Serviço público

27 de novembro de 2017

Live stream de músicas de natal. 🎄É a minha companhia enquanto trabalho. 
Sem PUB e interrupções.

Life

27 de novembro de 2017


Every single day.

A minha humilde Cyber Monday

27 de novembro de 2017

{cardigan para ela - 22.99€ - 16.09€}
{sweatshirt para ele - 17.99€ - 12.59€}

na Mango ♥

Semana 47/52

27 de novembro de 2017

Dia de Ação de Graças ✔ Decorações de Natal ✔
Sim, basicamente resume esta semana. Choveu um bocadinho. O que foi bom, porque estamos numa situação de seca extrema. Os meus filhos passaram o domingo mais harmonioso dos últimos cinco anos. Até estranhei...mas em bom. Será que estamos perante uma mudança no paradigma fraternal cá de casa? I hope so...
Já comecei a minha maratona de filmes de Natal da Hallmark. ♥ Agora tenho Youtube na TV. É a loucura. Veio mesmo a calhar, uma vez que o computador está à beira de falecer.
A máquina fotográfica também encostou à box. Espero ansiosamente que surja um bom negócio, para a substituir em breve.
Nada de novo debaixo do sol.
E a contagem decrescente para o Natal começa em 3...2...1.

O prometido é devido

20 de novembro de 2017

Há coisa de uma semana, prometi aos meus amigos do Instagram que colocava aqui a receita deste prato vegetariano que todos adoram aqui em casa, e que eu vou fazer para o jantar do Dia de Ação de Graças.
Como todos os pratos de forno (que eu adoro!) não requer muito trabalho.
Excepto a pré-preparação da soja.
Para este prato uso a soja em nacos (também há granulada, mais fininha). Costumo comprar a da Salutem, mas esta da área viva do Continente também é boa. Há várias marcas.
Eu faço tudo a olho e quando tenho de partilhar uma receita é um problema, mas aqui vai.

Ingredientes:
2 canecas de soja 
batatas cortadas aos cubos (adequadas ao número de pessoas)
1 cenoura grande cortada aos cubos
3 tiras de pimento vermelho
3 tiras de pimento verde
1 cebola
2 ou 3 dentes de alho picado
brócolos q.b. (a parte da flor)
coentros picados

Como fazer:

Coloquem água a ferver. Depois deitem por cima da soja até ficar toda coberta. Deixem hidratar durante 10 minutos.
Cortem as batatas e as cenouras em cubos. Cortem as flores dos brócolos e partam-nas em pequenos pedaços. Reservar.
Cubram o fundo do tabuleiro com 1 cebola grande cortada em rodelas e o alho picado. Cubram de azeite e disponham as tiras dos pimentos.
Deitem nas batatas e nas cenouras uma colher de sopa de colorau, salpiquem com sal grosso a gosto e mexam com as mãos.
Passem a soja por água fria corrente e espremam todo o líquido muito bem. 
Numa taça, cobrir a soja já espremida com uma colher de sopa de molho de soja e vinho tinto q.b. e deixem absorver a cor. Envolvam um pouco, se necessário.
Deitem tudo no tabuleiro: as batatas, as cenouras, os brócolos e a soja (vinho incluído). Polvilhem generosamente com coentros.
Por fim, adicionem um pouco mais de vinho a 3 ou 4 colheres de sopa de polpa de tomate, acrescentem umas gotinhas de picante (é facultativo, mas eu gosto) e mexam.
Deitem sobre o tabuleiro e voltem a salpicar com colorau para que as batatas possam ficar mais tostadinhas nas extremidades.

Levar ao forno a 180º durante 30 ou 40 minutos, depende do vosso forno. De vez em quando vão mexendo para que a parte de cima não fique demasiado seca, sobretudo porque os brócolos são mais sensíveis ao calor e deixem assar até perceberem que as batatas já estão ok.
Depois, é servir com uma boa salada e saborear.
Espero que gostem, se resolverem experimentar.


Semana 46/52

20 de novembro de 2017

Estamos na contagem decrescente para o Natal...para o fim do ano.
A semana foi igual a tantas outras, sem dramas nem sobressaltos (e ainda bem).
O sol está invicto no seu posto, nuvens nem vê-las. Frio, temos de manhã e ao fim da tarde. A verdade é que está a ser um Novembro muito doce e suave, mas a natureza está a ressentir-se e quem pagará, no fim das contas, a fatura, seremos nós. Ontem fomos ajudar os tios e os avós a apanhar azeitona e a tia dizia que nunca tinha andado na apanha com tanto calor. 
Ir à aldeia enche a nossa memória olfativa de aromas que trazemos connosco para a cidade e que são uma delícia só. Coisas simples, como o cozido da avó, o cheiro dos eucaliptos, as tangerinas apanhadas da árvore e descascadas em andamento e que impregnam tudo à sua volta com aquele aroma cítrico intenso, ou a lenha a crepitar na lareira ao fim do dia.
Vou ser sincera. Os miúdos não ficaram agradados com a ideia de irmos na noite anterior à viagem, porque tinham coisas planeadas e tiveram de faltar (e eu até louvo o espírito de compromisso). Mas dias não são dias e tenho a certeza que no final do dia, o saldo foi bom. Participaram naquele ritual de bater com os paus na oliveira para fazer cair a maior quantidade de azeitonas possível. Ajudaram a recolher o pano. Separaram as azeitonas dos galhos e das ramagens maiores e ajudaram a encher as sacas para enviar para o lagar. O trabalho de ontem vai transformar-se em azeite. E isso não se aprende sentado na sala de aula. Aprende-se no contacto com a mãe natureza, arregaçando as mangas, sentindo o esforço de tirar da terra aquilo que ela nos dá. E o sentimento bom que fica depois do trabalho feito.


