidos??

Ela e a água

2 de maio de 2008



Ele e a água

2 de maio de 2008


Praia em Maio

2 de maio de 2008

Esteve óptimo!!
O sol estava bem quentinho, mas sem exageros.
O Gabriel aventurou-se na água pela primeira vez este ano.
Estava eufórico! Claro que não se queria vir embora.
Eu...definitivamente preciso de comprar um bikini.
A minha sobrinha esteve por lá também e foi a felicidade total para os 3.

Só eu sei, porque não fico em casa!

1 de maio de 2008

Foi a cantilena que veio a cantar em modo repeat até chegar a casa.
Acho que quer dizer que gostou, não??? :)
Ela bateu palmas, distribuiu sorrisos, mas chorou aflita de cada vez que se gritou um golo.
Depois percebia que as pessoas não estavam em stress e que estavam era felizes e lá festejava também.
Ele aprendeu a enrolar o cachecol na mão e a agitá-lo no ar.
Ganhámos ao Benfica (júniores) e vimos o jogo de graça.
A bancada (só abriram uma das bancadas centrais) estava repleta de famílias com crianças pequenas.
Foi mesmo uma festa.

Coisas que me tiram do sério

1 de maio de 2008

Eles a chorarem (a fazerem birra) ao mesmo tempo, em locais públicos.
Resistirem-me às repreensões logo a seguir e chorarem ainda mais alto (ela, neste aspecto, é mil vezes pior que ele).
Quando é em restaurantes a minha paciência resiste ainda menos a estes episódios.
Sim, ameaço-os de uma palmada bem dada à frente de todos os presentes. Sim, passo muitas vezes à acção.
Irritam-me os olhares das pessoas. Principalmente daquelas que se vê logo na cara, que no tempo delas faziam bem pior e que agora dão numa de moralistas. Não me dizem nada, mas também não é preciso. Espero que nunca ninguém se meta, porque senão não respondo por mim.
Não sou apologista de bater. Mas os meus filhos levam palmadas, quando todas as outras estratégias não funcionam.
Cada um faz o que acha melhor.
Esta é a minha postura.

1ª vez dela (2ª dele)

1 de maio de 2008

Hoje de tarde vamos estar por aqui. Ele está eléctrico com a ideia.
Ela ainda não, mas palpita-me que vai adorar.

Estamos de fim de semana outra vez :)

1 de maio de 2008

Pois é...o chefe teve um acesso de generosidade e deu a ponte à malta.
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