Irmãos

3 de março de 2009

Podia fazer uma dissertação gigantesca, recheada de muitas teorias e situações do dia-a-dia.
É impressionante. Tudo. Estão sistematicamente a negociar. Ele, principalmente. Nenhum quer ficar prejudicado e ela é difícil de enganar (convencer).
Eu sou a mais velha. Eu sei como é. A minha irmã resistia, mas até se levava bem. Nada que um bom paleio não resolvesse.
Ele vai amargá-las para conseguir levar a água ao moinho dele.
Amam-se. Disso não tenho dúvidas. O que estão a partilhar (e tudo o que ainda está para vir) vai fortalecer os laços que os unem. Não há nada que se lhe possa comparar.
Não passam um sem o outro, mas há momentos em que sinto tanta tensão que, se eu não interferisse, havia feridos.
Quando se entendem é um gosto ver.
Já o contrário dá-me ânsias. Sou demasiado impaciente para tolerar gritos, apertões e chegas-para-lá.
Quando ele é mais bruto com ela, ela chora, mas se vê que o repreendemos mais duramente vejo-lhe o olhar de aflição por ele.
É um amor agri-doce, este dos irmãos. Mas é tão bonito...

9 comentários:

  1. :)))
    é tão bom ter irmãos, é tão bom crescer assim!
    Beijinhos

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  2. É mesmo tão bonito. E o mais bonito de tudo é saber que esse amor é eterno. Eu já nos 30 e a minha mana nos 40 damo-nos provas diárias disso mesmo, de que não sabemos viver uma sem a outra. Um beijo grande.

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  3. Eu tb começo a sentir isso na pele!

    Beijocas linda

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  4. Os meus nunca saíram feridos, pq o meu n bate na irmã, ralha com ela mas n lhe bate, mas tb ralham imenso e berram e o raio, às vezes parece que a minha cabeça vai explodir. mas como te disse no comentário anterior agora estão bem melhores e são mts os momentos em que se entendem.

    Beijos

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  5. Adorei este teu texto, pronto.

    Luz

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