A pessoa está naquela altura do mês

17 de novembro de 2017

A pessoa enfardou dois donuts ao pequeno-almoço.
A pessoa depois queixa-se.

Vocês não perguntaram, mas eu respondo

15 de novembro de 2017

É do conhecimento geral que sou uma chorona inveterada.
Mas os filmes em que mais chorei na vida?
Estes:

Mais um ano em que se cumpre a tradição

15 de novembro de 2017

{pijamas de Natal da vertbaudet} ♥

p.s. desculpa, filho. prometo que é só mais este ano.

Pequenos apontamentos domésticos

13 de novembro de 2017

Pai tenta a todo o custo (muito mais do que eu, confesso) obrigá-los a comer laranja (e fruta no geral).
Se não controlamos a ingestão de fruta deles, das duas uma, ou não comem ou a coisa varia entre a banana e a maçã. Ora que isso não está ok.
Num desses fins de almoço maravilhosos o pai disse hoje-é-laranja-e-não-quero-refilices e o Gabriel, faz aquela cara de quem vai a um velório, porém  respira fundo, come e cala e ainda lança a farpa à irmã (nunca perde a oportunidade) come-isso-e-pronto-pá-não-sejas-bebé. A Diana, drama queen, já no auge da lamúria, com várias lágrimas de crocodilo a quererem rolar bochecha abaixo diz ao pai:
- não tenho a culpa que o espermatozóide que escolheste para mim não gostasse de laranja!
Concluímos portanto que ela é a vítima das fracas capacidades de escolha do pai quanto a espermatozóides (tanto espermatozóide amante de laranja...como é que ele foi capaz!). Apanhada nessa rede do destino reprodutivo, sem ter por onde fugir. Encurralada nessa tortura dos citrinos sem ter feito nada para o merecer.
Entretanto o pai saiu de casa para ir beber café e ela, com aquele olhar do gato das botas do Shreck, implora-me, sussurrando (porque sabe que eu sou mole nestas coisas):
- mãe, vá lá, o pai agora não está aqui, só me falta um quadradinho. Come tu!
Muito embora rindo por dentro, mantive-me firme (e quem conhece a peça sabe que ela implorou 3425 vezes, só para me extenuar) e disse-lhe que tinha de ser ela a comer.

Semana 45/52

13 de novembro de 2017

Esta foi a semana de ressaca. A semana para digerir tudo o que os olhos viram e o coração sentiu. Aquela semana agridoce. O tempo já refrescou um pouquinho em terras lusitanas. A chuva continua a ser um desejo por realizar e espero que não venha de rompante para estragar este solo, já tão fustigado. 
 Mas já abrimos a época da manta pelas pernas e da pantufa. Dos pratos de forno e do bolinho ao domingo à tarde. As manhãs e as noites já são de Outono à séria. 
 Que o Novembro seja doce e acolhedor e que o tempo passe devagar. Gosto tanto deste dias até ao Natal que é uma pena quando passa a correr.

Presente situação

9 de novembro de 2017

Comprámos 3 pacotes de bolachas na terça-feira. Ontem à noite já não havia nenhum.
As tabletes de chocolate desaparecem sem que lhes consigamos sentir o cheiro.
O pão é devorado à velocidade da luz. 
Se, ao jantar (ou almoço), não houver dose extra para repetir levamos com aquele olhar entre o desespero e a incredulidade "como, não há mais?"

Ode aos meus pais

7 de novembro de 2017

o·de 

substantivo feminino

1. [Antigo] Poesia própria para canto.

2. Composição poética, laudativa ou amorosa, dividida em estrofes simétricas.

Não, não vou escrever um poema, mas é de certa forma poética, laudativa e amorosa
a gratidão que sinto por os ter na minha vida e na vida dos meus filhos.
Estes nossos 6 dias de passeio a dois, em tempo de aulas, só foram possíveis porque eles saíram do conforto da casa deles e vieram para a nossa, para cuidar dos netos e acautelar as rotinas.
E não só... sou agora a feliz detentora de um fogão meticulosamente limpo e de duas casas de banho implacavelmente esfregadas. 
Não herdei esta veia para fada do lar, lamentavelmente.
Herdei outras coisas, de ambos, que davam outro post. 
Mas o que queria mesmo dizer é que, de todas as riquezas que podia ter, tenho a melhor de todas. A minha família. A minha família imperfeita.
E este amor, que sinto racional e isento e não totalmente toldado pela emoção de se ser simplesmente avô, ou de ter simplesmente netos, é o que eu espero um dia poder oferecer aos filhos dos meus filhos.
Com todos os defeitos que têm (temos todos), são preciosos para mim, para nós.
Sei que veem os meus filhos como são. Com o bom e mau. E amam-nos como eu. O pacote total. Haja o que houver.

