Despesas inesperadas. Quando menos precisamos ou podemos, lá aparecem elas. O nosso carro está moribundo. Pois...
Ontem fui à Zara trocar uma camisola que deram à Diana pelo seu aniversário e tive que fazer um esforço estóico para não comprar um monte coisas. - e esta saia de tule com estrelinhas brilhantes, mãe! Gosto tanto! Mas consegui. Saí de lá, quase de olhos fechados, apenas com o saco da troca.
Queria tanto poder comprar roupa nova para mim...nem olhei.
Queria que o meu ordenado voltasse a ser o que era em 2012. Queria deixar de receber os subsídios em duodécimos, porque é o mesmo que não ter subsídio nenhum.
E o fim de semana que passou a correr. E amanhã começa o nosso fado outra vez.
Acordar cedo, beijar as bochechas quentes dos filhos antes de sair e deixar a rotina matinal para o pai. Metro, comboio, metro. E contar as horas para regressar, fazer o jantar, apanhar roupa, ou não. Esperar que venham dos treinos. Ordens para banhos. Desliga a água, que já estás molhada/o! Pára com a cantoria e passa-te por água que já estás aí há que tempos! O jantar está na mesa! Calça as pantufas que já não está tempo para andares descalça/o! Comer. Preparar as roupas para o dia seguinte. Com sorte, ainda ler uma história aos miúdos antes de irem dormir.
Meanwhile, ninguém está doente, temos o que comer e onde dormir e os miúdos vão à escola e participam nos passeios e andam agasalhados e têm sapatos para calçar, por isso...acho que temos sempre que contar as bênçãos que Deus nos dá, para quantificarmos a imensa gratidão por tudo o que temos.
Para não variar, já começo a contar os dias para as mini férias de Natal.
Fica o meu lema, para os dias em que me sinto mais desencorajada. ☺