{também sou grata pela maionese caseira que está a refrescar no meu frigorífico ♥}

Florença ♥

7 de novembro de 2017

No sábado de manhã, a alvorada foi de madrugada. Às 5:45 já estávamos a apanhar o comboio para Florença. A viagem demora cerca de hora e meia. Comprei os bilhetes ainda em Portugal, online. Super pacífico. Ficámos alojados mesmo no centro, e nesse aspeto, foi bem melhor do quem em Roma. Íamos para todo o lado sem nos afastarmos muito de "casa". 
Gostei muito, muito de Florença. Apesar de haver muitos turistas nas ruas (perdi a conta aos grupos de chineses que ali andavam, em Roma igual) a cidade é mais próxima das pessoas. A Piazza del Duomo é coroada por aquela Basílica lindíssima. As ruas são pequenas, estreitas, empedradas e ladeadas por pequenos restaurantes, cafés, lojas, todos decorados de forma acolhedora e original. As esplanadas nas muitas praças. Acho mesmo que Itália é um conjunto de Piazzas.
O rio atravessa a cidade e há várias pontes a ligar as duas margens. Claro que a Ponte Vecchio é a jóia da coroa. Já sabia que ia ficar apaixonada e fiquei. Atravessámos para o outro lado e subimos uma escadaria imensamente íngreme até à Piazza Michelangelo. Mas valeu a pena. A vista é soberba.  
No domingo, foi um dia perdido. O temporal foi feroz todo o dia. Chuva non-stop, relâmpagos e trovoada. Saímos para tomar o pequeno-almoço e depois só voltámos a sair para jantar. O dia foi salvo quando entrámos nas premissas do Palazzo Vecchio e quatro almas talentosas tocavam os seus instrumentos de forma magistral. A acústica daqueles arcos e colunas era perfeita e a música comovente. Trouxe Florença no coração. ♥ {e deem-me todo o queijo pecorino do mundo com mel, azeite e nozes, terei ancas ainda mais anafadas, mas serei infinitamente feliz}




{estátua de João Batista que achei muito próxima da descrição bíblica, o beijinho dos namorados foi bónus)

(adenda: o melhor chocolate quente bebe-se aqui, no Dondino. de nada.)

Roma ♥

7 de novembro de 2017

Novembro chegou, e com ele trouxe o momento de desfrutar da minha prenda de aniversário.
Partimos no dia 1, feriado, e o voo atrasou 2 horas por conta do nevoeiro cerrado que se fazia sentir em Lisboa nesse dia.
Um bocadinho frustrados por perder todo o dia, chegámos a Roma ao fim da tarde. Às 17h30 já era noite escura. Ainda assim, cheios de vontade de explorar, lá fomos à descoberta.
O metro de lá é uma sombra do nosso. Só há duas linhas e nenhuma delas passa pelo meio da cidade, calculo que para não correrem o risco de danificar o subsolo sob todas aquelas ruínas históricas. Então o verbo foi mesmo andar, andar, andar. Fomos de metro até à Piazza del Popolo. Seguimos a pé até à Piazza di Spagna, comemos umas castanhas assadas e ao virar uma esquina absolutamente comum demos de caras com a Fontana di Trevi. A pessoa até fica sem ar de tão despreparada que está para contemplar tal obra de arte.
Passámos pelo Panteão e pelo Templo de Adriano e por fim, com a barriga a dar horas, parámos num dos inúmeros restaurantes de rua, amorosos e acolhedores para saborear uma pasta. O ambiente nas ruas é animado e o aroma é de dar fome, mesmo.
Já cansados, percorremos o caminho até à estação de metro do Coliseu, para regressar ao nosso quarto, perto da Estação Termini. E que visão...o monumento em honra de Vitório Emanuel, primeiro rei de Itália, é de um portento inexplicável. Colocar um carro puxado a cavalos, conduzido por homens com asas e de ar heróico no topo de qualquer edifício é meio caminho andado para imprimir no observador um espírito de deslumbramento e temor. 
E depois, mesmo ao fim da mesma avenida, revelando os seus contornos à medida que avançamos, ei-lo, o Coliseu.
Não vou ser exaustiva, para não aborrecer quem lê, mas gostámos muito da zona de Trastevere, pitoresca e casual. O caminho ao longo do rio Tevere é maravilhoso, sob as árvores a mudar a cor das folhas, inclinadas perante as margens do rio. A Praça de S. Pedro, e todos aqueles edifícios à volta é, também ela, uma zona grandiosa. Nesse dia apanhámos uma bela duma chuvinha. Mas depois da chuva parar, tudo ficou mais bonito.
E Roma é isto. Um colosso. 







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